Capítulo 20.

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Meline Barbosa

-Meu Deus Rafa! Eu amei, eu amo isso! - Falo animada vendo o café da manhã que ele tinha feito pra mim.

-A Isa chegou agora de pouco da casa do Vitor e me contou. - Diz todo fofo sentando do meu lado na cama.

-Obrigada. - Agradeço dando um selinho nele.

Quando estou quase acabando de comer, o interfone toca e Rafa se propõe a atender

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Quando estou quase acabando de comer, o interfone toca e Rafa se propõe a atender.

Ouço a voz, não acredito.

Levanto rápido da cama indo lá e vendo minha mãe.

-Filha! - Fala alto vindo me abraçar.

Por cima do ombro dela, eu vejo a cara de assustado do Rafa.

-Seu namorado é lindo! Por que não me contou que estava namorando? - Ela pergunta, ela era minha luz, só de ver ela eu já me sentia mil vezes melhor.

-Entra aí. - Ouço Rafael falando e João entrando.

-Oi Mel. - Fala e eu aceno.

-Mãe é que... - Antes de eu falar sobre eu e Rafa, ela já vai direto falar com ele.

-Querido, meu nome é Alessandra, mas pode me chamar de Ale, tá bom? Qual seu nome? - Agora ela vai fazer um interrogatório com ele, já tô até vendo.

(...)

Minha mãe tinha terminado o interrogatório e parecia ter gostado muito do Rafael, tanto que convidou ele pra almoçar.

Íamos em um restaurante aqui perto, eu, mamãe, Isa, João e Rafa.

O Rafa se ofereceu pra nos levar no carro dele e lá fomos.

Eu tava estranhando o meu irmão não ter brigado nenhuma vez com a minha mãe, eles sempre brigavam e então depois que já tínhamos almoçado minha mãe começou a insistir para que ficássemos todos pra uma sobremesa.

-Pede logo isso, sabe como ela é. - João fala e minha mãe revira os olhos.

-Sou como João? - Pergunta e eu já estava ficando constrangida.

-Vocês nem comecem. - Falo e ergo a mão pra pedir uma sobremesa.

-Vocês não mudam nunca, parabéns. - João diz se levantando e pegando suas coisas.

-João por favor! - Minha mãe o repreende.

-Adivinha só, você não manda mais em mim. - Fala por fim saindo de lá.

Depois disso perdemos todo o clima, eu até entendia meu irmão, minha mãe era insuportável as vezes com essas coisas de querer tudo do jeito dela, mas hoje ela só queria pagar uma sobremesa pra gente.

(...)

-Onde você conheceu o Rafa?

-Em um lancheiro. - Falo e ela da risada.

-Ele parece ser um menino tão bom, que bom que estão dando certo. - Ela diz acariciando meu cabelo.

Estava deitada com a minha mãe e Isa no meu quarto, Rafa tinha ido trabalhar, mas me prometeu que mais tarde viria me ver.

-Ele já te pediu em namoro?

-Não mamãe, já disse que a gente tá caminhando pra isso ainda. - Digo pela vigésima vez só enquanto estávamos aqui.

-A Mel tá cozinhando ele tia. - Isa fala e minha mãe nos olha boquiaberta.

-Vocês ainda não transaram? - Pergunta chocada e eu dou um tapa na perna da Isa.

-Não mãe, ainda não. - Falo e ela revira os olhos.

-Vai perder ele hein. - Avisa apontando pra mim.

-Eu falo que tem que dar o chá já no início, que aí não desgruda mais. - Isa diz e nós caímos na gargalhada.

-Cala a boca Isa. - Digo cobrindo o rosto.

-Você tá depilada? - Isa pergunta e eu concordo.

-Preciso de umas lingeries novas. - Falo e ela sai do quarto e volta correndo com um conjunto na mão.

-É novo, nunca usei e cabe em você, vai usar hoje. - Diz e minha mãe já fica toda animada.

-Eu amei essa cor! - Minha mãe fala animada.

Até que é uma boa ideia.

Até que é uma boa ideia

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(...)

Acordo com uns barulhos, minha mãe já tinha ido embora a umas horas pro hotel dela, ela precisava resolver algumas questões da empresa dela e eu dormi.

Saio do quarto, que isso?

Vou até a sala e acendo a luz, vejo Isa com Vitor na nossa varanda, no chão, repito no chão da varanda, no frio.

-Eca. - Falo e apago a luz, ouço eles rindo e acabo rindo também.

Mando mensagem pro Rafa perguntando se poderíamos ir pra algum outro lugar e que horas ele passava aqui.

Passo uma água no corpo, coloco a lingerie e visto um conjunto de moletom cinza bem quentinho que eu tinha e vejo que ele respondeu que em dez minutos chegava aqui e aí a gente via o que fazer.

Ele me avisa que está lá em baixo e eu passo correndo pela sala saindo de lá.

-Oi amor. - Falo entrando no carro e selando seus lábios.

-Oi, pra onde a gente vai? - Ele pergunta e eu dou de ombros.

-Não sei, mas deixa eu te contar, ouvi uns barulhos e fui ver, a Isa e o Vitor tavam transando lá na varanda, no frio. - Digo e ele se mata de rir.

-Mano, certeza que foi ideia do Vitor. - Fala ainda rindo. - Quer alugar um quarto de hotel? Eu nunca fui naquele novo que é espelhado sabe. - Ele pergunta e eu finjo demência.

-Motel? Pode ser. - Falo e ele ia tentar concertar, então começo a falar sem parar pra ele não ter opção. - Tem que ser um que tem comida, porque eu ainda não jantei, você jantou?

-Não, mas... - Interrompo ele de novo.

-Então perfeito, acho que tem um que tem janta ali na avenida das flores. - Digo e ligo o rádio.

Ele só concorda e para de tentar me corrigir, acho que ele aceitou a ideia.

Vejo as mãos dele inquietas no volante, espero que de tudo certo hoje.

-Qual vai ser a suíte? - A voz saí da caixinha e ele me olha.

-Tanto faz. - Falo e ele olha as opções em um panfletinho, parecia nervoso. - Da aqui que eu escolho. - Leio e decido que quero a de hidromassagem.

-E aí? - Ele pergunta ruborizado enquanto coçava a nuca.

-A opção nove. - Digo e ele repete pra voz da caixinha.

-Suíte 35. - Sai um cartãozinho da parede e Rafa pega me entregando.

*Amigosss, não esqueçam de votar pra fazerem a minha alegria🤪

Amando a dor.Onde histórias criam vida. Descubra agora