Assim que as aulas acabaram fomos para NY encontrar Lucas e para eu fazer a entrevista na editora que ele me indicou.
— Tem certeza que não quer que eu dirija um pouco Peter?
— Meu tornozelo já está melhor, se doer eu prometo que eu paro. E falta pouco agora.
— Sabe o que eu estou mais empolgada nessa viagem?
Ele me olha curioso, esperando eu falar.
— Poder fazer o que quiser, sem dar satisfação, a última vez viemos com a escola e foi legal mas...
— Vamos sair à noite da cidade, ver aquela peça que você fala direto. — Ele me olha em dúvida na hora. — Ainda passa não é?
— Hamilton ? Passa sim. — Começo bater palmas de animação. — Você iria comigo?
— Claro que sim, se te fizer feliz.
— Obrigada Peter! Isso aí continue sempre assim.
Ele ri de deboche.
— E você quer fazer o que? Quando cogitamos fugir aquele dia o que você queria mesmo fazer?
— De tudo. — Ele abre um sorriso.
— Assim não vale, não vamos ficar muito tempo, vai me fala, por favor.
— Tá Covey. Hum .. deixa eu ver, assisti um show de comédia, ir ouvir música ao vivo.
— Aposto que Lucas sabe de bons lugares.
Quando estamos já na cidade a poucos minutos de onde vamos encontrar Lucas e no hotel que iremos ficar, meu coração dá um salto, e aperto a mão do Peter que está sobre minha perna.
— Tudo bem Lara Jean ? Aconteceu alguma coisa?
Olho assustada.
— E se eles quiserem que eu me mude para cá? O que eu vou fazer? E a universidade, e ... nós?
Começa a ficar difícil para respirar, estou nervosa, não consigo pensar, Peter está tentando me acalmar, mas não consigo.
— Calma, um passo de cada vez, e sua primeira entrevista. E mantenha a calma Lara Jean, vai ser uma experiência.
Ele tem razão, mas ainda estou parecendo que vou explodir por dentro.**************
Encontramos Lucas numa cafeteria, estou contente por ele. Olhando ele ali sentado, combina tanto com esse lugar, parede que nasceu para viver aqui.
— Lara Jean !!!!! — Ele dá um salto animado e me abraça. — Peter, como estão?
— Bem ... nervosa.— Lucas me interrompe.
— Eu planejei várias coisas, lugares e vocês vai ter que ir. — Eu e Peter nos olhando. — Não esquenta eu sei, bom eu acho que sei o que gostam, o primeiro e Hamilton.
Estou festejando, com ele. E conversamos mais um pouco ali, e ele nos contando do seus panos, os emprego, e tenho mais certeza, que Lucas está no seu lugar de direito. E vamos para o hotel.
O musical é melhor do que eu imaginei, no final estou com lágrimas de emoção e empolgação, e Peter fica me olhando rindo do meu jeito "peculiar".
Como chegamos no final de semana e minha entrevista era na segunda, aproveitamos muito NY, e foi muito divertido. Me surpreendendo, na Virgínia não temos tudo isso aqui. Parece que ninguém dorme nessa cidade, tudo parece até mágica.**************
Estou muito nervosa, minhas mãos estou suando, quando paro enfrente ao prédio enorme, típico de Nova York, parece que vou desmaiar. Lucas entra comigo, Peter não poderia e disse que me buscaria na hora que eu saísse.
— Você consegue Lara Jean.
— Lucas estou ... com medo.
Ele mal completou a frase e já estava eu ali entrando, pegando crachá, assinando meu nome, e me levando a direção da salas.
Tenho pelo menos cinco minutos para respirar antes que começar a ter todas as perguntas.
Quem me entrevista é uma mulher de meia idade, com cabelos curto escuro, e com um óculos charmosos. Ela me pergunta sobre mina vida acadêmica, sobre meus projetos, e apresento a ela, além dos meus trabalhos na UVA, também algumas história e textos que escrevi esses dias. Ela fica bem curiosa sobre a história da minha mãe, por que estou dedicando um tempo em um tipo de manuscrito. Falo bastante nessa parte, e preciso ligar algumas vezes meus olhos. Ela parece interessada em mim, pergunta sobre o Peter, e como nosso relacionamento é, e aí veio a pergunta, que eu estava com medo.
— Você mudaria para NY?
Levo alguns segundos para processar a resposta.
— Bom, estou no último ano da faculdade, eu mudaria, mas não sei como seria sabe a transferência.
— Não, não agora. — Ela solta um riso que acho eu acho que tem um som agradável. — Essa vaga é para trabalhar por enquanto em pequenas editoras, que compramos, em cidades pequenas sabe.
Solto um suspiro aliviado.
Estou tão empolgada que não consigo me aguentar, não vejo a hora de falar com Peter e aliviar ele, que ainda ficarei na cidade. Bem, ela disse por enquanto, mas nunca se sabe, essa parte eu deixo para depois.
Ele já está me esperando na porta, e estou radiante, mas no rosto dele tem uma preocupação, quando ele me vê dá um sorriso forçado.
— Me conte como você foi extraordinária?
— Foi bom. — Não consigo esconder o sorriso que se abre. — Aí gostei tanto de toda essa emoção.
Abro os braços e dou um giro de alegria.
— Eles contrataram você ?
— Bem ainda não, vão me responder até o final da semana.
— E você vai aceitar? — Seus olhos não estão tão brilhantes e tem uma preocupação escondida ali.
— Provavelmente, tem um bom salário, vou dar início a minha carreira, e além. — Ele está de cabeça baixa. — O que foi? Aconteceu algumas coisa?
Ele solta um suspiro pesado e angustiado.
— Me ligarem da empresa do Simon, e me ofereceram uma vaga...
— Peter isso é de mais, parabém. — Para na frente dele e dou um abraço, mas ele não corresponde muito. — O que aconteceu? Não está feliz? Não era isso que queria?
Desde que Peter se machucou, parou de jogar, e foi a deixa pare ele achar algo que queira fazer. E ele não pretende voltar nesse último ano. Mas como provavelmente vai perder a bolsa de estudos, precisa de um emprego para pagar.
— Estou .. mas, como você vai vir para NY, eu vou vir com você, então preciso procurar algo aqui.
— Quem disse que eu vou vir para cá? — Ele me olha desentendido. — A vaga e perto da UVA quase em Richmond.
Ele para joga a cabeça para trás e põe a mão no coração.
— Você me mata assim Covey.
— Você iria vir para cá comigo? — Eu inclino a cabeça e fico observando ele.
— Mas é óbvio que eu viria. Covey, qual é? Onde você for eu vou. — Ele pisca para mim. — Já não disse que sou seu?
E o abraço e beijo ali numa esquina qualquer em Nova York. Sabe aqueles beijos de cinema? Pois é assim que eu tenho certeza que é, ele me dá um inclinada para o lado e me sinto em musical. Ah como aqui tudo é mágico.**********
Peter aceitou o emprego de meio período na empresa de análise de dados que Simon trabalha, então voltamos antes para Virginia, por que ele já iria começar na mesma semana, lógico que os planos de vivem de férias, foram postergadas.
Estou ansiosa e nervosa com a resposta da editora, que já se passaram um pouco mais de uma semana.
Resolvi dar uma organizado nas minhas coisas, e me livrar de outras, preciso passar o tempo. E como nosso última ano, quando nós mudar, seja para onde for, não quero ter um caminhão de mudanças, mesmo que eu volte para a casa do meu pai.
No meio de tudo, encontro o anel que a Stormy me deu, fico ali olhando ele e sorrindo.
"Ah Stormy, acho que você estaria feliz comigo".
Na mesma hora tenho um pensamento maluco.
Sem prensar muito pego o carro e vou até Belleview, e encontro a Janette. Ela se surpreendeu com a minha visita, mas não tenho muito tempo.
— Quero escrever as memórias da Stormy, você guardou algumas das coisas dela?
— O neto dela veio buscar querida. Mas eu tenho algumas coisas aqui.
Ela me trás uma caixa com algumas coisas da Stormy.
— Mas você sabe que vai ter que pedir autorização para a família.
Não pensei nisso.
Vou buscar Peter no trabalho, ele está tão empolgado que fico orgulhosa dele.
— Por que está com essa cara de derrota.
Conto para ele a ideia da Stormy, ele se empolga, acho que é um bom tributo a ela, e uma boa distração para mim. Mas quando falo que teria que pegar autorização de John Ambrose McClarem, ele fica um pouco sério.
— Se é por questão da sua profissão, vamos então pedir para ele.
— Vamos é? Depois de tanto tempo, você ainda tem ciúmes dele?
Ele me olha com cara feia.
— Ele "quase", levou você duas vezes, não quero esperar a terceira.
Tiro sarro dele por alguns minutos, e começo a escrever algumas coisas da história, e também como falar com John.
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Para viver intensamente. (Editando)
FanfictionQuando Lara Jean e Peter entram na universidade, se deparam com o amor a distância, a saudade e o amadurecimento dos dois como um casal e engrenando na vida adulta. Eles querem viver intensamente tudo.