Capítulo 31.

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Meline Barbosa

Desembarcamos e de longe já dava pra ver um senhor com uma placa com nossos nomes, deve ser o avô do Rafa.

Só sigo eles de mão dada com Rafa e vamos em direção a esse senhor.

-Renato! É um prazer te rever. - O pai do Rafa fala abraçando o velhinho.

-Digo o mesmo para vocês, a dona Luzia pediu com que eu e o Gilberto levassemos vocês até a casa, o carro está na saída B, precisam de ajuda com as malas?

-Não tem necessidade Renato, pode ir tranquilo que já vamos! - Gisele diz.

-Então aguardamos vocês lá. - Fala por fim saindo.

-Motoristas da minha avó. - Rafael sussurra no meu ouvido.

A família dele é rica? Eu achei que a gente ia ir em uma casa clássica de avó daquelas super velhinhas com um com um jardinzinho na frente.

Quando chegamos eu fiquei boquiaberta com o tamanho da casa, não era uma casa, é uma mansão.

A mulher nos esperava fora da casa, no jardim, que devia ser maior do que qualquer casa que eu já morei.

-Vó! - Rafa a abraça. - Essa é a Meline, minha namorada. - Ela me olha de cima a baixo e da um sorrisinho de lado.

Ela era baixinha, de pele clara e cabelo loiro, gordinha, os olhos eram pequenos e verdes, era uma vovó muito conservada.

- É um prazer conhecer a senhora. - Falo e ela continua com a mesma expressão, acho que não me curtiu.

-Tá certo querida, fica à vontade. - Fala saindo de perto de nós.

-Acho que ela não gostou de mim. - Rafa nega com a cabeça.

-Ela gosta de todo mundo, fica tranquila.

-Tá bom. - Falo e ele beija minha testa.

-Vem, vamos subir com as malas. - Pega na minha mão e entramos atrás do resto da família.

A entrada da casa era linda, tinha uma árvore enorme no hall de entrada navcurva da escada, um espelho enorme.

Parecia um museu.

Subimos as escadas e tinha dois corredores imensos.

-Essa casa é gigante. - Falo até assustada com o tamanho.

-Minha vó vai aumentando os quartos conforme vão vindo mais netos. - Dan diz dando de ombros.

-Cacete.

-Que boca suja mocinha. - Ouço a voz da dona Luzia atrás de mim.

-Perdão, não tinha visto a senhora. - Me apresso em falar, ela da aquela respirada debochada e passa na minha frente indo pelo corredor direito.

-Oloco, ela pegou bronca de você mesmo. - Rafa fala rindo.

-Para! Por quê?

-Não sei, mas esquece isso aí, vem ver meu quarto. - Me puxa até o fim do corredor direito abrindo a porta do lado da que Luzia tinha entrado.

Era lindo, muito bonito mesmo.

Era lindo, muito bonito mesmo

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Amando a dor.Onde histórias criam vida. Descubra agora