Para viver intensamente. (Editando)

64 Sixty Four

Pouco após Lissa sair Peter veio ao meu encontro, ele estava sorridente pelo fato do time ter ganhado, assim que foi se aproximando sua expressão mudou para preocupado.
— Aconteceu alguma coisa Lara Jena, você está com essa cara. — Ele fala apontando para meu rosto.
Me mantenho em silêncio por um tempo.
— Lissa quer que eu fique cobrindo o Halloween, mas permaneça na sala do jornal.
— Durante a festa ? Mas, mas . — Ele parou respirou e me olhou novamente. — Vou estar ao seu lado, se for ficar a noite inteira lá, estarei com você.
Meus olhos estão ali em felicidade por ele ser quem é, mas estou triste nosso primeiro Halloween aqui na UVA, fizemos planos, que já foram adiados no primeiro ano, e agora novamente.
— Você entende não é? Sei lá e meu futuro, estou começando a dar um passo, para o que seja o futuro.
— Se você estiver feliz, e onde você estiver eu estarei ali.
Aqui está a questão, não estou feliz, quer dizer estou  feliz com muitas coisas, mas tem algo errado, achei que eu faria mais coisas no jornal, quer dizer até a minha ideia, não era mais minha. Peter me interrompe os pensamentos.
— Vamos você precisa se distrair, mas antes preciso falar com meu treinador, ele vai estar com o reitor. Vamos lá, me disseram que a sala dele, tem todos as coisas estranha que você gosta.
— Ei não tenho um gosto estranho.
— So um pouco, a biblioteca fica ao lado, então acho que vai se divertir.
— Provavelmente.
Gosto como Peter me deixa ele, esse jeito dele descontraído, não quero que ele perca esse jeito de menino, sei que se eu falar, ele vai me dá um sermão que já é um homem, mas gosto do jeito dele de "leva na boa", mesmo irritante me ajuda a sair da minha bolha.
Enquanto ele estava na reunião, fui dar uma olhada na biblioteca, tem alguns livros novos na minha lista, e seria ótimo, que eles estivessem aqui também. No caminho da biblioteca, esparro quase por acidente no Prof Ranscrover, e deixo os livros dele cair no chão.
— Perdão professor, me desculpe, eu pego sua coisas.
— Que isso, você não é a primeira aluna a esperar em mim distraída.
Sinto meu rosto todo pegar fogo e só aceno que sim com a cabeça.
— Posso saber o motivo dessa desatenção? E também. — Ele olhou o relógio. — Essa hora por aqui ? Por favor não está implorando nota, nem prensando nenhum professor na parede por notícias certo.
Dou uma risada sem graça.
— Não mesmo, eu só estou acompanhando meu namorado. — Aponto para a sala. — Numa reunião com o treinador.
— Ele e atleta ? — Ele faz um cara engraçada.
Fico um pouco confusa, acho que eu falei para ele sobre Peter, mas também, imagina quantas informações de alunos, então dou o relatório.
— Sim, o melhor, joga Lacross, na verdade estamos juntos desde o colégio.
Ele ergue as sobrancelhas e que droga Lara Jean, qual a necessidade dessa informação.
— Hum está explicado. E qual o nome dele?
— Peter. Peter Kavinsky.
Ele aberta os olhos, e fica pensativo, mas eu antes de pensar já estou perguntando.
— Me desculpa, mas o que está explicado, e tem alguma coisas em relação a ele.
Ele vem me conduzindo a sala dele, com os livros debaixo de um braço e a outra mãos coçando a cabeça na resposta.
— Não me leve a mal, e muito difícil ver pessoas de mundos opostos juntos, quer dizer, os atletas, líderes de torcidas e mais, não são de frequentar, como posso dizer, bibliotecas, salas de estudos, e além do mais, estão em todas as festas. Então, vocês parecem ser de mundos opostos, mas tem uma história.
— Sim, parece que todos pensam assim, mas o Peter e bem diferente, até vai ficar comigo amanhã, na redação, provavelmente não vamos ficar em nenhuma festa e vou finalizar a matéria.
Ele me olha como se eu estivesse louca.
— Fazer o que amanha ? Matéria ?
— Sim, não tem que ficar uma pessoa e...
Percebo que ele não tem a mínima ideia do que estou falando e começo a parar de falar.
— Me explica essa história.
Contém que a Lissa me pediu, (mas não disse o nome dela) e alegando que todo ano, escolhem uma pessoa diferente. Ele me ouviu se encostando na cadeira e cruzando os dedos na frente do corpo, com o rosto horrorizado.
— Acho que.. bom.. , acho que alguém, como poderia dizer, e... está tentando, e eu espero de verdade que, queria pregar uma peça em você, por algum motivo. Não permitimos estagiários ficarem depois do horário, e nem nos finais de semana, e quando tem evento desse tamanho, ninguém trabalha.
Fico olhando ele praticamente como estátua, como ela pode fazer isso comigo, ou o que ela quer fazendo isso comigo.
Ele insiste várias vezes para que eu entregue a pessoa que fez isso, mas eu peço várias vezes que não, quero descobri o motivo por trás disso, ele concorda comigo e antes de nós despedir ele me olha com um olhar paternal.
— Eu sabia que minha intuição estava certa sobre você, mas vou precisar me aproximar mais do jornal.
Eu saio pálida, congelada, e frustrada, saio andando que até me esqueço o que estava fazendo, e que estava esperando o Peter, a sorte que ele saiu logo atrás e me viu e foi me encontrar.
— Onde você estava ? E de novo, o que aconteceu, você está com essa cara.
Me encosto respiro um pouco e conto para ele a conversa com o prof e tudo. Peter só fica ali me ouvindo falar, e cada vez mais seu rosto fica vermelho e as expressão de raiva.
— Ela é louca isso sim, vamos, precisamos tirar essa história a limpa com ela. — E tenta me puxar, para eu acompanhar.
— Não Peter não quero.
— Ela está de fazendo mal, olha o que ela está aprontando com você, e está te deixando assim, e não gosto, melhor ODEIO que fazer isso com você e te tratam assim.
Fico ali em silêncio pensando nas motivações dela, e no que Peter está me falando. Então bem baixinho eu consigo falar.
— Eu preciso aprender a me defender. — Levanto os olhos pra ele é o abraço bem forte. — Eu amo esse lado seu super protetor comigo, que me defende até as últimas consequências, mas eu preciso começar a encarar meus desafios. Aliás e praticamente a vida adulta.
Ele respirou, seu rosto ficou leve, e encostou a testa na minha e fechou os olhos, ficamos assim alguns segundo.
— O que você quer fazer ?
— Nada.
Ele franziu a testa e me olhou de lado.
— Só quero aproveitar, e curtir nosso primeiro Halloween na universidade juntos, tudo bem que foi um depois do que programamos, mas estamos aqui.
Me estico, fico nas pontas dos pés e passo os braços pelo pescoço dele, e dou um beijo nele.
— Só quero aproveitar você.