25 - Ele vai ceder?

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~Wooyoung On~

    No horário que dei para o novinho forte, a ralé veio para meu quarto. Tudo bem que eu não queria eles tendo contato com minhas coisa, mas eu não tenho muita escolha no momento. O formiguinha e o sentimental também estão aqui, isso é bom. Falta apenas os outros dois então.
    Eu me sentei na minha cama e o resto sentou em um semi circulo no chão na minha frente. 

   - Ninguém nem se deu o trabalho de ir falar com o abajur? - Eles ficaram quietos um tempo para se tocarem de quem eu estava falando, antas.

   - Por que você mesmo não foi falar com ele? -  Foi o formiguinha o ousado da vez. Em que momento eles vão se tocar que eu mereço ser tratado com mais respeito. Eu devia ser tratado é como um deus, isso sim.

   - Porque ele não me daria ouvidos seu cabeça oca. - Ele suspira. - M as de qualquer forma, precisamos dele com a gente, ele é parte essencial do plano.

   - Isso é uma coisa que está me incomodando - Agora foi a vez do fortinho de se pronunciar. - Você ainda não nos disse esse plano. Nós topamos participar pelo bem do San e de nós mesmos, mas ainda não temos ideia do que exatamente nós vamos fazer lá.  -  Os outros concordaram com resmungos e balançadas de cabeça. Solto um suspiro cansado.

   - Certo... -  eu falo brevemente o plano para eles que para minha surpresa não fizeram pergunta alguma. Quando terminei todos estavam refletindo.

   - Pode dar certo... - Para a surpresa de todos foi o sentimental quem falou primeiro. - Mas nós precisamos mesmo dos outros dois.

   - A gente precisa falar com o menino invisível,  o choquito vai escutar o que ele tiver a dizer. - o fogaréu disse e concordamos. -  Quem...

   -  Shiu... - Eu interrompo ele quando sinto como se tivesse sendo observado. Olho em volta do quarto a procura de câmeras mas não encontro nenhuma. Estranho. Os outros me encaram confusos, menos o sentimental, esse está olhando para a porta. Eu vou em direção a mesma fazendo um sinal para que o polegarzinho  venha comigo. Se for o KQ, a gente pode se meter em uma baita encrenca, principalmente se ele tiver escutado algo. 
   O nanico encolhe e passa por baixo da porta para saber quem é. Quanto o mesmo cresce e se mexe de forma estranha, como se estivesse em convulsão. Que merda que esse garoto ta fazendo? Enquanto tento adivinhar a mímica, sinto uma bolinha de papel bater em mim, pelo menos foi fraco dessa vez. No mesmo estava escrito "Abajur". Irritado eu abro a porta.

   - O que você acha que ta fazendo aqui? - Ele se espanta mas rapidamente se recompõe. Que ridículo.

   - Vocês se reuniram aqui e não quis ficar de fora. -  Sinto alguém de pé atrás de mim, é o fortinho. Antes de ele falar algo, eu o afasto. Meu pai esse menino não aprende.

   -  A gente precisa da sua ajuda, cara. - Eu saio do batente e deixo os dois se falarem. - A gente precisa achar o San e ajudar ele. O homem que nos trouxe pra cá ta fazendo alguma coisa com ele, e pode ser que vai fazer algo com a gente também. - O abajur apenas o encara por um looongo tempo. De verdade, só olhar para a cara desse moleque me dá nos nervos, meninho metido, aff.

   - E por que eu ajudaria? - Que menino nojento, quem ele pensa que é achando que é melhor que todo mundo. Eu hein, quem ocupa esse papel aqui sou eu.

   -  Porque a gente precisa de você pra tudo dar certo. - O sentimental se juntou a conversa. O choquito o olhou de cima a baixo e soltou uma risada.

   -  Vocês são muito ingênuos se acham que vou ajudar vocês. Pela primeira vez desde que recebi minha habilidade encontrei alguém que me olha como um amigo, não quero perder isso, o que com certeza vai acontecer já o plano de vocês de ser horrível e possivelmente vai falhar. Além do mais, ele é um perigo para nós, é melhor que fique preso mesmo. - Essa foi a gota d'água. Ele se vira para voltar para seu quarto mas eu o puxo para dentro do quarto e o seguro contra a para com a telecinese.

   - Escuta aqui seu metidinho insuportável , você vai ajudar sim a gente a tirar o San daquele porão porque se isso não acontecer seu pescoço e do seu queridinho lá estarão em jogo. E eu sei, sei muito bem, que se fosse ele ou você mesmo lá embaixo, você estaria desesperado tentando dar um jeito nisso. Então para se ser hipócrita e faz alguma coisa de útil abajur de merda. - Eu largo ele no chão. Eu me viro para os outros, estão todos me encarando surpresos. - Ops, escapou. - Eu dou um sorriso irônico e saio do quarto.

   O San não é só mais um, eu sinto que ele é extremamente especial e não entendo o porquê disso, mas eu vou tirar ele de lá e vou impedir o KQ de continuar fazendo seja lá o que for.   

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