사랑 - Amor | Seulrene

Capítulo 7

Quando Irene foi à casa de Sebastian, antes de sua transformação, ela não o conhecia. Foi apenas mais uma jovem curiosa que fora atraída pelo olhar hipnotizante do rapaz, coisa que nem todos vampiros tem, por isso ela foi até a casa do homem e por isso bebeu o sangue dos copos. Ele sabia e atacou sua família por que ele queria apenas aquela mulher. Por longos 100 anos (os 100 primeiros como vampira) ele torturou a garota para que ela aprendesse a se controlar e também ficar anos sem se alimentar, coisa que ela aprendeu com êxito.

Irene não podia sentir nada além de gratidão àquele homem, como se ele só a fizesse bem, como se ela tivesse ligada a ele. Então eles namoraram por um tempo, mas o homem era incrivelmente ciumento e violento com ela, matava qualquer homem que a olhasse mesmo que não houvesse reciprocidade.

Irene não tinha aquele dom de hipnotizar com olhar magicamente, mas sua beleza Hipnotizava de qualquer forma. Ao longo dos anos a ligação foi chegando ao fim e ela foi desapegando dele, até que saiu de seu radar, não como fugitiva, ele sabia como encontrar ela, havia simplesmente se afastado e assim queria permanecer.

Quando conheceu Seulgi, de início não gostou nem um pouco, era estranho se envolver com alguém emocionalmente e ela não o fazia, mas, ao contrário do que a mais velha viu em todos esses anos, a outra queria esse envolvimento, tanto que ela cedeu uma hora ou outra.

(...)

— Desculpe ter te desenhado sem permissão. — As duas entraram juntas na sala, e Seul não pode esquecer que deveria um pedido melhor de desculpas pelo desenho.

— Não é como se fosse uma coisa ruim. Você deveria explorar esse lado. — Irene a respondeu enquanto caminhava até sua mesa, sem nem ao menos olhar a outra.

Seulgi parou. — Que lado? — Ela estava confusa de fato. Pra ela o desenho foi total invasão de privacidade.

- Seu lado artista. — Concluiu a outra olhando-a com um semblante que parecia sem paciência. — Um desenho fala de que lado? Seu lado cantora? — Revirou os olhos ao finalizar.

— Ah sim. — Seul riu — Eu também canto, fui o primeiro lugar no show de talentos de uma outra empresa que trabalhei. — Contou animada.

— Não é como se eu me importasse. —A outra lhe respondeu.

— Tudo bem se eu continuar desenhando você? —Seul soltou corada.

Irene olhou para a outra e deu um sorriso. —Tipo uma musa? — Brincou — Tudo bem por mim.