Capítulo 28- Parte II: I

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Fernanda Martins

Rio De Janeiro

Alguns Anos Antes

Curar pessoas é algo que sempre desejei fazer, desde de muito pequena e papai Marcus era meu melhor paciente, mas hoje não sou sua médica, não vou conseguir curá-lo como antes, hoje seu acidente não foi de mentirinha estou sentada no chão de recepção até pareço uma criança esperando por notícias essas que nunca chegam.

- Bia, você poderia vir comigo? Preciso falar com você é urgente.

- Mas e a minha filha doutor, não posso deixa-la sozinha olhe o estado.

- Vá com ele senhora, eu ficarei com sua filha.

-....

- Por favor Bia!

- Não sairei do lado dela até que vocês voltem isso eu prometo. Confusa sim, é assim que estou uma voz masculina chama minha atenção ergo a minha cabeça e mesmo com a visão embaçada noto que a dois homens com idade e aparecia bem distintas, mas não é isso que realmente me preocupa no momento além da saúde de meu pai, o doutor parecia conhecer mamãe muito bem já que a chamou de Bia e até onde eu sei não é qualquer um que pode chama-la de onde ambos se conhece.

- Miguel...

- Que?

- Me chamo Miguel, e você como se chama?

- Me desculpe Miguel, mas não quero falar com você e nem ninguém saia daqui.

- Não sei se você notou ou não, mas trabalho aqui, e outra não vou sair daqui prometi que ficaria contigo até sua mãe voltar.

- Bom se você não sair saio eu. Me levanto com as pernas moles feito gelatina preciso ficar sozinha.

- Espera! Moça volte aqui você...

- SOCORRO ... SOCORRO!!! ME AJUDEM ELA DESMAIOU, UMA MACA AQUI POR FAVOR UMA MACA.

- Aí como dói, onde estou que é você?

- Está no hospital, você desmaiou.

- HOSPITAL! MEU DEUS, MEU PAI. EU PRECISO VÊ-LO PAPAI!

- NÃO! Você está no soro não pode sair fica calma você precisa ser forte.

- Ser forte? Porque tenho que ser forte, sabe de alguma coisa que não sei? E quem pensa que é para me mandar se acalmar não é seu pai que está naquela cama.

- Talvez porque eu seja o médico do seu pai, e o seu também já desmaiastes em meus braços, portanto sendo assim sempre saberei o que fazer ou o que dizer aos meus pacientes, mas para que a nossa conversa não fique tão difícil preciso saber como se chama.

- É possível essa conversa ficar mais difícil e mais estranha do que já está? Fernanda me chamo Fernanda.

-Tem sim Fernanda, não queria mentir nem tão pouco dizer a verdade, mas ela é e é sempre...

- Será a sua melhor opção.

- É eu sei que sim...

-Então desembucha logo homem.

- Tudo bem, vou dizer, mas não aqui vem comigo.

- Mas e o soro...

- Você pelos dias que está sentada nesse chão, não precisa de soro e sim de comida de verdade.

- Não tenho fome.

- Mas vai comer, precisa comer. Miguel remove o soro e me leva sabe Deus para onde.

Em Você  Encontrei  A Cura  Volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora