41° capítulo

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William Montgomery

Não queria causar um mal estar em Diana por ser tão duro, mas agora minha mulher está caída em meus braços inconsciente deixando meus maiores medos vir a tona.

— Dirija mais rápido Júlio, a vida da minha mulher está em risco aqui.— Brado desesperado.

Sua pele está gelada e pálida, nunca a vi assim tão abatida, minha Diana é uma morena linda das bochechas rosadas e os olhos cheios de vida, estou desesperado vendo ela assim.

Enquanto tenho acordá-la inutilmente, Tyler liga pros médicos para que fossem até ao Palácio, espero que quando chegarmos eles já estejam lá.

— Acorda meu amor, o que está sentindo? Olha pra mim, abra seus olhos.. por favor.— Peço num sussurro.

Meus olhos queimam mas não permito que caia uma lágrima sequer, não posso demonstrar fraqueza e seja o que for que estiver acontecendo com a saúde da minha mulher espero que não seja nada grave, caso o contrário não sei o que será de mim. Não posso viver minha vida sem ela por perto, por Diana eu mato e morro e jamais me cansarei de dizer isso.

— Chegamos senhor, o doutor já está nos esperando em seus aposentos.— Tyler informa.

Assinto saindo do carro com minha mulher em meus braços ainda desacordada.

Caminho a passos largos pra dentro do Palácio, já na sala encontro minha família inteira acordada a minha espera, eles me fazem perguntas as quais não respondo nenhuma delas, apenas prossigo meu caminho praticamente correndo com Diana mais pálida do que nunca em meus braços. Assim que chego em meu quarto entro com tudo e a deposito sobre a cama, automaticamente sou afastado pelos médicos que atende a nossa família, logo eles passam a examiná-la e medicá-la.

Sinto uma mão suave em meus ombros e então vejo minha mãe, e meu avô me olhando com ternura.

— O que houve meu filho? Por que Diana voltou assim?— Mamãe pergunta preocupada.

— Não sei mamãe, a encontrei na casa da mãe dela, discutimos um pouco e depois ela se despediu da mãe dela entrando no carro em seguida, assim que entrei e me acomodei percebi que ela não estava muito bem já que ofegava bastante, logo depois de me dizer que não se sentia bem ela desmaiou no meu colo, e então veio inconsciente o caminho todo.— Falo preocupado.

— Não se preocupe que talvez não seja nada sério meu filho.— Meu avô diz confiante.

É desse talvez que eu tenho medo.

— Ela acordou.— Mamãe diz aliviada.

Corri até ela no mesmo instante pegando em seu rosto, ela olha pra tudo e todos confusa afim de entender o que está sucedendo.

— O-O que está acontecendo?

— Você desmaiou e quase me matou do coração meu amor.— Falo vendo-a me encarar triste, seus olhos lacrimejam e nesse momento me sinto o pior dos homens por fazê-la chorar tanto.— Não chore minha vida, está sentindo alguma coisa? Alguma dor?

Todos nos observam em silêncio.

— Só estou me sentindo enjoada e um pouco tonta.— Diz colocando a mão na testa.

Encaro o doutor da família e ele parece tranquilo.

— O que minha mulher tem doutor? É algum caso grave?— Pergunto preocupado.

Ele sorri negando com a cabeça, minha mãe partilha do mesmo sentimento, mas seus olhos estão  brilhando pelas lágrimas que rolam devagar em seu rosto.

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