𝟺𝟷

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- Carlos -

Depois que Anna saiu, eu senti uma pontada no coração e uma sensação ruim. Todas as vezes que ela estava em perigo eu sentia, mas naquele momento eu não tinha o que temer.

Meu celular vibrou no meu bolso e ignorei, já que estava tentando prestar atenção nas solenidades da noite assim como Grace, minha mãe e Yuri, pai de Anna. Ainda assim, aquela sensação não passava. Meu celular vibrava e vibrava, então disse um foda-se mental para as solenidades e peguei meu celular. Eram mensagens de Akira.

Akira Bro: Carlos, a Anna tá com você?

Akira Bro: Cara me responde pelo amor de Deus.

Akira Bro: Heeeey, por favor??????

Não entendia o motivo disso tudo, mas já estava começando a ficar preocupado. Ainda mais com Anna que parecia nunca voltar do banheiro com aquela garota de cabelo rosa.

Carlos: Que foi? A Anna tá na formatura, ela foi no banheiro com uma menina e já volta.

Akira Bro: Não desgruda dela, eu fui visitar a Vic naquele lugar que você sabe hoje, e ela me disse que a Júlia tá viva. Eu até fiquei meio chateado por ela insistir nessa história.

Carlos: Ela já não tinha te falado isso? Para de besteira, a Victoria depois de velha tá ficando doida.

Akira Bro: Eu não diria isso se fosse você. Antes de a Victoria se entregar, ela foi ver a Júlia e tirou uma foto dela sem ela perceber. Fui ver as coisas da Vic nos arquivos da cadeia e procurei o celular dela, até achar isso.

Akira Bro:

Dei um pulo da cadeira, assustado

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Dei um pulo da cadeira, assustado. Que merda era aquela? A garota era realmente Júlia. A garota da foto era realmente a minha irmã adotiva. Minha mãe, inclusive, se assustou quando eu pulei. Grace e Yuri não perceberam nada e continuaram olhando o final das apresentações.

Será que era uma foto antiga tirada há tempos?

Carlos: Quais as chances de ser uma foto antiga?

Akira Bro: Zero. Eu mesma vi no celular de Victoria, antes de tudo isso a Júlia tinha até uma expressão diferente. Essa foto é MUITO recente, ela tá mesmo viva.

Comecei a ficar ofegante com toda aquela informação. Eu não tinha ansiedade como a Anna, mas eu tenho certeza que aquela informação era demais pra qualquer cérebro e coração.

- O que foi, Carlos ? — minha mãe me olhava preocupada.

- Nada. Eu vou atrás da Anna, ela tá demorando muito. Vou ver se aconteceu algo.

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