Diana Ross
Acordei cedo, na verdade mal dormir direito, fiquei praticamente a noite inteira pensando no beijo que eu e o rei William demos.
A sensação que senti foi tão forte e tão avassaladora, quando eu e minha mãe conversávamos sobre sentimentos o que ela me dizia se encaixou exatamente no que ando sentindo nesse momento.
As borboletas no estômago, o nervosismo, as mãos suadas e geladas, as pernas bambas, coração descompassado, respiração irregular.. tudo isso eu pude sentir apenas por causa de um beijo. Jamais imaginei me sentir assim, porém o rei William conseguiu me fazer ter sensações as quais jamais pensei que pudessem existir.
Olho pro relógio no criado mudo e vejo que são 6 am, estou acostumada a acordar todos os dias nesse horário, na minha vila eu me levantava cedo para fazer o café da manhã e depois ir trabalhar, porém no meio do caminho eu me encontrava com a Alana, uma mendiga que mora no parque, eu sempre a ajudava, e agora como estou no palácio não tem como eu ir até ela, mas vou procurar dar um jeito nisso.
Me levanto da minha cama extremamente macia e caminho até o banheiro, tomo uma choverada quente e relaxante e saio enrolada num roupão. Caminho até o enorme closet que é todo meu e escolho uma roupa pro dia de hoje, porém um pouco discreta pelo o que tenho em mente.
Look:Faço um rabo de cavalo em meus cabelos, passo meu perfume, passo apenas um gloss labial, um rímel em meus cílios e por fim um blush para dar uma cor em meu rosto. Coloco o colar que minha mãe me deu e calço o salto, pego meu celular e olho a hora.
7 horas am.
Pego minha bolsa e saio do quarto em seguida.
Os guardas ao me verem me encaram surpresos, certamente não esperavam que eu acordasse tão cedo, me lembro que não sei de nada sobre nenhum lugar desse palácio ainda, os encaro e eles me olham curiosos.
— Poderiam me dizer onde posso encontrar o Dylan?— Pergunto.
— Me acompanhe senhora.— Diz um deles e assinto.
Ele vai caminhando na frente e eu atrás, logo estávamos num quarto imenso cheio de panos caríssimos e modelos de todos os jeitos experimentando várias roupas, Dylan estava coordenando tudo e dando ordens explícitas a elas e aos criados.
Que loucura, eu que não acordaria cedo apenas para experimentar roupas.
— Senhor.— Diz o soldado e Dylan se vira, ao me ver ele arregala os olhos surpreso.— A senhora pediu para vê-lo, irei me retirar, com sua licença.— Diz se curvando.
— Obrigada.— Ele apenas assente e vai embora.
Me viro e vejo as meninas e todos os criados me encarando surpreso e admirados.
— Vamos conversar num local mais reservado.— Diz Dylan me mostrando o caminho.
Entramos numa espécie de escritório e me sento na poltrona, Dylan se senta a minha frente me olhando curioso.
— Em que posso lhe ajudar senhora? Acordou cedo, conseguiu dormir bem?— Pergunta curioso.
— Sim.— Minto.— Dylan serei bem rápida, até porque não quero ocupar seu tempo, gostaria de ir a minha Vila, tem uma pessoa lá que necessita da minha ajuda e eu não posso deixar ela na mão, preciso que me ajude a ajudá-la.— Falo de uma vez.
Ele me encara temeroso.
— Senhora, gostaria muito de lhe ajudar, mas o poder de lhe conceder seu pedido cabe apenas ao rei, sinto muito, se quiser lhe levo até Ele, tenho certeza que ele deixará a senhora ir ao encontro dessa pessoa na sua antiga casa.— Diz sorrindo.
Me pergunto se William permitiria minha saída, porém não custa tentar.
— Tudo bem, me leve até ele.— Falo.
Nos levantamos e seguimos em direção a um enorme escritório, os guardas abrem as portas e adentro juntamente com o Dylan.
— Senhor.— Dylan se curva e faço o mesmo.— A senhora Diana pediu para falar com sua majestade, lhes deixarei a sós.— Diz se levantando.
Ele me olha e sai do escritório me deixando sozinha com o rei, que por acaso me beijou ontem e depois foi embora como se não tivesse acontecido nada entre nós dois.
Ainda não tive a coragem de o encarar, mas sinto seu olhar sobre mim, meu corpo está queimando e posso sentir meu coração acelerado. Ouço seus passos se aproximarem e fecho os olhos suspirando fundo.
Ele para na minha frente e passa seus braços na minha cintura me trazendo pra si.
— Em que posso lhe ajudar?— Pergunta com sua voz grossa me arrepiando por inteira.
Abro meus olhos e o encaro, estamos apenas a centímetros um do outro.
— Queria lhe pedir um favor.— Falo baixo.
— Que favor é esse?— Pergunta curioso.
— Queria pedir que me deixe ir até a minha vila.— O sinto enrijecer.— Tem uma mulher a qual ajudava todas as manhãs, e agora ela está sem ajuda, sem mim ela morrerá de fome, preciso ajudá-la.— Falo sorrindo fraco.
Ele me encara com uma sobrancelha arqueada.
— Uma mulher?— Pergunta.
Assinto.
— É uma mendiga que mora no parque.— Falo e ele fica surpreso.
— Você ajuda uma mendiga?— Pergunta surpreso.
— Sim...— Falo suspirando.— Vai me deixar ir e ajudá-la?— Pergunto com expectativa.
Ele me encara sério e suspira fundo.
— Pode ir, mas Dylan e Tyler irão lhe acompanhar.— Diz sério.
— Quem é Tyler?— Pergunto curiosa.
— O chefe da guarda.— Diz sério e assinto.
— Tudo bem então! O que aconteceu com a minha casa na Vila?— Pergunto tendo uma ideia.
— Ela está fechada já que sua mãe e sua tia estão na Vila nobre.— Diz me encarando.— Por que?— Pergunta.
— Vou dar essa casa pra ela.— Falo sorrindo ao imaginar a felicidade que ela irá ficar.
— Bom, a casa é sua então faça o quiser, de qualquer forma pra lá você nem a sua família irá voltar.— Diz por fim.
— Sim.— Falo baixo.— Obrigada, irei agora mesmo.— Ele assente.
Me viro pra ir embora mas ele me puxa pela cintura e me dá um beijo, nossas línguas entrelaçam e agarro seu pescoço, chupo sua língua o fazendo gemer e ele morde meu lábio inferior, encerramos nosso beijo com selinhos estalados e encostamos nossas testas respirando devagar.
Enquanto respiramos ele pega seu iPhone e manda mensagem pro Dylan, logo ele recebe uma mensagem e sorri.
— Agora pode ir.— Diz sorrindo de lado e sorrio também.— Até mais tarde.— Diz me dando um selinho.
— A-até.— Falo nervosa e ele sorri.
Me afasto dele e vou embora, encontro Dylan e Tyler no meio do caminho e ando em direção a eles.
— O carro está pronto, vamos?— Diz Dylan e assinto.
Saímos do palácio e adentramos numa range rover com os vidros fumê, dentro do carro iam eu, Dylan, Tyler, o motorista que também é um soldado e mais outro guarda, atrás ia outro carro fazendo a escolta, não sei pra que tanto exagero, assim iremos chamar a atenção de todos, mas tenho certeza de que foram ordens restritas do William, pude perceber o quão controlador e protetor o mesmo é.
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O Casamento Real
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