capítulo 40

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Chuvia muito aquele dia, era sexta feira a noite e Seulgi estava sozinha, ela ia em direção ao mercado próximo de sua casa para comprar o que seria sua janta. O conhecido macarrão instantâneo.
Voltava com a bolsa na mão sem perceber que estava sendo seguida. Não haviam muitas pessoas na rua mas a chuva fazia muito barulho então não era possível escutar os passos apressados que eram dados atrás de si. Chegando na rua perto de sua casa, uma pessoa de capuz ficou lado a lado da mulher, fazendo com que a mesma finalmente percebesse a presença de mais alguém ali.

— Seulgi. A voz falou, dando a pista que era um homem e mostrando que a conhecia.
— porque você teve que se aproximar dela.

Ela olhou a pessoa confusa, tentando descobrir por trás do capuz quem poderia ser. Mas não conseguiu.

Rapidamente a pessoa tirou de seu bolso um canivete, se armou dele e golpeou-a na altura do abdômen. Naquele momento ela pôde ver quem era que estava fazendo aquilo, era Sebastian, ela tinha certeza daquilo.
Com o susto do ataque deixou a sacola cair de suas mãos e também o guarda-chuva. Fazendo com que a água da chuva se misturasse com o sangue que estava descendo agora também. Ele continuou golpeando a mulher em lugares diferentes, sussurrando coisas que Seulgi escutou de bem longe antes de ficar inconsciente
— você deveria ter morrido no acidente. Espero que ela não tenha te dado seu sangue, e Seulgi.
Ele se aproximou mais de seu ouvido. — Irene é uma vampira, e se ela fez o que eu acho que ela fez. Bem vinda ao nosso mundo.
E escutando aquela última frase sem entender o que significava ela apagou.

24 horas antes - SEULGI

Estávamos deitadas na minha cama, Irene e eu, ela parecia muito cansada então não tentei fazer nada e apenas esperei para que ela dormisse, o que aconteceu rápido, senti ela me abraçando um pouco mais forte e sorri, me permitindo admirar o máximo possível até finalmente ser vencida pelo sono e cochilar também. Acordei com ela me olhando, enquanto alisava meu braço, como se estivesse fazendo uma massagem o que era interessante por que eu estava sentindo uma leve pontada naquele lugar, como se acabara de tomar uma injeção. Sorri ao sentir seu rosto agora mais próximo do meu.

— bom dia meu amor. Dormiu bem? Perguntou.

— sim. Disse, me espreguiçando e levantando em fim.


Algumas horas se passaram desde que acordei bem agora estávamos em nossas devidas mesas no escritório. Percebi que Irene revirava os olhos de forma constante enquanto olhava o celular, e antes de eu perguntar a ela o que poderia ser, ela se levantou, colocando o celular na posição do ouvido
—  eu quero que esteja tudo arrumado quando eu chegar em casa entendeu?  Ela dizia, saindo da sala.

Provavelmente era Sebastian do outro lado da linha. Eles tinham uma relação muito estranha que eu nunca tive coragem de perguntar sobre, não queria que ela achasse que eu estava me metendo em sua vida ou qualquer coisa do tipo, mas eu tinha um pouco de curiosidade de saber qual era a relação deles, porque moravam na mesma casa e porque ela sempre mostrava que não queria ele lá. E se não queria ele lá porque não resolvia a situação? Eram o tipo de perguntas que estavam na minha mente aquele momento, só balancei a cabeça tentando afastar aqueles questionamentos que surgiam. Confiava em Irene e se ela ainda deixava Sebastian em sua casa talvez eles tivessem alguma amizade, talvez ela fosse a única pessoa próxima de família pra ele.

E por falar em família lembrei a conversa com Yeri e liguei para minha Mãe na mesma hora.

— omma?

Você lembra que tem família? achei que estivesse morta.

saudades também. Revirei os olhos tentando manter a tranquilidade.

사랑 - Amor | SeulreneOnde histórias criam vida. Descubra agora