— Como tá o meu docinho? — Sebastian perguntou deitado no sofá da sala, vendo TV e comendo salgadinhos, não que ele precisasse, mas por que ele queria irritar Irene.
— Eu não sou seu docinho seu inconveniente idiota! — Respondeu a garota assim que fechou a porta atrás de si.
— Não tava falando se você, muita presunção sua achar isso. Estava falando da.. Seulgi? É esse o nome né? — Disse ele puxando um papel escrito de cima a baixo. — Seulgi, 26 anos, trabalha naquele lugar há 3 anos, formanda em...
— Eu não acredito! — Irene o interrompeu pegando o papel em suas mãos. — Você é doente.
— Eu gostei dela, acho que seria uma ótima aquisição à minha lista de vítimas. — Brincou ele.
— Se você tocar nela eu mesmo mato você! — Respondeu a outra impaciente, indo em direção ao homem com raiva no olhar.
— Olha isso.. — Rebateu ele num tom sarcástico, sentando-se no sofá — Você tá defendendo alguém? O que é isso você gosta dela? Ela é sua amiga?... — Ele se levantou, levando a mão ao pescoço da mulher que se surpreendeu com o ato — Você não tem direto de se relacionar com ninguém, VOCÊ É MINHA! — Gritou empurrando-a contra parede.
A mulher prontamente se livrou dos braços dele, o empurrando pra longe. — Eu sou minha, e se gosto dela ou não isso não é problema seu. Não esquece que eu sei como matar você e esse não é um delírio meu. Se tocar em mim de novo ou nela eu te mato, tá entendendo?
Assim que terminou de falar subiu para seu quarto deixando o homem sem reação. Nenhuma vez ela tinha o ameaçado daquela maneira e aquilo não tinha o deixado com raiva, surpreso ou até mesmo chateado. Sim, ela sabia como matar ele, em algum momento quando os dois se davam "bem" ele havia contado a ela sua fraqueza, que ele poderia mesmo morrer se fosse apunhalado com um pedaço de madeira no coração, mas apenas se o sangue de alguém que ele transformou estivesse em seu organismo. Mas ele não achava que ela poderia fazer isso.
A companhia da casa tocou, era o entregador com algumas coxinhas e pizza sabor frango, se tinha uma comida que Irene odiava era frango e ela poderia sentir o cheiro de longe. Ele pagou o entregador e se despediu dele sem segundas intenções. Sentou- se no sofá, pondo a comida em cima da mesinha de centro.
— Quer frango Irene?
Perguntou em tom alto suficiente para que ela ouvisse. A mesma simplesmente revirou os olhos, não poderia mais sentir aquele cheiro então saiu de casa pela janela do quarto mesmo. Se sentiu mal, saindo de sua própria casa como se estivesse fazendo algo errado, como uma adolescente fugindo dos pais. Pegou o celular e procurou o número de Seulgi, olhou e pensou em ligar, exitou. Pensou que tudo bem se bebesse sozinha e dormisse em algum lugar, no telhado de alguém.
— Unnie! — Ouviu alguém gritar, se virou sorrindo achando que poderia ser quem queria ver. Mas não era pra ela.
Foi caminhando solitária na rua, vez ou outra algum homem idiota soltava alguma palavra torpe que a fazia revirar os olhos e ignorar, fazia quase duas horas até que ela parou em frente à um prédio conhecido, ela distraída, tentava se lembrar de onde conhecia aquele lugar, quando Yeri apareceu na sua frente.
— Irene? — Chamou ela, entrando sorridente em seu campo de visão.
A mais velha se assustou com o chamado
— Oi, Yeri né?— Sim! Irmã da Seulgi. Você veio ver ela? — Perguntou animada, logo a mais velha percebeu que a animação de Seul era coisa de família.
— Ela tá em casa? — Perguntou.
— Sim. Vem, ela vai ficar muito feliz em ver você. — Yeri respondeu rindo ironicamente.Irene apenas a seguiu até a casa da maior.
— SEUUUUUL. — A mais nova abriu a porta e entrou, dando espaço para a visita entrar após ela — Sua namorada tá aqui.
A mais velha olhou a garota confusa.
— Eu pensei que vocês estavam sozinhas. — Disse.
Yeri riu — Tá se fazendo de boba é cunhada?
Irene não consegui não rir naquele momento — Nós somos amigas só.— Esclareceu.
— Ah sim! Desculpa, me enganei. — Yeri brincou.
Seulgi entrou na sala e viu as duas conversando.
— Irene? Porque tá aqui? — Seul estava com um prato na mão com um pedaço vantajoso de bolo — Você quer também? —Perguntou ergendo o prato.
— Não, obrigada. Eu tava passando e sua irmã me chamou pra entrar. — Respondeu a outra.
Seulgi se sentou no sofá e a chamou para fazer o mesmo.
— Senta aí Irene, fica a vontade. — Disse Yeri saindo da sala, deixando as duas a sós.
Naquele momento a mais velha se perguntava o que estava fazendo naquele lugar aquela hora da noite.
— Então você tá bem? — Perguntou, tentando não parecer mais estranho do que estava.
— Sim e você? — A mais nova respondeu chupando os dedos, limpando os resíduos de chocolate dos dedos. — vamos ver um filme? — Completou.
Seulgi não parecia se importar com a situação, então Irene apenas assentiu.
— Eu vou pegar mais bolo pra gente. — Disse a maior se levantando e indo até sua cozinha — Escolhe um filme aí.
(...)
Era quase 3 da manhã e o filme estava quase acabando, Seulgi estava sonolenta e sabia que o filme estava prestes a acabar, ficou preocupada em sua colega sair sozinha aquela hora.
— Dorme aqui Unnie. Você pode dormir na minha cama e eu aqui. — Disse baixinho, a outra só escutou por estar bem próxima.
Estava ali o tratamento que Irene gostava, a menor sorriu com as palavras de Seulgi
— A gente pode dormir junto como daquela vez. — Respondeu baixinho para que apenas Seul escutasse.
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사랑 - Amor | Seulrene
Fanfiction• Concluída • onde Irene é uma vampira que ao longo de seus 2 séculos nunca conheceu alguém como Seulgi. o que será que acontecerá quando Seul descobrir seu segredo?