29° capítulo

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Austin Jones

Perdi meus pais com 19 anos, eles foram assassinados pelos soldados do antigo rei, o pai do rei William, desde então me juntei aos rebeldes e passei a ser um deles. O líder na época que se chamava Sócrates cuidou de mim e me ensinou a lutar, aprendi a me defender e com isso a minha esperança de me vingar da família real só aumentou. Alguns anos depois ele morreu e seu lugar passou a ser meu.

Todos me temem e me respeitam, além de seu chefe sou sua única esperança de se sentirem vingados pela família real, sei que essa nova geração não tem nada haver com o que houve no passado, mas por serem descendentes iremos dizimar cada um deles, e então enfim poderemos viver livres da dor do nosso passado, e vingar nossos antepassados.

A duquesa Alexandra e o Duque Petrix me procuraram afim de se juntarem a mim, eles querem vingança e afirmam que com eles ao meu lado a minha chance de vingar se torna maior. Não neguei sua ajuda em nenhum momento, porém não confio nenhum pouco neles, os mantenho sempre debaixo dos meus olhos, nada fica no escuro pra mim, sempre sei de tudo e não adianta me esconderem nada. Tenho ouvidos e olhos em todos os lugares, obviamente eles não sabem disso, mas até mesmo dentro do Palácio tenho infiltrados e eles me atualizam de tudo e me mantém informado de coisas as quais preciso saber.

Hoje será o meu primeiro ataque direto a família real; mas será apenas para aterrorizá-Los, o melhor está por vir mais tarde. Eles não perdem por esperar, quando enfim chegar a hora não só a família real como a realeza inteira irá chorar lágrimas de sangue.

— Está tudo pronto pro ataque senhor.— Hayle um dos meus homens de confiança diz.

— Tudo bem, prepare os soldados que em breve iremos partir.— Ordeno e ele assente se retirando.

O medroso do Petrix e a idiota da Alexandra não vão participar do ataque, segundo eles ninguém pode desconfiar de nada e eles têm que agir como se fossem inocentes, estou apenas dando corda, se um deles pensarem em me enganar ambos serão enforcados na própria corda. Tenho os dois na palma da minha mão, e não me importarei de dar suas cabeças ao rei caso for pego.

Me preparo pro ataque e depois de pronto saio com minha Magnum.44 na cintura, meu calibre 38 do outro lado e minha metralhadora nas costas, pode parecer demais mas não é. Entre os soldados do rei e a minha vida sou mais a minha, tenho que ficar vivo até concretizar minha vingança, depois disso não ligarei pra mais nada.

Caminho a passos largos até onde a tropa está me esperando, vejo todos bem armados, equipados e protegidos, orgulho de ter treinado cada um deles e ter visto o seu desempenho, estou confiante que depois de hoje passaremos a sermos temidos por toda a Inglaterra, e o mundo todo saberão que os rebeldes conseguiram atacar a família real com uma grande facilidade.

Rei Charles, aí vou eu.
Irei acelerar a sua morte, já que a natureza não dá conta eu mesmo dou.

— Rebeldes!— Brado e eles gritam.— Hoje iremos fazer um novo ataque depois de muito tempo adormecidos, não temam e não se esqueçam do que lhes foi ensinado. E se há alguém arrependido entre vós lembrem -se de seus familiares que morreram devido a má gestão da família real, nossos antepassados merecem uma vingança e não podemos deixar suas mortes impune. Por isso não iremos lutar por nós; mas sim por aqueles que já não estão mais aqui pra se defender, lutem por suas mulheres, filhos e filha. Lutem pelo futuro de suas famílias, não percam a esperança pois a nossa vitória já está garantida.— Falo e eles gritam em concordância.

— Soldados, avante!— Grito e eles me seguem.

Seguimos pelas trilhas escondidas as quais usamos para que ninguém nos descubra, depois de mais ou menos uns 30 minutos caminhando enfim chegamos na nossa posição de ataque.

Todos permanecem em silêncio e eu espero a hora exata para dar início ao meu show. É hoje, é agora, não há mais como voltar atrás, mal posso esperar para sentir o gosto da vitória.

Os portões laterais são abertos e logo entramos atacando e matando qualquer um que passasse na nossa frente, a lei é: Matar ou morrer.

E eu não morrerei enquanto não obter o que tanto desejo.

Enquanto meus soldados lutam com os soldados do rei aproveito a oportunidade para entrar no Palácio que se encontra desprotegido, como estou vestido da mesma forma como os outros rebeldes assim não há como eles saberem quem é o líder deles.

Entro no Palácio e me escondo ao ver vários soldados correndo pra fora, logo vejo o rei deles, William Montgomery com uma espada em mãos e arma na cintura, em volta dele está o seu irmão o príncipe Jackson e os outros soldados a qual imagino ser os chefe da Guarda real.

— O que está acontecendo?— Pergunta o rei.

— Um ataque de rebeldes senhor.— Um dos soldados dizem.

— Mas como esses merda conseguiram entrar no Palácio?— O príncipe pergunta com raiva.

Seguro um riso.

Mal sabem eles que há infiltrados no Castelo.

— Possivelmente há algum traidor entre nós, ou um infiltrado.— Um dos soldados altamente sério diz. Bingo, até que ele é inteligente.

O rei rosna com raiva e consigo sentir daqui o quão raivoso ele está.

— Vamos acabar logo com isso.— Diz sério e me seguro pra não rir.

Eles correm pra fora do Palácio e assim que fogem da minha vista eu corro pelos corredores e enfim encontro os quartos reais. Quando chego em frente ao quarto do rei Charles um grito é ouvido, e percebo que uma criada me viu, ela tenta correr porém sou mais rápido e a pego em meus braços, lhe dou um nocaute a fazendo desmaiar.

Não estou afim de matar ninguém inocente, apesar de ser ruim em alguns aspectos eu sei separar as coisas.

Quando ela desmaia a deixo jogada no chão e volto ao quarto do rei Charles, mas quando abro a porta não vejo ninguém, obviamente ele foi colocado num desses lugares secretos pra família se manter segura. Bufo estressado e me viro pra sair, caminhando entre os corredores ouço passos apressados como se alguém tivesse correndo, é então que vejo vários soldados.

Corro então pelo esconderijo a qual fui informado pelos espiões e vou embora. Não obtive o que eu queria, mas espero que os demais soldados tenham gostado do ataque de hoje e se divertido.

Depois de uma boa distância do Palácio pego uma das minhas armas e atiro, esse é o sinal para que todos recuem e voltem pra casa. Com o ar de dever cumprido volto pra casa despreocupado, porém o que eu não sabia é que em breve eu teria uma grande surpresa.

E essa surpresa me custaria noites de sono em claro.

Trouxe pra vocês um pouco de adrenalina, espero que tenham gostado.

Palpites sobre o que seria essa surpresa do Austin?

Comentem e não se esqueçam de votar.

Se cuidem amores, xoxo ♡♡

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