Em Você Encontrei A Cura Volume I

Capitulo 41 - Parte III

Maayan Sehnem ( Perla Zambelli)

Em Qualquer Lugar do Mundo

Muitos Anos Antes

Me chamem de louca o quanto quiserem, mas meu nome nem sempre foi Perla Zambelli nem Santa Croce sempre foi meu lar, mas Ricardo Zambelli foi e é sempre será meu primeiro e único amor, não sei como Austin como conheceu Christian Fiore, e a única certeza que tenho agora é de que se eu quiser eliminar de vez meu passado é preciso fazer algo que há anos venho adiando que é enfrenta-lo eu sabia que isso tudo iria acontecer um dia, mas por um telefonema da Comandante Milena Bianchi. Goolwa uma pequena cidade no sul da Austrália, é onde eu morava com meus avos nessa época eu não precisava fugir e até meu nome era mais bonito Maayan Sehnem, eu estudava a tarde porquê bem de manhazinha eu ajudava meu avô William no campo e minha avó Lolita na cozinha, coisa que ela não gostava de nenhum pouco, mas era o mínimo que eu poderia fazer depois de tudo o que por mim eles fizeram, eu era feliz e amava a natureza o único e verdadeiro paraíso que só Goolwa poderia me proporcionar naquela época e foi por esse amor que fui gentilmente apelidada de " A Caipira" E foi assim que vi a minha capa de invisibilidade cair virando retalhos e graças a isso passei a chamar mais a atenção do que a população da área vip da univerdade , e a coisa não parou por aí não apenas piorou, me julguem o quanto quiserem, mas não é todo dia que aparece dois brutamontes disfarçados de guarda costas, que passaram a me seguir para cima e para baixo e não faço ideia do porque ambos não querem me dizer nada, eles são da área vip da faculdade e por isso eu os conheço há anos e quem não conhece os famosos Jack Breuer ( Christian Fiore) e Liam Gollen ( Ricardo Zambelli) Eu era apenas uma bolsistas que precisava estudar noite e dia somente para não perder a oportunidade e a chance de dar orgulho a mim mesma e também para meus avós. Toda e qualquer garota normal mataria ou morreria para ter os brutamontes na própria correndo atrás, mas era na minha cola que eles estavam e com isso o ódio que já existia crescia cada vez mais e em cada semestre também, ouço muitos cochichos daqui e dali todos se perguntam o que garotos como Jack e Liam viram em uma caipira como Maayan, não sou feia e nem tão linda, mas sei que ninguém seria louco a ponto de me convidar para andar sobre um tapete vermelho, ainda mais uma garota que vivia com terra no rosto cabelo e até embaixo das unhas é como eu disse antes ajudava meu avô William no campo até os 45 minutos do segundo tempo me obrigando a ir para universidade do jeito que estava não sei como não fui expulsa ainda.

- Vocês realmente não têm coisas melhores para fazer não? Porque eu tenho, no meio de tantas porque eu, olhem para mim e agora olhem em volta não posso oferecer o que elas podem e obrigado, mas eu não preciso de babás tipo brutamontes se eu posso me cuidar muito bem sozinha.

- E quem te disse que o que queremos só elas é que possuem?

- Elas podem enganar a qualquer um não eu, mas diferente de você elas são ocas e vazias (Liam)

- Você também deveria se olhar mais no espelho em outro quero dizer, já que seu me parece estar quebrado e é por isso que não consegue ver o que eu vejo, e você não faz ideia do quanto eu lamento muito, porém não se preocupe até porque eu estou aqui para te ajudar com isso confesso que ainda não sei como, mas vou descobrir isso eu prometo (Jack)

- Maayan não me olhem desse jeito, essa é a primeira vez que concordo com ele e já que Jack pode estar aqui eu também posso. Qualquer uma adoraria estar em meu lugar agora e eu cederia o meu posto sem problemas, um atrás de você é uma coisa, mas dois já é pedir demais e ainda mais que se trata de nada mais e nada menos que Liam Gollen e Jack Breuer, mas o que ninguém imagina é que passei a sentir coisas que na maioria das vezes me confundem para bem e para mal e pior que não sei bem quem me faz sentir o que e se as coisas já estavam ruins elas conseguiram ficarem piores quando o impossível aconteceu conheço Liam e Jack desde que tinha uns oito anos, e essa é a primeira vez que vejo ambos brigarem, mas nem os impediu de continuarem me perseguindo de uma forma digamos independente com o propósito de me exibir como se eu fosse um prémio que normalmente ficaria na estante da sala e na mesa de centro de um escritório, não suporto mais essa situação os dois vou ter parar com esse joguinho e que se defender de mim ninguém vai ganhar não estamos mais no ensino médio e sim na faculdade, se não quiserem crescer por bem vão crescer por mau, uma lição em ambos era o que eu ia fazer e ninguém iria me impedir, mas um pequeno incidente mudou meus planos.