Férias não! fuga para as férias - Especial de 10K

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- Kiba, se você não parar de reclamar, juro que te faço visitar Gaara com um chute - ameaçou Yamato, passando as mãos de forma irritada por seus fios, já cansado das reclamações do moreno.

- Estou cansando demais - resmungou Kiba, deixando um bico emburrado se formar em seus lábios.

- E vai ficar mais ainda se tiver que caminhar de Suna até Konoha, não é? - O capitão lembrou da ameaça, tornando sua face amigável uma expressão terrivelmente assustadora.

- CALMA, CAPITÃO YAMATO, TAMBÉM NÃO PRECISA SER ASSIM - Esbravejou Kiba, pressionando os olhos em uma tentativa de evitar o olhar amedrontador.

Estávamos caminhando em direção a uma região afastada, destinada a acampamentos, ainda dentro dos limites de Konoha. A godaime, fingiu que nos liberaria de nossas funções, como férias, e nos, fingimos que ela não queria se livrar da nossa presença por um dia.

A luz radiante da lua era o guia mais belo, e as estrelas, eram as apreciadoras fiéis desse mapa tão bem desenhado, estavam sempre lá, admirando até mesmo os pequenos rodopios do satélite.

Meus olhos deslizavam pelo ar, tentando captar cada mínimo detalhe daquele céu, banhado em escuridão. O tom azulado preenchia com explendor e acalmava a agitação, deixada pela manhã. A noite é tranquila, serena, como a silenciosa penumbra, que se derrama sobre os olhos dos privilegiados, que podem vê-la.

[...]

- EU ANDEI TANTO, MAIS TANTO, QUE AQUI DEVE SER O FIM DO MUNDO, NÃO É POSSÍVEL- Berrou o Inuzuka, derramando o peso de seu corpo sobre os joelhos, respirando fundo.

Kiba ia acrescentar mais algumas palavras a seu desabafo encantador, mas Yamato voltou a encará-lo, ato que, magicamente, acabou com toda a vontade do Inuzuka de discursar.

Não era possível enxergar nenhum defeito na paisagem, as árvores dançavam ao sopro melodioso do vento, e as folhas almejavam o toque da lua. Desejava me perder naquela paisagem, ser inundada pelos segredos do sopro frio e hipnotizada pelas estrelas.

A curiosidade me invadiu e passei a caminhar pelos aredores, me afastando um pouco, observei as árvores cuidadosamente e notei uma abertura, impossível de notar do lugar em que estávamos instalados. Os troncos se entortavam em um portal, e o som da água invadiu meus ouvidos. Tsunade não tinha comentado sobre a existência de uma cachoeira.

Era uma informação valiosa.

[...]

Quando voltei a me encaixar sobre a mira dos olhos de meus companheiros, as barracas estavam quase prontas, quer dizer, a de Naruto estava em pé, desafiando as leis da gravidade, e Kiba corria atrás de Akamaru, que se recusava a entregar as peças da barraca. Assim que os corações se deixaram acalmar, e a barraca de Naruto cair 3 vezes, decidimos acender a fogueira, sentar ao seu redor e apenas aproveitar o momento.

Trouxemos marshmallows, mas eles encontraram Chouji.

Risos eram derramados a todo o momento, estar com eles é indescritível, realmente não existem palavras que expliquem a satisfação que invade ao ver o sorriso sincero crescer em seus rostos.

Aos poucos o silêncio preencheu a roda, havíamos falado de tudo, do dia em que Naruto desmaiou o Sandaime e até mesmo do dia em que Kiba, Hinata e o loirinho, tiveram seus rostos roubados por um clã de habilidades especiais.

- Agora é a minha vez de falar, se preparem - articulou Kakashi, soltando o ar de maneira divertida.

- Ei, Kakashi sensei, você não vai contar nenhuma história de terror não, né? - soltou Naruto, forçando um sorriso.

𝓘𝓶𝓪𝓰𝓲𝓷𝓮𝓼 𝓝𝓪𝓻𝓾𝓽𝓸 Onde histórias criam vida. Descubra agora