103 One hundred Three

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Com a gravidez Peter entrou no modo super proteção comigo, acho que se ele pudesse me carregava no colo para todo os lugares, ele está ainda mais atencioso, especialmente com o bebê, ele  conversa com a minha barriga, e também a alisa, quase o tempo todo. Ele me acompanha em toda consulta e exames e segue o que a médica diz a  risca. Decidimos guardar em segredo até passar as doze semanas, um pouco difícil no trabalho já que os enjoos são diários.
Quando acordo, ele está com o café na cama, sentado na beira da cama me olhando. Eu abro os olhos, dou um bocejo e me espreguiço.
— Vou ficar mal acostumada com esse tratamento.
— Ei ! Eu sempre trouxe café para você. — Ele protesta.
— Tudo bem vai. — Irrito ele. — Mas você está me mimando muito mais agora.— Como um pedaço da panqueca.
Ele vem perto me dá um beijo e fica com os olhos grudados no meu sorrindo.
Estou no banho quando Peter entra no banheiro, o observo e ele entra comigo no banho.
— Peter estou atrasada não posso demorar. — Ele me abraça.
— Não vou te atrasar. — coloca a mão na minha barriga. Dá um pulo e me vira para ficarmos de frente. — Meu Deus, olha como sua barriga já cresceu. — Ele está com os olhos arregalados e me segurando.
— Não é? — Ficamos nos dois rindo iguais dois bobos.
— Oi bebê ai de dentro, você já está querendo dar as caras?
— Você é bobo Peter! — Sorrio. — Vai falar com a minha barriga a gravidez inteira?
— Mas é óbvio, todos os dias, bom dia, boa tarde e boa noite. — Dou um empurrão nele, que me puxa me segura e me beija. —
A tarefa de escolher roupa está ficando difícil, preciso de roupas folgadas para esconder a barriga que já está começando a aparecer, não quero contar ainda no trabalho, quero esperar mais um pouco, e além da barriga meus peitos resolveram também aparecer. Coloquei uma blusa de botões e fiquei olhando como estava, Peter entra no quarto na hora, para e olha duas vezes com a testa franzida.
— Olha o que resolveu aparecer junto com a barriga, peitos de gravidez.
— Estou vendo. — Ele dá um suspiro, ergue as sobrancelhas. — Sabe que amo seu corpo do jeito que é, mas está ual em, mereço ver um pouco não de perto eles não acha?
— Peter acabamos de transar no banheiro.
— Você que começou. — Ele está me beijando no pescoço e descendo para minha clavícula. — E quero lembrar a mocinha — Sem tirar os lábios da minha pele. — Você que está com os hormônios todos a flor da pele, e está atrás de mim sempre.
— E você gosta não é? — Falo sorrindo.
— As suas ordens, tudo que minha garota quiser.
Na mesma noite saímos com Jenna e Simon, eu também não contei para minha amiga. Peter decidiu não pedir nada alcoólico para me acompanhar, e não queria que comesse porcaria, mas falei que era para disfarçar, mas estava com vontade de comer queijo quente e batata frita.
Estávamos conversando sobre os planos de casamento deles, ouvindo cada detalhe, e quando eu comecei a bocejar, outro sintoma da gravidez, o sono, parece agora que estou com sono e casando vinte e quatro horas.
Peter passou os braços pelo meu ombro e estou deitada no peito dele, e tento disfarçar os bocejos, quando ele me olha pisca para mim, e sem pensar duas vezes coloca a mão na minha barriga e diz:
— Vamos embora, vocês precisam descansar.
Sorrio para ele, e na mesma hora lembro dos nosso amigos do outro lado da mesa com os olhos arregalados.
— Vocês ... estão ... pera aí, você está, calma não consigo falar. — Ela balança as mãos e leva na boca.
— Grávidos. — Falamos juntos e nos olhamos.
— Isso é incrível Parabéns cara. — Simon se levanta e abraça Peter. — Você vai sei pai. — E começa a rir. — Sério isso é incrível, mas é engraçado, Peter Kavinsky vai ser pai, meu amigo de faculdade, bagunceiro e que as vezes não levava nada a sério.
— Obrigada por todo elogio. — Peter fala com sarcasmo.
— Amiga que notícia mega maravilhosa.— Ela pula e me abraça. — Minha amiga vai ser mamãe, e vou ser titia, já estou avisando que vou mimar muito. — Ela para me olha. — Quanto tempo você está?
— Estou completando quinze semanas.
— Por que não me contou antes? Estou pensando em todas as coisas que comemos e falando por ai, depois que nascer brigo com você. — Ela me dá um olhar de advertência. — Agora vamos te levar para casa. — Ele me segura pelo braço e saí andando comigo. — Eles pegam nossas coisas, e aí quero te perguntar tantas coisas, como você está, o que está sentindo, como descobriu, como Peter está reagindo, sua família ... aí muita coisa, mas primeiro, você disse que não queria agora. — Ela me olha tentando entender e dou risada.
— Nossa quantas perguntas, bem ... não planejamos, acidente não é a palavra certa, mas a melhor e nos descuidamos da proteção e aqui estamos agora. — Aponto para a minha barriga. — E Peter como posso dizer, sempre encantador, tenho sorte, e muito super protetor. E vou contar esse final de semana para a família.
Jenna passa os braços pelo meu ombro e me aperta, vamos para casa e conversamos mais tempo, minha amiga está tão empolgada quanto nós.

Para viver intensamente. (Editando)Onde histórias criam vida. Descubra agora