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- Eu quero esse - apontei pro novo xiaomi e ela deu de ombros, apontando pro vendedor. - E quero aquele fone - mostrei um fone sem fio e ela apontou pro vendedor de novo - E aquela capinha, ah, aquela outra também - apontei pra uma capinha de gatinho e outra peluciada por fora.

- Você não quer a loja inteira de uma vez não? - perguntou mal humorada e eu estreitei os olhos encarando ela.

- Não reclama, você deveria agradecer que eu não vou comprar o shopping inteiro por reparação emocional - apontei o dedo na sua cara e ela bufou revirando os olhos e colocando as mãos no bolso.

- Vai, termina de escolher tuas coisas ai - tirou a cartão da carteira - Pode passar no débito. A senha é 1812

- Nossa, que difícil. Teu aniversário. Prêmio de criatividade - zoei com a cara dela depois de pegar o cartão e ela me mostrou o dedo do meio.

- Te espero la fora - ela murmurou pegando o celular e eu assenti.

Ok, agora vou me aproveitar. Peguei oito capinhas diferentes, dois fones de ouvido sem fio - de garantia, vai que acabe quebrando um? - e mais algumas coisas na loja incluindo o chip e fui pro caixa.

- Deu 1.500 dólares - ele murmurou fazendo as contas e eu suspirei.

- Não tem nada que arredonde pra 2000 dólares? - perguntei e ele me encarou de olhos arregalados.

- Tem um headphone da beats, se você quiser. É 250 cada.- ele murmurou apontando pro fone e eu sorri.

- Pode ser. Quero um preto e um vermelho. - falei entregando o cartão pra ele e o mesmo ja colocou na maquininha.

- No débito ou no crédito?

- No débito - eu sorri de novo e ele assentiu me entregando a maquininha pra colocar a senha. Digitei e logo voltei pra ele, vendo que saiu o comprovante indicando que a compra foi aprovada.

Ele colocou tudo em várias sacolas e me entregou junto com o cartão. O meu sorriso não cabia no rosto. Saí com todas as sacolas me rodeando e assim que Billie me viu, arregalou os olhos.

- Que porra é essa? - ela perguntou me encarando.

- Só alguns acessórios. - murmurei andando a sua frente e ela veio me seguindo.

- Quanto deu essa putaria?

- Dois mil dólares - a encarei sorrindo e ela arregalou os olhos.

- Era só a porra do celular, Darya! - disse indignada e eu dei de ombros ja indo pra escada rolante.

- Foi você que me largou com o cartão. A culpa é sua. - murmurei e ela bufou - E para de reclamar porque você é uma traficante de tudo quanto é coisa, o que não te falta é dinheiro - estreitei os olhos em sua direção.

- Fala baixo, caralho. - sussurrou e eu dei de ombros de novo saindo da escada rolante e indo em direção ao estacionamento.

Nós fomos até seu carro e lá eu ja abri a caixa do meu celular e coloquei o chip, começando a configurar ele. Nem acredito que tenho um celular de novo.

Em poucos segundos ela saiu do estacionamento e fomos em direção a casa. Eu peguei o celular e coloquei na câmera frontal.

- Da um sorrisinho - eu falei sorrindo pra foto e ela bufou.

- Não vou sorrir porra nenhuma - falou emburrada e eu a encarei.

- Por favor, uma selfie de nada - fiz bico e ela bufou de novo.

- Vai logo então - eu sorri animada e apontei a câmera pra gente, sorrindo e evitando rir com o sorriso forçado dela pra câmera - Agora não enche mais o saco. - murmurou brava.

- Mal humorada - falei e encarei o espelho retrovisor, vendo que tinha um carro preto com insufilme atrás da gente que trocava de pista cada vez que a Billie o fazia - Billie... Eu acho que tem alguém seguindo a gente.

- O que? - franziu a testa e encarou o espelho retrovisor do lado dela. - Puta merda. - assim que eu olhei, vi que apontaram uma arma pro carro em que a gente estava. - DARYA, SE ABAIXA!

Eu me joguei no chão e ouvi o estrondo estourar o vidro de trás do carro.

- Billie... - murmurei com medo.

- Pega meu celular, anda! - ela exclamou e assim eu fiz - Desbloqueia essa porra, 1812, vai logo - coloquei a senha com as mãos trêmulas e logo foi pra página inicial - Agora procura o contato do Finneas e liga pra ele. - assim eu fiz e logo começou a chamar. - Me da aqui o celular. - eu entreguei pra ela e a mesma tentava driblar o cara enquanto segurava o celular com a outra mão.

- Fala Billie - ouvi a voz do ruivo.

- Finneas, tem uns caras seguindo a gente - ela murmurou nervosa - A placa do carro é... Tenta ver ali, Darya. - ela falou com pressa.

- Como eu vou olhar??

- VAI PRO BANCO DE TRÁS PORRA - ela gritou e eu desfivelei o cinto, pulando pra trás e tentando da forma mais discreta possível olhar a placa.

- 3SAM147 - eu falei estreitando os olhos e vi a arma ser mirada de novo pro carro, arregalei os olhos e me joguei no banco do carona.

- Ouviu Finneas? - ela perguntou e ouvi ele consentir.

- Ta em nome de Diablo - ele murmurou confuso - PUTA MERDA.

- O que foi caralho?

- É aquela porra daquele Mexicano que veio pra Califórnia - ele falou com raiva.

- Aquele que a gente matou os capangas essa semana? - ela perguntou confusa.

- Sim! - bufou.

- Ta, eu vou desligar e tentar despistar esse filho da puta - e antes dele responder, ela desligou - Darya, ta tudo bem?

- Sim - murmurei com a voz trêmula.

- Vou precisar que você faça uma coisa pra mim - ela falou e eu concordei - Pega a minha arma ai embaixo do banco. - ela pediu e assim eu fiz - Agora eu preciso que você abra a janela de trás e tente mirar na roda do carro deles.

- VOCÊ TA QUERENDO QUE EU ATIRE? - gritei desesperada.

- OU EU DIRIJO OU EU ATIRO, PORRA. PREFERE MORRER? - ela gritou de volta e eu praguejei baixo - Ta vendo essa trava ai em cima da arma? - eu encarei a arma.

- Sim - murmurei.

- Destrava ela, daí é só você puxar o gatilho. - ela falou alto e voltou a acelerar o carro o máximo que podia. Nossa sorte era estar na estrada ja pra mansão.

Eu respirei fundo e abri a janela rezando pra todos os deuses possíveis. Enfiei meu corpo pra fora e tentei ao máximo mirar no pneu. Assim que perceberam que eu tava com uma arma, o cara que atirou colocou o corpo pra fora e mirou em mim. No desespero eu mudei a mira da arma e puxei o gatilho de uma vez sentindo um puta tranco depois, acertando a mão em que tava a arma do cara e voltei pra dentro.

- EU ATIREI NUMA PESSOA! - gritei surtando e ouvi ela bufar.

- SE CONTROLA, PORRA. VAI E MIRA NO PNEU, PORRA. ANDA! - ela gritou e eu engoli em seco voltando a colocar meu corpo pra fora e mirando no pneu de uma vez. Eu fechei os olhos e apertei o gatilho de novo, entrando dentro do carro. - Essa é a minha garota! - ela comemorou batendo no volante e eu abri os olhos.

- Deu certo? - murmurei baixo e olhei pra trás, vendo o carro parado. - PUTA QUE PARIU, EU CONSEGUI!

- Sim, você conseguiu - ela sorriu orgulhosa e eu voltei pro banco da frente, ja vendo a Mansão a nossa frente.

Assim que chegamos Billie saiu apressada do carro e eu a segui, só pegando o celular e deixando os acessórios todos ali. Assim que adentramos na sala Finneas ja estava ali

- Eu quero esse latino filho da puta MORTO! - ela gritou a última palavra - PRA ONTEM!

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Aiaiai até amanhã bjssss

KidnappedOnde histórias criam vida. Descubra agora