87 Eighty Seven

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Hoje é dia de ação de graças, estou preparando dois pratos, um para Peter levar para a casa da mãe e o outro, eu vou levar para a casa do meu pai. Esse ano vamos passar separados, bom, não é o primeiro, mas cada ano o sentimento e ainda mais difícil, sinto que uma parte minha sempre está faltando na mesa.
— Você está aí? — Peter passa as mãos pelo meu rosto, para chamar minha atenção.
— Oi desculpa, estava pensando.
— Percebi, te chamei várias vezes.
— O que você disse mesmo?
— Onde está minha calça, aquela você comprou para eu usar hoje.
— Está na sua gaveta.
— Não achei. — Ele faz beicinho. — Me ajuda.
Reviro os olhos e vou ajudar ele a procurar, que está exatamente no lugar que eu disse, e entrego para ele, fazendo cara feia.
— O que seria de mim sem você. — Ele me abraça e me beija.
— Preciso terminar já está ficando tarde.
— Deixo isso para lá. — Ele me segura, e vai me beijando. — Você quer que eu sei.
— Eu quero o que? — Falo para provocar ele.
Ele me afasta, me encara com quem diz você sabe.
Mas vamos nos atrasar, e você sabe ...
— Vem Covey.
Ele me pega no colo, e me deita na cama, e lentamente, vai tirando minha blusa, depois puxa minha saia. Ele ajeita o corpo ao meu lado e vem abrindo meu sutiã.
— Se vamos transar mesmo, eu quero estar no controle.
Seguro ele na cama e me ajeito em cima dele, que me olha com expectativas.
— Mas no início você não vai poder me tocar.
— Como assim?
— Você vai ter que se controlar, eu vou poder tocar seu corpo e o meu, e você por enquanto só vai me olhar.
Ele abre um sorriso e levanta as mãos em sinal de rendição. Eu começo a beijar o corpo dele, e vou passando as mãos pelo corpo dele até encontrar meu corpo sentado no colo dele. E começo a passar minhas mãos pelas lateral do meu corpo. Os olhos dele estão vidrados em mim, quando chego no meu seio, ele suspira, solta um gemido e levanta as mãos para tocar.
— O que eu disse, sem me tocar.
— Lara Jean, vai, você está me matando.
Solto um sorriso de satisfação e continuo, seus olhos parecem que vão saltar, ele está se contorcendo todo o corpo.
— Você gosta disso? — Faço igual o que ele gosta de fazer com o meu seio.
— Por favor ...
Eu nem terminei de falar que ele estava liberado, e numa velocidade ele me agarra e me gira na cama e me coloca por baixo dele. Acho que eu deixei ele, bem, não só ele, nos dois muito excitados, por que essa foi diferente.
Estamos deitados lado a lado na cama, recuperando o fôlego, nossa respiração está ofegante, parece que corremos uma maratona. Ele está me olhando surpreso.
— Com quem você está aprendendo essas coisas.
Estou me levantando para me trocar, e não respondo só dou de ombros.
Ele dá um salto e me puxa para olhar para ele, seus olhos estão cheios de curiosidade.
— Você gostou.
— Eu adorei, mas estou curioso.
— A verdade, eu li em um livro de romance da minha nova autora favorita Júlia Quinn, e em um deles a protagonista toma o controle e faz umas coisas parecida assim. Então eu quis tentar. O que você achou?
— Eu na verdade, gosto do contato, de tocar em você, te sentir, mas a expectativa. — Ele abre um sorriso que preenche todo o rosto de menino bonito dele. — Tenho que assumir, deu um toque a mais, e ver você daquele jeito. — Ele solta um assovio.
— Chega não vamos mais falar sobre isso.
Saio andando e ele vem protestando atrás de mim.
— Espera aí, foi você que começou.
Tenho certeza que estou vermelha.
— Mas agora vou encontrar minha família, aí como vou abraçar e ver minha avó, depois de tudo isso.
Peter está rindo da minha cara de desespero.
— Estou falando sério, eu, eu ..
— Você é uma mulher adulta, muito sensual e muito sexy, e com um homem louco por você, que deseja você, o seu corpo. Não tem do que se envergonhar.
Fico na ponta do pé para dar um beijo na bochecha dele e passo meus braços pelo pescoço dele.
— Agora vamos, estamos atrasados.
— Não gosto de passar ação de graças longe de você. Quem sabe no próximo ano. — Ele fala sonhando. — Não faremos na nossa casa?
— Precisaríamos de uma casa enorme para caber toda nossa família.
— Estraga prazeres. Mas também não sabemos o que vai acontecer. Vamos, minha mãe já está me ligando.

                            ***************
Ocorre tudo como manda na ação de graças, a mãe de papai não veio, mas minha avó materna veio, ela sempre está presente. Ela e Trina estão se dando muito bem, lógico que ela ainda acha que a Trina é tagarela, ela disse que somos iguais.
Estamos comendo papai falou sobre cancelar as férias de natal por que a Margot não vai poder vir.
— Mas não é por que a Margot não vem, que não podemos comemorar.
— Kitty tem razão pai, a viagem do ano passado foi divertida.
— Ou podemos ir para algum lugar que esteja calor  também. — Trina ama o verão.
— Podemos ver.
Você me olha na hora e fala.
— Você quando vai casar? Ou vai viver assim desse jeito?
Como uma sincronia, eu engasgo com a comida e papai que estava bebendo sua cerveja, engasga com ele, e voa uma parte para fora.
— Lara Jean é muito nova para casar.
— Dan. — Trina fala encarando ele.
— Não estamos noivos vovó, e ainda preciso terminar os estudos.
— Achei que ele já havia feito o pedido.
Para provocar a vovó e meu pai também eu falo de um jeito travessa.
— A Sra. sabe de alguma coisa e ainda não me contou.
— Pare de ser enxerida. — ele me dá um sorriso que me lembra o da minha mãe. — Você vai fazer mestrado querida.
Não havia pensando nisso ainda, pensei em poucas coisas para depois que a faculdade terminar.
— Não sei, talvez.
— Você vai ter tempo para realizar tudo o que você quiser. Ainda e nova.
Ela me diz como um conselho. Mas agora estou pensando na minha mãe, meu pai disse que ela não se arrepende de ter começado a família, e faria o mestrado dela, só não teve tempo.
Peter veio me buscar, lógico que minha família o fez entrar para paparicar ele, mas já estamos voltando e estou em silêncio no carro.
— Aconteceu alguma coisa? — Ele levanta a sobrancelha. — Está muito quieta.
Balanço a começa que não. E ele continua puxando assunto.
— Meu pai passou hoje lá na casa da minha mãe, foi estranho, mas ele e Owen estão se dando bem.
— Que bom Peter ...
ficamos em silêncio um tempo.
— Minha avó veio questionar quando vamos casar.
— Ela o que? — Ele me olha engraçado.
— Perguntou quando vamos casar e eu disse que não estamos nem noivos ainda. — Ele parece incomodado, se ajeita no banco. — Ela também me perguntou se eu vou fazer algum mestrado depois que acabar a faculdade.
— Você vai? Nunca falamos sobre os planos depois de terminar a faculdade certo?
— Não havia pensando direito até agora.
— Então vamos pensar. É isso que está te incomodando?
— Um pouco, talvez. Acho que eu estava pensando na minha mãe, ela queria fazer o mestrado, mas aí a família cresceu e no mês que ela iria começar o mestrado dela, infelizmente ela morreu.
Peter permanece em silêncio, eu vejo ele engolir em seco, mas segura a minha mão e aperta firme.
— Vamos fazer tudo o que você queira fazer, e no tempo que você quiser fazer. Vamos começar a procurar o mestrado.
— Mas, e quanto a nós?
— O que você quer dizer? — Ele está sorrindo, sabe o que eu quero dizer, mas está me forçando a falar.
— Estamos morando juntos, vamos continuar morando juntos depois, mas vamos nos casar? — falo baixinho.
— Você quer casar comigo Covey?
— Isso é um pedido?
— Ainda não, não o oficial.
— Então no vou responder.
Ele solta um suspiro.
— Já pensei em pedir sua mão diversas vezes, em vários momentos, mas fiquei com medo. De você dizer não.
— Por que eu diria não? Por que não tenta?
— Agora? Aqui?
Faço que sim com cabeça e fico ali com expectativas virada para ele, ele meche no bolso da calça e estou observando.
— Não, não vou fazer aqui, você merece o momento perfeito, com tudo o que tem direito.
Solto um ar de frustração.
Ele segura a minha mão, entrelaça nossos dedos, e dá um beijo, e me dá um olhar meloso.
— Quero surpreender você!
Me inclino para ele e só consigo retribuir o olhar por que é assim que me sinto também.
— Você sempre me surpreende.

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Quero agradecer o incentivo de vocês, obrigada!!!!!!
Vocês são as melhores!!!! 😍😍😍😍😍😍

Para viver intensamente. (Editando)Onde histórias criam vida. Descubra agora