18 Capítulo

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To ouvindo uma música conhecida. Ela está tocando no meu sonho, mas sei que não é de lá que vem.

- Acorda dorminhoco, assim vai perde a hora do trabalho - Caroline diz me sacudindo.

- Mais cinco minutos - Digo me virando para o outro lado.

- Já são sete horas.

- Que? - Digo pulando da cama.  Anna ri de mim, mas não tenho tempo de achar graça de alguma coisa. Então escuto a música que tocava em meu sonho vindo da sala.

- Vai, corre, separei sua roupa, ta ali na cadeira. Toma um banho rápido e toma café da manhã no caminho.

- O que seria de mim sem você? Não pode ir embora nunca - Digo indo até ela e abraçando-a forte, dou um beijo na sua testa e então corro para o banheiro.

    Tomo um banho rápido e assim que saio me visto na velocidade da luz. Quando acabo saio do quarto quase correndo, coloco meu relógio e é quando vejo a hora.

- Você não disse que eram sete horas?

- Talvez tenha aumentado umas meia horas - Caroline ri.

- Ai não acredito - Digo me jogando no sofá fechando os olhos.

- Mas foi bom, ia acabar chegando muito atrasado. Agora já vai indo, porque essa hora o trânsito é foda. E vê se na próxima vez que sair com sua "amiga", não chegue tão tarde e que ela não deixe marcas nas suas costas.

- Oi? - Digo abrindo os olhos rapidamente e olhando-a assustado.

- Que foi?

- Como assim marca nas minhas costas?

- Quando você se virou para ir tomar banho vi suas costas, ela ta cheia de arranhão. Com certeza não foi um gatinho ou queda, né? - Fico olhando Caroline que acha graça de minha cara, não digo nada, apenas me levanto.

- Preciso ir - Digo indo para a porta - Não sabia que gostava das músicas da Lana del rey.

- Eu amo as musicas dela. E esse remix da West coast é bom demais. Aqui seu café da manhã - Anna me da um saco com algo dentro - As chaves estão ai na porta.

- Obrigada - Digo abraçando-a.

- Quando você quiser me contar sobre a gatinha me avise.

- Maxwell não ta em casa? - Digo desviando do assunto.

- A sei lá. Não me fale de seu irmão super problemático. Ele ta me dando nos nervos.

- Não se resolveram?

- E tem como se resolver com seu irmão?

- É... Realmente é bastante complicado.

- Vai logo. Saia daqui seu merda.

- Tchau idiota - Digo me virando para a porta e indo embora para o trânsito filha da puta do rio de janeiro.

O preço do PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora