Bartender // l.h. au

44 • Vocês são namorados agora

Os dias que se seguiram não foram nada como o que Hope estava acostumada.

Ela e Luke passaram a se encontrar cada vez mais, algumas vezes em sua casa, quando seus pais e Ashley não estavam, mas a maior parte no apartamento dele, quando ela conseguia arranjar uma desculpa boa suficiente. Uma delas, claro, sendo Maggie, quando a própria se ofereceu como uma aliada para os dois.

- Se eu soubesse que o Luke era aquilo tudo, eu já teria oferecido até minha própria casa! - ela disse certa vez à Hope.

Não que eles tivessem feito uso, no entanto. Maggie só precisava aparecer na casa de Hope e caminhar com ela até a esquina, fingir que estavam apenas fazendo algo entre as duas para os pais de Hope, e depois ir embora. Luke estaria logo ali, esperando no carro enquanto a menina corria com um sorriso para encontrá-lo.

E aquilo se tornou quase uma rotina em determinados dias da semana. Um trabalho de história ali, uma lição de cálculo aqui, todos motivos para se encontrar com Maggie.

- É o último ano. - dizia Hope, se alguém apontasse que ela andava ocupada demais.

O que ela mais aprendeu, no entanto, não tinha nada relacionado a cálculo, literatura, física ou história. Quando se encontrava com Luke, sempre havia uma experiência nova. Não eram todas, necessariamente, sexuais, mas a maior parte delas. Isso também consumia seu tempo quando estava sozinha, e pesquisava sobre várias coisas das quais não conhecia ou tinha pouco conhecimento.

Como da segunda vez que eles se encontraram no apartamento de Luke, quando o beijo que compartilhavam no sofá ficou mais intenso. Luke estava por cima do corpo pequeno da garota, uma mão segurando sua cintura fimemente enquanto a outra segurava sua nuca. Não demorou muito para que o beijo se transformasse em carícia, e a carícia, em uma nova experiência para Hope.

Luke desceu a mão da cintura dela para uma das coxas e subiu gradualmente, passando por debaixo do vestido dela. Antes de prosseguir com qualquer coisa, Luke a olhou questionadoramente, esperando uma reação de Hope, que fez um meneio positivo com a cabeça tão ligeiramente. Os olhos dela acompanharam os movimentos dele, até que as duas mãos de Luke apareceram no seu quadril. Ele segurou a barra da calcinha dela e puxou para baixo, tirando-a, seus olhos nunca deixando o rosto da menina, que tinha um brilho de excitação nos olhos.

Acomodando melhor seu corpo extenso no sofá, Luke se curvou sobre a parte inferior do corpo de Hope, baixando seu rosto até a altura da parte interna da coxa da menina. Depositou um beijo ali e, com um gesto rápido com uma das mãos, levantou mais o vestido dela, expondo-a.

Luke achava quase irônico como sua atitude tinha se desviado de suas opiniões. Até pouco tempo, se alguém dissesse que ele estaria prestes a tocar uma garota tão inexperiente quanto Hope - uma garota virgem - iria achar que era uma piada. Ele simplesmente não tinha fetiches com garotas mais novas, e sempre preferia mulheres que tivessem mais experiência. Mas era, de alguma forma, diferente quando se tratava de Hope. Por mais que nunca tivesse sido tocada por alguém, ela interagia tão bem com ele que parecia mais natural do que realmente lhe era. As suas feições eram de um deleite puro e sincero, algo que dava prazer a Luke. A cada vez que sua testa se franzia, sua boca abria ligeiramente e um suspiro lhe escapava, Luke tinha vontade de dar ainda mais prazer àquela menina.

- Você é tão sortuda! - Maggie disse numa tarde de Sábado, rolando em sua cama, quando Hope (dessa vez, para valer) visitou a casa dela. - Isso tudo parece até um sonho! Sabe, uma daquelas coisas que você lê na internet.

Hope soltou uma risada meio constrangida.

- Não é como se a gente tivesse feito muita coisa. - Hope dizia, embora soubesse que não era verdade. Para ela, aquelas tinham sido, sim, muitas coisas. Prova disso era o fato de quase toda noite deitar e lembrar da sensação de ter os lábios de Luke entre suas pernas. - Quero dizer, isso já não é nenhuma novidade pra ele.