48 Forty Eight

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Acordei com uma baita dor de cabeça, olhei ao meu redor e estava sozinha, não vi Peter, nem Jenna, tento procurar meu celular para saber que horas são, e a porta se abre, puxo o lençol para me cobrir.
— Acordou, imagino que está com dor de cabeça.
— Nem fala está me matando. Onde estava Peter ?
— Fui buscar isso, toma come essa torrada e toma esse remédio para ajudar na ressaca.
Me sento na cama e tento comer, Peter se senta no ponta e fica me olhando sorrindo.
— Que foi que esta me olhando assim?
— Eu gosto de te olhar.
Dou de ombros e termino a torrada e me levanto para tomar banho. Preciso me arrumar logo por que combinei de tomar café com todas, nosso último café na UNC, até derramo um pouco de lágrimas, de gratidão por esse ano.
Ainda estou um pouco de ressaca, Peter fica rindo e me provocando durante todo o caminho até a cafeteria que marcamos, dizendo que estou me despedindo em grande estilo, dou alguns empurrões de brincadeira nele durante o trajeto, o que o faz rir mais ainda e me provocar mais.
— Uffa até que enfim resolveu acordar. Achei que eu precisaria te acordar com água fria. - Lucy me fala, e percebo que estamos bem.
— Desculpa pessoal.
— Desculpa você precisa pedir para Peter e eu.
— Por que ? O que eu fiz. - olho confusa para Jenna e Peter.
— Sério que você não lembra ? Qual sua última lembrança?
— Bom, vomitei um pouco, e acho que chorei, e dancei uma música linda que meu namorado lindo cantou. - falo olhando para ele com brilho de paixão. Volto para Jenna que está caindo na risada.
— Ganhei Peter, ela não lembra. Me paga - ela estende a mão. — Você vomitou no quarto e quis fugir, Peter limpou tudo, e com muito sacrifício convenceu você é colocou para dormi. Trocou até sua roupa para ficar confortável.
Fico olhando boca aberta, não sei se ela está inventando ou falando sério. Com as mãos na bochecha falo.
— Está brincando né? Eu não fiz tudo isso.
Peter me olha rindo, me puxa e me dá um beijo no topo da cabeça. Sinto que corei estou com vergonha, tadinho Peter fez tudo isso por mim.
— Me desculpe. - falo baixinho e envergonhada.
— Aí Lara Jean você é a melhor, vou sentir sua falta, na verdade mais do Peter que de você.
— A cara vou sentir sua falta também, valeu por tudo, mas vamos marcar umas visitas. - Peter falou segurando a mão do Will e puxando como se fossem bater o ombro.
— Pensando bem, acho que vou sentir mais falta do Peter também.
— Lily, sua traidora não acredito. - faço uma cara de quem esta magoada brincado, e eles gargalha.
— Will você é muito carinho e tudo, mas você ficava vendo o que o Peter fazia e ouvia as histórias e .. amor você ficou mais romântico.
Todos na mesa explodimos de risadas na hora, e claro que Peter ficou todo convencido, na verdade não posso tirar isso dele, ontem à noite ele foi um verdade príncipe, cuidado de mim e tudo, então eu só o abraço e em pensando em agradeço a Deus por Peter ser quem é, e claro por ser meu.

                                **********
Claro que na hora de nos despedir choramos muito, aliás, passamos por vários momento bons junta, eu não vou esquecer nenhuma delas, e ainda tenho sorte da Jenna ir comigo, eu sempre soube desde da primeira vez que coloquei meus olhos nela e conversamos, que seriado amigas.
Depois de um tempo de estrada me recompus, e fiquei ali observando a estrada, Peter me deixou a vontade, sem me forçar a falar nada, só me dava alguns olhares de cantos e depositou a mão na minha coxa e alisava ela, como quem dizia: estou aqui. Quando estávamos chegando Owen mandou mensagem, pedindo para levar ele e a Kitty em uma festa e fiquei abismada, primeiro por ela não me mandar mensagem e por ela sair novamente, desde que ela me contou do beijo, não parei de pensar nela, e no amigo do Owen, que eu não sabia quem era, e se fosse muito mais velho.
— Peter os amidos do Owen são da idade dele, ou mais velhos?
— Eu, eu não sei, acho que deve ser da mesma idade sei lá porque?
— Nada.
— Vai desembucha logo. - fez uma cara de eu sei que quer falar, então começa.
— E que estou curiosa, vou contar algo e você promete guardar segredo.
— Vai conta logo.
— Semana passada, Kitty saiu com eles né, e me contou que um deles a beijou.
— O QUÊ? COMO ASSIM? E VOCÊ NÃO ME CONTOU? - Pete está quase gritando e me assusto até a reação dele.
— Peter, sei lá por que eu contaria as coisas dela.
— Eu mandei o Owen cuidar dela, e não deixar ninguém fazer nada com ela. Ela é tão nova, e se ..
— Peter calma, isso iria acontecer.
— Mas eu não acho certo, vou brigar com Owen, esses amigos dele ficam beijando ela. Ela não tem idade ainda, e mais ..
— Ei você me beijou eu tinha a mesma idade dela.
Ele me olhou fez uma careta.
— Mas é diferente.
— Por que é diferente?
— Por que sou eu né ?
Dou um tapa nele e faço uma cara de horrorizada.
— Não é isso, tínhamos a mesma idade e eu gostava de você. - ele passou a mão pelos cabelos e coçando a nuca.
— Você gostava da Gen.
— Não era bem assim. Eu gostava de você, mas você não me dava bola, e a Gen dava, então ...
— Owwwww não acredito. - aperto a bochecha dele, fazendo uma voz de bebê.
— Ah deixa de ser boba, você não acredita em mim. Mas foi assim e por isso não quero que a Kitty saia beijando por aí.
— Agora eu te dou todas as bolas do mundo. - ele abre um sorriso o mais lindo possível, puxa minha mão esquerda e dá um beijo nos nós dos meus dedos. - E mais cedo ou mais tarde, ela iria beijar alguém, eu queria saber quem é só isso. E você prometeu nada de falar com ela e principalmente com Owen.
Claro que ele resmunga algumas vezes, ele se sente o irmão mais velho de Kitty e no dever de cuidar e proteger ela, acho que é a primeira vez que ele passa por isso, sinto vontade de provocar ele.
— Já pensou que você pode ter uma filha mulher, e ela vai beijar alguém nessa idade.
— Não fala isso.
— E pior se sua filha for para a faculdade e o namorado ficar indo dormi com ela ? E quando ela transar com ele? - falo provocando.
E claro que ele fica bravo e fazendo um longo discurso sobre isso, que vai ficar no pé, que vai encher a filha de amor, para ela não procurar um idiota, que tem que ser alguém melhor que ele. Peter e convencido, mas na verdade ele tem razão, ele é carinhoso, romântico e o principal respeitador. E acho que eu também queria alguém como ele para minha filha.

                               *********
Peter levou Kitty e Owen na festa, eu fiquei em casa, mas fiquei os observando, ele passando um sermão em cada um e dizendo que iria buscar ele no horário combinado, e eles deveria ter responsabilidade. Lógico que eu fico escondida dando risada.
— Peter está sendo o pai da rodada?
— Aí que susto pai.
— Desculpa não quis te assustar.
— Ah está, disse que a Kitty não deveria ir ainda em festa e obrigou Owen a cuidar dela.
Papai e Trina cai na gargalhada, achando engraçado o comportamento dele.
— O jogo virou não é? Ele está sentindo como é ser o responsável, que você não sabe o que vai acontecer com seus filhos e ainda mais por que já passou por essa idade.
— É, acho que é isso mesmo pai.
— Gosto dele, e mito responsável. Está ficando um adulto e tanto.
— E falamos em adulto, Lara Jean, seu pai e eu queremos saber da transferência. Já acertou se vai ficar em alojamentos ou aqui em casa ?
— Acho que aqui em casa, e quando eu precisar ficar na UVA eu fico no quarto do P .. - paro de falar o nome dele na hora, não sei se quero ouvir um sermão do meu pai.
— No quarto do Pete ? - ele tira os óculos, passa as mão no rosto e olha para a Trina.
— Dan ? O que combinamos? Vai fala logo.
Meu pai hesita em começar.
— Eu acho maravilhoso você ficar em casa, não a parte de ir para o quarto do Peter, mas eu devo admitir que o melhor é você ficar no dormitórios na UVA. Você precisa passar por isso, e a parte de se tornar uma adulta, fico feliz de estar perto e sei que se precisar vai estar aqui o quanto antes.
— Mas Pai, eu quero ajudar.
— Lara Jean você já fez muito pedindo a transferência, e vai estar a quinze minutos, eu conversei com seu pai e achamos melhor assim, lembre sempre, nos somos os responsáveis, você me ajuda só.
— E uma coisa filha, eu sei que ficando mais perto do Peter, vocês vão "Se ver mais".
Pai, e..
ele me interrompe.
— Eu sei que é inevitável e que vocês já estão fazendo isso, só por favor se cuidem. Que os dois possam ser responsáveis. Pode ficar com o carro da Margot, pode vir a hora que quiser, estaremos aqui.
Dou um abraço nele, envergonhada claro, mas sei que ele quer o meu melhor, e realmente ficar na faculdade e mais fácil do que ficar indo e vindo todo dia, vou estar mais perto e posso dar uma escapada e outra e vir visitar com mais frequência.
Peter depois de deixar os menina na festa veio para minha casa, e ele, meu pai, Trina e eu estamos assistindo um filme, meu pai já dormiu na metade, e ronca um pouco o que fazemos piada sobre ele, claro que ele nem sonha, se não nos matava.
Exatamente no horário que meu pai combinou fomos buscar Kitty e Owen, que claro não queria vir embora, mas não ouve negociação hoje, Peter os trouxe de volta.
Ele nos deixa na porta de casa, Kitty já entrou e estamos nos despedindo. O abraço pelo cintura e damos um beijo leve.
— Vem ficar comigo essa noite ?
— Essa noite não, ainda estou pensando a respeito do que eu não gostaria que fizesse com minha filha.
— Eu não acredito que ainda está pensando nisso.
— Claro Covey, você que me fez pensar. Vai Boa noite e cuidado vai direto para a cama.
Dou um abraço apertado nele, é difícil se despedir, amo estar com ele, mas ele esta certo e dou um beijo bem demorado e corro para dentro de casa.

Para viver intensamente. (Editando)Onde histórias criam vida. Descubra agora