Capítulo 30- Parte II: III- Final

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Beatrice Martins

Rio das Flores - Rio de Janeiro

Muitos Anos Antes

O sol arde como todos os dias, mas nem o calor nem a sede muito menos os pés descalços me impedia de correr entre os milhares e milhares pés de café amava sentir o seu aroma, mas não corria sozinha Marcus quase sempre estava comigo as vezes ele ajudava o pai que era o capataz da família Alcântara, uma das responsáveis por gerar o maior número de empregos na região com altos investimentos de outra família a Palhares.

- Aí... aí, alguém me ajude por favor alguém. Um pedido de socorro me faz retornar para os cafezais, sei que mamãe e papai não gostam que eu chegue tarde e muito menos se aproxime do casarão da família, mas alguma coisa preciso fazer conheço cada pedacinho dessa plantação como a palmadas minhas mãos, então não vai ser difícil encontrar quem quer esteja em perigo.

- E você está me ouvindo? Me chamo Beatrice eu vou te encontrar prometo, preciso apenas saber como se sente ouse está machucado.

- Sim estou cai do cavalo, achei ainda soubesse montar, mas pelo visto perdi a pratica não é mesmo?

- E é por isso que daqui não pretendo sair da cidade muda as pessoas coisa que nunca era acontecer comigo, aqui posso correr dançar comer a fruta direto do pé, usar sapato somente de domingo quando vou a igreja e sabe que isso não é melhor de tudo.

- E o que é melhor de tudo isso Bia?

- Sentir o aroma do café, e acho que e se você ainda o melhor de todos, e se você ainda não provou deveria não iria se arrependeria isso posso garantir.

- Rodrigo me chamo Rodrigo.... Aí meu pé.

- Me desculpe Rodrigo me chamo Beatriz Martins, mas alguns me chamam apenas de Bia muito prazer.

- E as coisas aqui mudaram mesmo, não é?

- Como assim? Não entendo.

- Aqui os príncipes são sempre salvos por uma princesa?

- Ora, ora ele acha que é um príncipe sério você que é um?

- Não imagina não sou assim tão presunçoso, mas você sim parece uma princesa.

- Eu princesa? Mesmo assim sem coroa e descalça?

- Exatamente assim senhora descalça e também descabelada.

- Mas que garoto abusado metido a besta.

- Um garoto que adoraria ser seu príncipe, a princesa aceitaria sim ou não?

- Eu...

- Ah filho graças a Deus, nunca mais faça isso garoto quase me mata do coração.

- Não sou mais criança mamãe, já sou um homem.

- Para mim não sempre será meu garotinho, vamos se não nem sei o que seu pai é capaz de fazer.

- Eu sei mamãe eu vou mais que fique bem claro irei entrar por você jamais por ele.

- Ele é o seu pai meu amor, não importa o que aconteça Ricardo sempre vai ser seu pai, vem vamos eu te ajudo.

- Ok, mas antes quero que conheça alguém Bia essa é Gisele minha mãe... Bia? Ela estava bem aqui BIA! BIA! Mamãe? Rodrigo é um Alcântara um dos filha dos patrões, já havia ouvido falar deles, porém nunca o tinha os visto por aqui antes, mas é claro vou nunca foi além das plantações.

- Filha vá aonde que tiver que ir, faça o que tiver que fazer, mas fique longe da mansão dos Alcântara. É o que eles sempre me disseram as mesmas histórias, as histórias que passei a vida toda ouvindo já não faziam sentido algum e agora conheci Rodrigo que com certeza puxou a bondade de sua mãe, a dona Gisele é uma mulher que consegue tudo o que deseja, e o muito o que ganha doa para quem quase nada possui, diferente de Ricardo seu marido e Rafael seu filho mais velho que mesmo justo, porém negociava as exportações de café com punhos de ferro gerando muito mais muito dinheiro o que parece ser bom para todos os lados.

Em Você  Encontrei  A Cura  Volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora