9° capítulo

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William Montgomery

Diana é um mulherão, mal nos conhecemos e a mesma já me deixa ansioso para tê-la em meus braços, desde o dia em que vi a sua foto eu a desejei como um louco, mas quando a conheci percebi o quão maravilhosa ela é, mesmo sem saber quais são seus sonhos e desejos eu já a admirei, quando ela veio me pedir para voltar a sua vila apenas para ajudar uma mulher que ainda por cima é uma mendiga eu fiquei surpreso, e também um tanto orgulhoso, ela é maravilhosa e não me canso de dizer isso.

Quando ela voltou da Vila eu corri ao seu encontro, mas ao vê-la abraçando um cara completamente estranho na minha sala e ao ouvi-lo se declarar meu sangue ferveu, não sou um homem paciente, sou extremamente controlador, pocessivo com o que é meu e muito ciumento.

Expulsei aquele cara do meu palácio e arrastei Diana pelos braços, acabei perdendo o controle das minhas emoções e deixei ela de castigo, me arrependi na mesma hora mas não poderia voltar atrás, pois um rei nunca retrocede com a sua palavra.

A coloquei de castigo para que ela aprendesse com o seu erro, não suporto mentiras e meu maior medo é que ela me traia num futuro próximo assim como Alexandra fez.

Já faz dois dias que ela está trancada no seu aposento, segundo os guardas ela não fez ou faz nenhum barulho, fiquei meio temeroso e com receio dela não estar bem, mas resolvi não interferir, não ainda.

Estou nos meus aposentos reais, acabei de sair do banho, estou vestindo apenas uma calça e penteando meu cabelo quando ouço a porta do meu quarto se abrir sem baterem antes, eu odeio quando isso acontece.

— Quem entrou sem ser anunciado?— Falo bravo.

— Fale direito com sua mãe seu moleque.— Diz minha mãe brava.

Me viro assustado.

— Mãe, em que posso lhe ajudar?— Pergunto mais calmo.

Ela e a Annie são as únicas a receberem o melhor de mim, o meu lado calmo e compreensivo.

— Até quando vai manter a Diana presa? Tentei entrar no quarto dela mas os guardas não deixaram, bati chamando por ela mas a mesma nem me respondeu, ela pode estar desmaiada a dias e Deus sabe se lá o que ela pode estar sentindo, quando que você se tornou esse homem tão insensível filho? Não te reconheço mais.— Diz triste e vejo seus olhos marejados.

Odeio fazer com que minha mãe fique triste, não só ela como minha irmã, elas são tudo pra mim, assim como meu avô e meu irmão.

— Irei vê-la agora mesmo, mas irei sozinho.— Falo ignorando as demais coisas que ela disse antes.

Odeio me relembrar do passado, prefiro manter trancado a sete chaves.

Ando em direção ao quarto da Diana sem blusa mesmo e vejo algumas criadas me olharem com desejo, sou um rei atrativo e desejado por muitas, mantenho sempre meu corpo em forma, isso faz com que as mulheres me desejem como nunca.

Chego em frente ao seu quarto e os soldados me olham assustados. Talvez tenham pensado que a deixaria mais tempo em castigo, mas de certa forma farei isso, ainda é muito cedo para perdoa-la.

— Não deixem ninguém entrar.— Falo aos guardas e eles assentem.

Adentro no seu quarto e não a vejo na cama, deve estar tomando banho. Logo ouço um barulho e caminho em direção a ele, entro no closet e vejo Diana caída no chão vestindo apenas um roupão curtíssimo, a mesma me olha confusa e depois apaga.

Caminho até ela apressado e a pego em meu colo, a coloco sobre sua cama e vejo sangue na sua testa, na queda ela deve ter batido a testa o que provocou o corte.

— Diana! Diana.— Falo batendo no seu rosto de leve..

Ela abre seus olhos devagar e me encara assustada.

— O-o que faz aqui?— Pergunta tentando se afastar.

— Ver como você está!— Falo e ela sorri triste.

— Pra que?? Obviamente você não se importa, não sei que tipo de rei é você que não sabe ao menos tratar uma mulher bem, olha só pra mim!! Se o nosso casamento se resumir nisso eu não quero, nem que pra isso eu tenha que fugir, fugir pra bem longe de você.— Diz séria.

Nunca.

Neste momento não sei o que fazer, o que dizer, me sinto um merda pelas coisas que fiz e falei pra ela, a mesma está certa, mas se ela pensa que irá fugir de mim está enganada, não irei permitir que isso aconteça, ela me pertence e não há como escapar disso.

— Não irá pra lugar nenhum Diana, caso tenha se esquecido você está no palácio, darei ordens restritas para que te vigiem 24 horas por dia, você é minha e te escolhi para ser a minha mulher e a mãe dos meus filhos, você irá sair do castigo, mas não pense que confio em você ou que me esquecerei do que fizeste com aquele seu amigo Yuri.— Falo sério.

Ela me olha com os olhos vermelhos.

Merda!

Desvio meus olhos do seu e ela funga.

— Vai embora por favor, quero ficar sozinha.— Fala baixo.

Me levanto da sua cama e ela se ajeita porém geme de dor, a encaro curioso e ela passa as mãos no seu tornozelo, o vejo inchado e roxo ao redor, me aproximo dela pegando no seu pé.

— N-não toca, tá doendo.— Diz com a voz rouca.

— Quando se machucou?— Pergunto.

— Agora mesmo no banho.— Fala baixo.

Caminho até o pequeno armário no canto da cama, e pego o telefone fixo, ligo pro médico da família e o mando vir ao Castelo.

Volto até a Diana e a mesma está deitada encolhida num canto chorando baixo de dor.

Pelo visto ela é sensível a dor, claro que ninguém gosta de sentir dor, obviamente.

— Diana.— Falo baixo mas ela não se vira.— Daqui a pouco o médico da família estará aqui para lhe examinar, vou te ajudar a trocar de roupa e vou ficar com você até o doutor chegar.— Falo.

— Tudo bem.— Sussurra.

Hoje teremos maratona!
Xoxo ♡

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