•••••••••••••••••••••• Betty's P.O.V. ••••••••••••••••••••••
Eram seis da manhã em ponto, Quinta Feira. O despertador preenchia toda a minha audição e junto com o meu despertar, vem a tona a dor que está instaurada no meu braço. Abro os olhos devagar sentindo minha cabeça doer cada vez mais, então sinto a mão de Jughead subir da minha cintura ao meu rosto.
Ele acaricia minhas bochechas e sorri para mim, consigo finalmente vê-lo com nitidez e dou um murmurinho manhoso de dor. Rapidamente o sorriso em seu rosto se desmanchou e ele se sentou com cuidado, atento ao lugar onde meu braço estava.- Ei meu amor, vem cá- Ele me apoia e puxa para pertinho dele, eu me sento ao seu lado- Bee, eu sei que ainda está doendo muito. Não precisa ir a aula, fique em casa, eu peço para que alguém cuide de você. Se você quiser eu mesmo fico- Levanto a cabeça e olho na sua direção tentando um sorriso
- Jug, tá tudo bem, sério. Você foi perfeito ontem, cuidou de mim melhor do que ninguém.- Ele sorri e toca minha mão- Meu braço está doendo, mas ele vai ficar bom. Você agiu rápido e com certeza eu não vou ficar nem com marca, só estou com a cabeça dolorida mas nós podemos ir pra aula sem problemas tá?- Ele revira os olhos e pensa um pouco
- Você é teimosa demais sabia?- Olho para ele com um sorriso convencido- Tudo bem, mas se te der febre, se a dor de cabeça ou do braço pioraram, se sentir qualquer coisa eu vou te trazer pra casa e vai ficar na cama.
- Meu amor, foi só uma queimadura no braço. Eu posso até sentir com mais intensidade por conta da imunidade frágil, mas é sério, eu vou ficar bem.- Digo e toco seu rosto. Ele sorri e leva sua mão até o seu rosto também, em cima da minha.
- Não é assim Bee... Não foi só uma queimadura- Ele da ênfase ao "só"- Quando eu escutei você gritar eu te juro que senti meu coração pular fora por um instante. Até em situações de perigos muito maiores eu nunca, jamais, tive tanto medo de perder alguém.- Ele solta um riso único abafado- O que foi que você fez comigo em Cooper?- Não seguro uma risada e me abraço desajeitada a ele
- Como eu sobrevivi tanto tempo sem você?- Falo com a mão pousada em seu peito
- A pergunta aqui é como eu aguentei ficar tanto tempo sem um anjo assim nessa minha existência besta e fudida.- É impressionante como ele me tira o fôlego só em falar. Ele me dá um beijo rápido e se levanta da cama- Se precisar de ajuda grita tá bom? Eu vou me arrumar rapido pra gente trocar a faixa do seu braço antes de irmos.
-Ta bom, vou tomar um banho- Falo me espreguiçando e levantando da cama.
Jug sai do quarto depois de me mandar um beijo no ar, então eu entro no banheiro e me olho no espelho ainda com um sorriso bobo estampado no rosto. Toco a faixa em meu braço e aspiro o perfume do meu namorado que impregna todo o meu pijama no momento.
Começo a me despir e jogo o pijama dentro do cesto de roupas sujas. Desenrolo a faixa do meu braço e vejo que ainda está com aspecto inchado e meio vermelho. Entro descalça na área do box de vidro e o chão gelado faz um arrepio percorrer toda a extensão do meu corpo. Coloco o chuveiro para água morna, então sinto o choque quentinho invadir minha pele. Lavo o lugar que se queimou com cuidado, a pele estava sensível e o que eu menos quero é uma marca de queimadura aqui.
Depois de alguns minutos eu finalmente saio do banho, então ando apressada para o closet na expectativa de não me atrasar. Não demoro muito tempo pra escolher a roupa, Coloco uma calça jeans branca rasgada nos joelhos junto com uma blusinha solta, completamente lisa, rosa bem clarinho e de alcinhas. Calço um all star também branco e pego uma jaqueta jeans que planejo não vestir agora.
Sento na minha penteadeira e arrumo o cabelo solto e
bem alinhado. Passo apenas um hidratante nos lábios e me levanto, a bolsa branca de lado no ombro, o celular em uma mão e a jaqueta no outro braço. Assim que abro a porta vejo Jughead que já estava pronto para descer a escada, então faço uma falsa expressão de tristeza olhando para ele.
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》Apenas Aprenda a Me Amar || Bughead°《 (CONCLUÍDA)
Ficção AdolescenteOlá... Meu nome é Betty Cooper. Uma nada típica Jovem de 17 anos morando na grande Nova Iorque. Meu pai é um típico empresário fanático por dinheiro, minha mãe finge não ver tudo que meu pai faz, cega pelas próprias jóias e; minha irmã... A garota q...