56 Capítulo

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Estou aguardando Anna voltar dos exames sentado em uma cadeira no hospital. Meu corpo ta moído e estou cheio de sono. Fecho os olhos e apago.

Flashback - sete anos atrás

- O que ele fez mãe? - Digo ao telefone.

- Grayson você precisa ser paciente e tentar entender...

- Você pode explicar por favor?

- Seu irmão é Dominador...

Fecho os olhos e mil coisas passam por minha cabeça. Imagino Max chicoteando uma mulher, deixando-a marcada, abro os olhos e tento perde esses pensamentos.

- Não entendi mãe...

- Max está muito mal - A voz de minha mãe é desesparoda e sinto que é realmente algo sério.

- Explique direito.

- Ele desistiu de uma submissa. A mesma tentou se matar mais de uma vez e Max ta preso a ela, toda vez que ligam para cá fica desesperado achando que é uma notícia ruim....

- E o que você quer que eu faça?

- Preciso que ajude ele...

- Como?

- Sei lá... - Minha mãe fica em silêncio por um longo tempo - To com medo de ele fazer algo a si mesmo se essa mulher se matar por ele.

- Me mande o endereço de onde a submissa dele está. Sei que você já deve saber.

- O que você vai fazer?

- Resolver - Digo e então procuro um papel e uma caneta para escrever o endereço.

Minha mãe sempre teve essa mania de defender Maxwell mesmo antes de irmos morar na sua casa como filhos. Para ela, Max mesmo sendo o mais velho era o que mais sofria. E quem sempre resolvia os problemas era eu.

*****************

Estou de volta ao estados unidos. Onde fui criado, mesmo aqui sendo um lugar lindo eu não me sinto em casa. Minha mãe me liga e me diz como faço para chegar ao hospital. Pego um taxi e vou para lá.

O hospital é grande e muito bonito. Entro e vejo tudo muito organizado, vou até a recepção e olho a recepcionista.

- Olá - Digo olhando-a - Poderia me ajudar?

- Claro - Ela diz em português - Com o que?

- Sou primo de uma paciente que está internada aqui. Cheguei de viagem agora e vim direto para da um abraço nela. Ainda está no horário de visitas?

- Qual é o nome da paciente?

- Mariana - Digo - Quarto 25.

- A sim - A recepcionista olha o cumputador e começa a escrever então volta a atenção para mim - O senhor sabe que ela...

- Sei de tudo.

- Essa paciente disse que não quer receber visitas.

- Estou aqui exatamente para mudar isso. Ela precisa de um amigo mais do que nunca.

Falo para a recepcionista com muita firmeza e ela parece compreender. Olha para o computador e digita algumas coisas então me da um crachá escrito visitante. Beijo sua mão com carinho e ela sorri sem graça. Vou caminhando em direção aos quartos a procura do dela. Assim que encontro respiro mil vezes e então entro.

O quarto ta meio escuro mesmo sendo dia do lado de fora. Os olhos de Mariana estão em mim assim que entro, ela me observa por um longo tempo sem dizer nada. Entro e encosto a porta.

O preço do PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora