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Eu acordei desnorteada e comecei a encarar o lugar que eu estava com dificuldade. Parecia um calabouço de tão escuro e sujo, realmente parecia que eu fui largada no lixo.

Eu tentei me mexer, mas minhas mãos estavam presas e percebi que minha cabeça doía. Vi na minha roupa que eu estava cheia de sangue e meus braços tinham um corte também.

Na hora que eu apaguei, vi a Sophie. Era ela que tava ali pra me sequestrar, aquela puta do caralho. Eu vi que tinha um homem junto com ela, mas não consegui identificar quem, já que antes dele chegar a minha frente, ela bateu com o cano da arma na minha cabeça e eu apaguei.

Gemi de dor quando tentei mexer meu pescoço e suspirei vendo que até a cama em que tinham me deixado era suja. Se eu reclamei do cativeiro na casa da Billie é porque realmente nunca pensei em que viria pra esse.

Ouvi um ranger de porta de metal e uma claridade entrar no lixo em que eu estava, logo sumindo já que eu estava trancada. Vi uma silhueta de um homem na ponta do lugar que eu estava e eu estreitei o olhar, tentando enxergar melhor quem era. Cabelo cacheado? Eu conheço alguém.... Assim que percebi quem era meus olhos se arregalaram e eu senti meu coração disparar.

- Sentiu minha falta, querida? - Baylor falou com a calma maníaca dele e eu me encolhi ja sentindo minha garganta começar a fechar pelo choro.

- Por que eu tô aqui? - murmurei com a voz falha.

- Eu te avisei que não ia deixar barato, não avisei? - ele falou cínico e começou a se aproximar de mim.

- Me deixa em paz, Baylor. Eu não fiz porra nenhuma! - eu gritei ja tentando me afastar dele.

- VOCÊ DESTRUIU MEUS PLANOS, SUA VAGABUNDA! - ele gritou com raiva e chegou em mim, me pegando pelo pulso enquanto eu berrava - Pode berrar o quanto quiser, dessa vez não tem ninguém pra te salvar! - ele exclamou e eu comecei a chorar desesperadamente enquanto ele me virava de costas e arrancava minha calça e minha calcinha de uma vez - Pode gravar! - ele gritou e eu arregalei meus olhos.

- Não, gravar não! - falei desesperada e ele aproximou a boca da minha orelha, mordendo a mesma com força.

- É melhor você se comportar. Quanto mais você tentar resistir, pior pra você. - ele murmurou e eu senti o pau dele bem na entrada da minha vagina - Grita muito pra porra da tua namorada ver você sofrendo - ele murmurou e enfiou de uma vez, fazendo com que eu berrasse e começasse a chorar arqueando minha coluna pra trás.

Cada vez que ele colocava dentro de mim, parecia que eu estava sendo rasgada. Eu não acredito que isso ta acontecendo.

BILLIE EILISH

- Billie, chegou isso aqui pra você - Finneas falou entrando no escritório e eu olhei um cd nas mãos dele.

- Finneas... - eu murmurei com medo.

- Vamos olhar, as vezes tem alguma pista da onde ele tá - ele murmurou e eu suspirei assentindo.

Coloquei o cd no computador e logo apareceu a cara do Baylor ali. Eu não consegui conter minha cara de nojo.

- Olá minha irmã - ele sorriu cínico - Acho que nesse momento você ja sabe que sua amada está comigo. - ele sorriu de novo - Hoje eu vou te dar uma amostra do que ela vai sofrer diariamente até a hora dela morrer - ele riu maníaco - Espero que aproveite o show. - e logo o cenário mudou.

Eu olhei pro lugar e percebi que era bem sujo, parecia até ser uma casa abandonada por dentro. Eu estreitei meus olhos e logo vi minha garota sentada em uma cama totalmente suja enquanto se encolhia cada vez que o Baylor se aproximava mais.

Derrepente ele a virou de costas e tirou as calças dela em um rasgo. Aí eu ja me levantei da cadeira e comecei a negar com a cabeça não acreditando no que eu estava assistindo. Um segundo depois ele penetrou ela, e o único barulho que eu consegui ouvir no vídeo inteiro foi seu grito de dor e angústia que se deu depois dali.

Na hora eu senti meus olhos lacrimejarem e comecei a praguejar baixo, ouvi outro berro dela e não aguentei. Peguei o CPU e joguei do outro lado do escritório começando a destruir tudo que eu via pela minha frente.

- Billie - ouvi a voz do Finneas mas ignorei, continuando a fazer o que eu ja estava fazendo - Billie, para - ele murmurou e eu virei a mesa, começando a chutar a mesma - BILLIE, CARALHO - ele segurou meus braços e eu o encarei - CALMA PORRA.

- Calma? - eu ri cínica - CALMA, FINNEAS? EU ACABEI DE VER A PORRA DA MINHA GAROTA SENDO ESTUPRADO PELA PORRA DAQUELE BASTARDO DO BAYLOR, VAI TOMAR NO CU! - eu berrei voltando a chutar tudo ao meu redor - É A SEGUNDA PESSOA QUE EU AMO E ELE FAZ ISSO. VAI SE FODER. ELE É UM PSICOPATA! - eu gritei e joguei os livros todos no chão - EU DEVERIA TER MATADO ESSE MANÍACO DEPOIS DO QUE ELE FEZ COM A CARLY, MAS EU AINDA ERA AGRADECIDA POR ELE TER ME AJUDADO COM O PATRICK! - me virei pra ele que me encarava sem dar uma palavra - MAS AGORA? PORRA, AGORA NADA ME SEGURA. EU QUERO MATAR ESSE FILHO DA PUTA!

- E VOCÊ VAI, PORRA! - ele gritou aumentando o tom de voz e fazendo eu o encarar surpresa - Mas a gente precisa ter calma, caralho. Você por acaso viu a mulher que apareceu atrás do Baylor quando ele tava falando? - ele perguntou e eu franzi o cenho - É, agora pega a porra do cd e vamos pro notebook olhar pra ver se você reconhece.

Eu assenti e sequei meu rosto, peguei o cd no cpu fodido no chão e peguei o notebook que graças a deus eu não joguei na parede, começando a ver de novo.

Assim que olhei, atrás do Harry tinha uma mulher meio embaçada mesmo. Tirei um print e melhorei a resolução da imagem em um programa, reconhecendo a filha da puta na hora.

- VAGABUNDA! - eu berrei e fechei o notebook com força - É a porra da antiga psiquiatra da Darya! Filha da puta do caralho!

- A psiquiatra? - ele arregalou os olhos e eu assenti.

- Ela dispensou essa mulher a umas semanas atrás e ela ameaçou a Darya. - eu falei em um rosnado - Mas eu não pensei que ela faria algo assim. - bufei - Vou falar com o John e mandar ele deixar uns cinco seguranças rondando a casa dessa puta e seguindo ela pra tudo! - peguei o meu novo celular, ja que quebrei o último, e mandei a mensagem pro meu segurança que logo me mandou um ok.

- E eu vou ligar pro Zayn, mandar ele vir pra cá pra gente tentar rastrear alguma coisa - ele murmurou e eu assenti. - Eu ja volto. Vê se fica calma - murmurou e saiu da sala.

Eu joguei minha cabeça pra trás e comecei a encarar o teto, sentindo as lágrimas começarem a sair dos meus olhos e meus soluços tentando rasgar minha garganta. Filho da puta louco desgraçado. Como eu fui tão descuidada a esse ponto? Porra.

Eu preciso encontrar a Darya. Eu não posso deixar ele tirar ela de mim também.

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Capitulo bônus pq hoje to boazinha rssss bjs

KidnappedOnde histórias criam vida. Descubra agora