104 One Hundred Four

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Todos no trabalho já sabem da gravidez, e confesso que fiquei com medo no início, por ter pouco tempo no trabalho, mas me surpreendi com todos, além de mimos, em nenhum momento me trataram diferente, nem diminuíram meu trabalho, e cuidam de mim. Zoe me trás barrinhas e chá, Clair como uma mãe, cuida para eu não passar tempo demais sentada, e como nós horários, Mary do designar, sempre trás novidades do mundo dos bebês e listas e mais listas.
Estamos decidindo sobre o chá revelação, todos me pedem para fazer, mas tem toda logística, vamos descobrir já nessa semana, e em duas semana será a dia de ação de graças, não sei se tenho maturidade para esperar tanto tempo.
Estou sentada no sofá na casa da Jenna e do Simon, com as pernas dobradas.
— Sou muito curiosa, e como aquentar mais duas semanas sem saber o que é?
— São duas semana só LJ. Eu posso organizar tudo para você se quiser.
— Eu sei Jenna, mas eu posso acabar passando mal de ansiedade sabia? Vai estar ali a informação e não vou saber o que é, não vejo a hora de começar a comprar em rosa ou azul, escolher o nome, pintar o quarto, comprar o berço.
— Amor risca o berço, minha mãe comprou você se lembra? E você que escolheu. — Ele vem por trás e me um beijo na testa.
— Certo. O que você acha Peter?
— O que eu acho? Sinceramente que você não vai aguentar. — Bato palmas para ele, e me viro com quem diz viu só para Jenna. — Porém nossos pais e amigos querem tanto isso, podemos fazer o seguinte, nos vamos saber o que é, e organizamos para revelar para eles. O que acha?
— Agradar a todos, parabéns Kavinsky, não é tão descartável essa ideia.
— Amei amor, vamos fazer isso então. Você quer saber também?
— Mas é claro que eu quero, não vejo a hora de saber quem vai vir deixar nossa vida de ponta cabeça.
Ele permanece apoiado no sofá atrás de mim, levanto a cabeça para olhar para ele e dar um beijo.
— Na verdade você deixou minha vida de ponta cabeça, de uma forma positiva. Agora me ajude a levantar para ir ao banheiro, o bebê ama minha bexiga, só pode.
— Tudo bem, vocês que mandam e eu gosto da ideia. — Ela passa a mão na minha barriga, e com a voz fininha que usamos com criança. — E você gostou da ideia? — Ela me olha. — ainda sentiu mechando?
— Não ainda não a médica disse que pode demorar mesmo, mas agora depois das vinte semanas, pode ser que eu sinta. Olha o bebê me disse algo, coloque cores nas madrinhas que disfarçam se a mamãe não voltar para o corpo dela depois do parto.
— Vocês mulheres. — Encaramos Simon. — Ei me desculpe, mas Jenna já fez três dietas malucas para ficar "em forma" no vestido. — Jenna e eu protestamos contra ele. — Espera, quero dizer que vocês são lindas, minha futura esposa e perfeita, e de verdade vocês se importam muito com a aparência, acho que é mais para outras mulheres do que nós homens. Me sai bem? — Ele fala nervoso.
— Terminou bem, quase se atrapalhou.
— Ufa, não quero irritar uma noiva nos preparativos é uma grávida. Mas vocês são lindas, com todo respeito Peter, acho que temos as mulheres mais lindas no mundo. — Peter bate a garrafa de cerveja na dele em cumprimento.

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Estamos no quarto que vai ser do bebê, planejando onde pode ficar cada coisa. Lógico que sou teimosa e quero tudo mais elaborado.
— Lara Jean, precisamos ganhar espaço, não podemos colocar tudo o que você quer aqui, e nem sei se cabe e o que é isso o que você disse?
— Cama montessoriana, dizem que os crianças ficam mais calma.
— Já temos o berço, vamos colocar uma cama no chão também? Aiai, acho que vou ficar maluco isso sim, todo dia você chega com uma ideia, uma pesquisa nova, uma técnica nova.
— Te deixo maluco é? Lembra que sua mãe disse que eu sempre tenho razão.
Ele joga a cabeça para trás.
— Sim meu amor você tem toda a razão do mundo.
— Você sabe que não gosto que fale com sarcasmo não é? Olha bebê, seu pai tá fazendo com a ..
Paro na hora e fico imóvel, coloco a mão na barriga, e grito e Peter corre para meu lado assustado.
— O que foi?
— Eu senti, senti, mexeu Peter, o bebê mexeu.
Ele fica todo eufórico e se ajoelha para ficar próximo da barriga, e fica passando a mão.
— Oi bebê, é o papai aqui.
— E a mamãe, a mamãe também.
— Eii. — Peter protesta. — Eu que.. mexeu eu senti  também, mexeu. Você sentiu? — Ele levanta a cabeça para me olhar. — Ei olhinhos de coelho, está chorando por que?
— Por que é real e perfeito sentir.
Ele me abraça e me leva para nos sentamos nos sofá e esquecemos o dia, ficamos conversando com o bebê e ele mexendo na barriga, acho que se fosse para eu definir, esse é o melhor momento da nossa vida, da nossa família, eu, Peter e nosso bebê mexendo timidamente na barriga.

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— Vocês estão preparados para saber o que é o bebê de vocês?
— Estamos! — Respondemos juntos e ele aperta minha mão.
— Está aqui.
A médica nós mostra e Peter e a nossa reação foi cair na gargalhada com a descoberta.

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Nossa ação de graças esse ano estava um pouco diferente, Kitty desenhou alguns perus rosa e azul, toda a decoração da casa e da alimentação e rosa e azul, e cada um foi com a cor de camisa que achava que era o bebê.
— Não acredito que você sabe e não quer me conter, te contei primeiro da Evie.
— Eu sei gogo e me sinto muito feliz por isso, mas não vou estragar a surpresas
— E para sua irmãzinha querida?
— Kitty também não. E você precisa me contar como esta os trabalhos e as inscrições para a faculdade.
Ela revira os olhos.
— Hoje é seu dia querida irmã, não o meu, vamos falar de você e do nosso pacotinho que está vindo por aí. — Ela fala com floreio.
— Você não me engana katherine.
Decidimos esperamos o jantar para contar a revelação do sexo do bebê. Jenna veio junto por que estava muito curiosa, Simon foi para a casa dos pais mas disse que viria para a revelação.
Margot me faz treinar com Evie o dia todo, trocar fralda, mamadeira banho, colocar para dormir.
— Trina acho que ela está indo bem, o que acha?
Ela solta uma gargalhada.
— Acho que vai precisar ficar aqui quando o bebê nascer não, o que acha Margot?
— Concordo plenamente.
— Isso foi um truque? Estão me fazendo vir ficar aqui quando o bebê nascer? Já disse que ainda não pensei nisso ainda, quero saber como vou me sair, mas tenho medo também.
— Nos podemos te ajudar aqui, em NY pode ser difícil, sabe muito longe.
— Tenho alguns meses para pensar. Olha vamos está na hora de saber se é menino ou menina.
Sai o mais rápido possível de perto delas, estão a meses me mandando me mudar para cá, ou só durante o primeiro mês do bebê.
Vamos até a mesa que está o bolo, a decoração e de Sra. e Sr ursos em um balão com bexigas rosa e azul. Todos estão na empolgação, vibrando com a expectativa. Eu faço que corto o bolo, e deixo na curiosidade, faço que vou puxar e nada.
— Antes quero entregar uma coisa para cada um de vocês. — Dou um cupcake. — Esperem não comam ainda.
Com floreio puxamos o bolo.
— De chocolate? — Meu pai pergunta. — Não entendi.
— Ela está nos enganando. — Trina fala.
— Tudo bem me desculpem, agora peço que de agora uma mordida com vontade no cupcake.
Todos obedecem e fico olhando com expectativa, na hora Kitty começa a gritar e pular na mesma hora.
— Azul! Azul ! É menino.
Peter e eu trocamos olhares e me abraça, em seguida somos já carregados por todos e nos abraçam. Ouvimos as perguntas do nome, mas ainda não chegamos a um definitivo.
— E agora o nome ? — Ravi me pergunta.
— Estamos decidindo ainda.
Nos afastamos um pouco da movimentação da casa, e como nos tempos que namorávamos, sentamos na varanda e Peter me puxa para perto. O ar está começando a ficar frio. Ficamos observando o tempo.
— Passamos bastante tempo nessa varanda não é?Agora me diz uma coisa, você se imaginava casada comigo? Sem mentir.
— Sei lá, eu pensei que talvez a faculdade nos afastaria, mas eu sempre desejei ter você na minha vida, mas isso eu você e nosso ... precisamos resolver o nome não é? Bem nosso filho aqui no forninho, é melhor do que a Lara Jean de dezessete anos planejou. — Ele sorri e beija minha bochecha.
— Tommy, o que acha?
— Tommy? — Sorrio. — Tommy eu gostei, Tommy Covey Kavinsky?
— Ou Tommy Song Kavinsky. O que achar melhor.
— Obrigada Peter!
— Pelo que ?
— Por me dar a melhor história de amor que um dia eu poderia imaginar.
Encostamos a cabeça.
— Ah Lara Jean, minha mulher, mãe do meu filho Tommy, você quem trouxe vida para meu mundo, me mostrou o que é o amor de verdade, me deu tudo e mais um pouco.
— Vamos contar o nome antes que decidam por nós. — Ele me ajuda a levantar.

Para viver intensamente. (Editando)Onde histórias criam vida. Descubra agora