capítulo 31

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Ben narrando

Depois de todo o drama que aconteceu tive que ir na minha sala tomar café, para acalmar os ânimos.

Não queria tomar esta medida para todos me respeitarem, mas aqueles velhos estavam pedindo, cada um deve saber o seu devido lugar, tomei mais um pouco do café e lancei um suspiro ao ver a minha porta ser aberta pelo meu advogado, já não se bate a porta? Ele chegou bem perto e puxou uma cadeira.

- O que quer Rodrigo? - ele sentou sem a minha permissão

- tive que tomar algumas medidas para evitar futuros transtornos - ele falou frio e sério  como sempre

- o que fez? - falei já não gostando do que vou ouvir.

- se por um milagre você não acordasse da loucura que estava prestes a fazer, muita gente seria prejudicada, já imaginou se realmente matasse um deles? - ele está enrolando? O que ele fez?

- vai falar o que fez? ou vai continuar falando de insinuações? - ele arrumou a gravata e parecia estar pronto para lançar a bomba

- eu contratei uma psicóloga para empresa, mas principalmente para você - como é que é? Uma psicóloga? Ele sabe que eu nunca concordaria com isso

- cancele, despeça, sei lá. Nenhuma psicóloga vai pisar aqui. - fui rígido e olhei para ele com superioridade

- ela já chegou, e a empresa precisa de seus serviços, psicólogos ajudam também na interação social, o ambiente vai ser melhor, cada um poderá amenizar o estresse do trabalho com a mente saudável. Você mais do que ninguém precisa disso. - você não vai me convencer!

- nem pensar, que ele cuide deles, mas eu não. - não vou partilhar a minha história com ninguém

- é uma mulher, e psicólogos são totalmente confidenciais, e ela foi recomendada pela maior clínica de psicologia. - é uma mulher?

- quando ela começa comigo? - não olhei nos olhos dele, não preciso ver o sorriso de satisfação ao me ver derrotado.

- já separamos uma sala para ela aqui perto de sua sala, o senhor tal como todos, terão que ir até ela. - ele só pode estar louco

- eu na mesma sala que todos? Não é arrogância, mas eu exijo privilégios.

- é que a sala foi feita de uma maneira em que nenhum dos dois poça ver o outro, em uma sala normal ela ou você poderá ver a cara do outro. - hãm, é uma espécie de confessionário?

- contrate duas então, a psicóloga que chegou será a minha particular, e a segunda será uma geral, mande preparar uma outra sala, em outro andar

- tá bem chefe. - ouvimos o barulho do celular de Rodrigo chamando, ele estava ignorando, mas o barulho é irritante

- atenda! - quis lançar um palavrão, mas tenho que ter maneiras aqui dentro.

Ele ouvia apenas o que a outra pessoa da linha falava, e depois desligou

- ela já está na sala esperando o senhor, pelos vistos ela não quer que você saiba a identidade dela, para evitar contactos, não entendi bem, mas deve fazer parte da terapia, ela vai usar modificador de voz

- ela já está na sala esperando o senhor, pelos vistos ela não quer que você saiba a identidade dela, para evitar contactos, não entendi bem, mas deve fazer parte da terapia, ela vai usar modificador de voz

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No Mesmo Apartamento (Concluído/ Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora