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- DARYA! ME AJUDA! - ouvi um berro por parte do Finneas e pulei da cama na mesma hora pelo susto, andei devagar até a porta e abri, levando um susto.

- Que merda aconteceu? - perguntei desesperada ao ver ele ajudando a Billie a entrar no quarto, já que ela tinha um ferimento na perna esquerda.

- Eu matei aquele filho da puta - ela murmurou com dificuldade enquanto eu corria até eles.

- Ela levou um tiro - Finneas falou me olhando e eu arregalei os olhos - Porque é TEIMOSA!

- Cala a boca - Billie bufou e logo em seguida gemeu de dor.

- E por que você trouxe ela pra cá? Vocês não tem a porra de um médico de confiança? - perguntei em desespero.

- Ele não tava de plantão hoje, e ela não pode ir pro hospital sem ele lá porque eles chamam a polícia em caso de tiro! - ele exclamou - Agora para de falar e me ajuda com essa merda.

- O que você quer que eu faça? - perguntei o encarando.

- Vai ali no banheiro dela, tem uma maleta, pega e traz aqui. Bosta - ele disse enquanto pressionava o ferimento.

Eu corri até o banheiro e peguei a unica maleta que tinha ali embaixo, levanto pra ele em seguida.

- Essa? - perguntei e ele assentiu.

- Agora você vai precisar fazer um negócio pra mim - ele me encarou. - Primeiro estereliza suas mãos com o alcool - assim eu fiz - Agora pega a pinça grande aí - peguei - E tira a bala enquanto eu seguro ela.

- O que? - perguntei com a boca aberta - Não, sem chance - eu ri nervosa.

- Faz logo, porra! Ela ta perdendo muito sangue! - ele exclamou.

- EU NÃO SEI FAZER ISSO! - eu berrei.

- ENTÃO APRENDE, PORRA! VOCÊ NÃO VAI TER FORÇA PRA SEGURAR ELA ENQUANTO EU TIRO. VAI LOGO CARALHO! - ele berrou e eu praguejei baixo indo até a sua perna com o tiro e rasgando a calça por cima dela enquanto encarava o ferimento. Engoli em seco e encarei o Finneas - Você consegue, calma.

Eu respirei fundo e assenti, apertando ao redor do ferimento e enfiando a pinça ali enquanto ouvia a Billie começar a berrar.

- PARA! - ela tentou se debater, mas o Finneas a segurou - PUTA QUE PARIU - e berrou um gemido de dor dessa vez.

Eu engoli em seco tentando segurar o vômito pelo nervoso que queria sair e finalmente senti a bala na ponta da pinça. Senti pegar ela e comecei a puxar, ouvindo os berros da Billie se tornarem mais altos. Logo o fragmento da bala saiu e eu joguei no chão, voltando a respirar.

- E agora? - perguntei olhando o Finneas.

- Agora você precisa limpar o ferimento e olhar se ta saindo muito sangue ainda - eu assenti e peguei o álcool e um algodão, começando a limpar ali. Percebi que ainda sangrava, mas não tanto como quando a bala estava ali. - Isso, provavelmente não atingiu nenhuma veia importante. Agora você precisa suturar.

- O que? Aí já é demais. - eu neguei com a cabeça e ele suspirou.

- Darya... - ele murmurou e eu neguei.

- Não, nem pensar. - continuei balançando a cabeça até sentir uma mão apertar a minha. Olhei pro lado e a Billie me encarava.

- Você consegue, amor. - ela murmurou com dificuldade e eu a encarei surpresa, ela nunca tinha me chamado assim - Eu confio em você. Por favor.

- Ta bom... - murmurei com a voz embargada e olhei pro Finneas. - O que eu faço?

- Pega a linha de sutura aí - ele mandou e assim eu fiz - E a agulha também, agora prepara o material como se você fosse costurar. - eu apenas assenti e assim fiz - A cada ponto, você precisa passar a linha debaixo pra fechar bem. Entendeu? - assenti e respirei fundo, começando a fazer.

Voltei a ouvir os berros da Billie ao meu lado e me segurei pra não chorar ou vomitar. Eu dei os pontos e fiz um nó no final, cortando a ponta da linha com a tesoura e voltando a respirar de verdade.

- Muito bem - ele respirou aliviado. - Eu vou levar a Billie pro teu antigo quarto, ok? Pega uma roupa pra ela e vai pra la.

- Ok - eu assenti e ele a pegou no colo com ela meio zonza e logo desceu as escadas.

Assim que ele saiu do quarto eu respirei fundo e olhei pras minhas mãos cheias de sangue. Senti o vômito subir pela minha garganta e corri até o banheiro, despejando todo o conteúdo no vaso sanitário.

Sentei no chão pra me recuperar e me levantei, escovando meus dentes e dando a descarga em seguida. Sai do banheiro e peguei uma camisa larga pra Billie e a gase pra fazer um curativo, que a gente acabou esquecendo e desci até meu antigo quarto. Assim que entrei, vi que a Billie estava deitada na cama mexendo no celular como se absolutamente nada tivesse acontecido. Sentei no seu lado e a encarei.

- Depois sou eu que só apronto - falei brava e ela riu, largando o celular na mesinha de cabeceira. - Eu tenho que fazer um curativo ai. Esqueci disso.

- Pode fazer - ela murmurou e eu suspirei, limpando os pontos mais uma vez e colocando o curativo ali.

- Vem, vou te ajudar a trocar a blusa - falei encarando sua blusa toda suja de sangue e ela assentiu, sentando com dificuldade e tirando a camiseta que ela estava em seguida. A ajudei a colocar a outra e ela logo se deitou e ficou me encarando - O que foi?

- Você foi muito corajosa hoje - ela disse orgulhosa.

- Eu fiquei desesperada quando vi você sangrando - eu murmurei e ela sorriu.

- Eu percebi.

- Você ta melhor? - perguntei me aproximando mais dela e me deitando de frente pra ela, começando a fazer carinho nos seus cabelos.

- Tô sim - ela sorriu fraco. - E você, ta bem?

- Sim - eu assenti - Billie, você me chamou de amor? Ou eu entendi errado?

- Eu te chamei de amor - sorriu - Por que? Você acha muito cedo pra isso?

- Não.... Amor - eu sorri sendo acompanhada por ela - Nós somos namoradas?

- Se você quiser... - disse sujestiva e eu assenti na mesma hora.

- Eu quero - murmurei e ela voltou a sorrir.

- Então nós somos namoradas - ela se esticou um pouco e selou meus lábios, gemendo de dor.

- Fica quietinha, fica - eu a empurrei pro lugar em que ela estava e ela fez um bico, o qual eu mordi - Nunca mais me apronta uma dessas.

- Eu prometo tentar - ela murmurou e eu suspirei assentindo. - Agora eu vou dormir, tudo bem? To muito cansada.

- Você tomou algum anti inflamatório? - perguntei preocupada e ela assentiu.

- O Finneas me deu, não se preocupa. - ela murmurou.

- Então tudo bem - suspirei - Agora pode dormir, eu vou ficar um pouco acordada.

- Vai ficar bem? - me encarou preocupada e eu assenti, dando um beijo em sua testa. - Boa noite, então.

- Boa noite - sussurrei vendo ela fechar os olhos, e em poucos minutos ja pegar no sono.

Peguei meu celular e fiquei mexendo em alguns aplicativos enquanto eu esperava o sono chegar, o que não aconteceu até de manhã, ja que eu estava com o coração a mil de preocupação com a Billie.

O ataque que a gente sofreu no dia do shopping foi a dois dias. Quando ela me disse no dia anterior que eles iriam entrar no covil do tal Diablo e matar ele, eu senti que alguma coisa ia dar errado, mas e essa praga me ouve? Nunca. Suspirei balançando minha cabeça pra dispersar esses pensamentos e me deitei na cama de frente pra ela, passando o braço em cima da sua cintura e aconchegando meu rosto em seu pescoço, fechando os olhos em seguida.

Pelo menos ela ta bem. E isso basta.

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Nessa fanfic to mt boazinha gente, elas vão ficar uns bons capitulos juntas e fofinhas. Não se acostumem.

AH UMA ENQUETE, eu tenho uma fanfic nova que uma CERTA leitora pode confirmar que ta legal, só que essa CERTA leitora não quer q eu poste, vcs querem????? Kkkkkkkk é com a Billie, obvio.

Eh isto bom dia pra vcs e até amanhaaaaa

KidnappedOnde histórias criam vida. Descubra agora