Capítulo 12.

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Meline Barbosa

-Meu Deus, eu preciso de um banhooo. - Isa grita assim que chegamos em casa e ela vai correndo pro banheiro, com Vitor logo atrás dela.

-Também tô indo pro banho. - Dani fala subindo pro banheiro de cima.

-Vai lá, eu espero você tomar banho primeiro. - Rafa fala sorrindo enquanto arruma bolsa de praia.

-Certeza? - Pergunto e ele concorda.

-Aliás, tá afim de jantar comigo hoje? Quero te levar em um lugar. - Ele fala se aproximando de mim.

-Tá bom, quero sim. - Digo selando seus lábios e subindo pra tomar um banho.

De banho tomado e cheirosinha, vesti meu roupão e fui até a ponta da escada gritar para Rafa vir tomar banho.

Os únicos banheiros da casa, eram um em cima, um em baixo e um no nosso quarto, mesmo que ele fosse menorzinho, eu prefiro dividir só com Rafa do que com o resto da casa.

-Hum, tá cheirosa. - Ele diz assim que sobe até a ponta da escada e cheira meu pescoço.

-E você tá cheirando mar. - Digo rindo.

-Tá bom, já tô indo. - Diz levantando as mãos como se estivesse se rendendo enquanto cai na gargalhada.

Ele vai pro banheiro e eu continuo no quarto pra poder me arrumar. Faço minha sobrancelha, passo um gloss e visto meu cropped bege com uma calça jeans clara, coloco um cardigã por cima, estava começando a esfriar e acho que não vamos nem conseguir aproveitar nosso dia na praia amanhã.

Ele abre a porta do banheiro vestido com uma bermuda branca e uma camiseta gola polo vermelha

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Ele abre a porta do banheiro vestido com uma bermuda branca e uma camiseta gola polo vermelha. Tá lindo.

-Puxa, você tá magnífica. - Ele diz vindo em minha direção.

-Você também tá lindo Rafa. - Falo colocando minhas mãos em volta de seu pescoço.

-Podemos ir? - Ele pergunta.

-Só vou por minha sandália. - Falo me desvencilhando dele e indo calçar. - Prontinha. - Ele sorri e me puxa pra um beijo.

Eu podia sentir as famosas borboletas no estômago, estava super animada pra saber onde iríamos ir.

Durante o caminho, Rafa parou em uma pizzaria e pediu pra eu esperar dentro do carro, fiquei lá até ele voltar com uma cesta grandona nas mãos.

-O que é isso? - Pergunto e ele da risada.

-É a nossa janta. - Ele fala e eu concordo. - Uns cinco minutinhos e a gente já chega no lugar. - Conclui.

Ele para o carro na beira de um "morro", onde lá embaixo era o mar, era simplesmente perfeito.

Descemos do carro e ele me ajuda a subir no capô e logo sobe em seguida com a cesta.

-Eu comprei vinho e pizza pra gente poder ver as estrelas juntos. - Diz e meu coração derrete, eu não merecia alguém tão bom assim.

-Que delícia Rafinha! - Falo animada.

Ele abre a pizza e começamos a comer enquanto conversávamos e tomávamos o vinho doce que nem parecia ter álcool de tão gostoso que era.

Depois de um tempo já estávamos alterados, não loucos, mas bêbados ao ponto de não lembrar de mais nada.

-Vamos entrar pra dentro do carro, tá ficando frio. - Ele fala descendo é pegando as coisas pra guardar no banco traseiro.

-Me ajuda. - Falo esticando os braços na direção dele.

Ele me pega no colo, com minhas pernas entrelaçadas em seu corpo e se apoia na porta do carro.

Fecha os olhos e sorri.

-O que foi? - Pergunto fazendo carinho no seu cabelo.

-Eu passaria o resto da minha vida desse jeito, nesse lugar...com você. - Diz.

-Isso é um pedido de casamento? - Pergunto rindo.

-Ei! Eu tô sendo fofo tá? - Fala rindo junto comigo. - Mas é sério, você é muito especial pra mim.

-Você também é especial pra mim Rafinha. - Digo e junto nossos lábios.

As mãos dele que estavam me sustentando nas pernas vão direto pra minha bunda pela primeira vez.

Era um beijo diferente dos nossos outros. Era completamente só de desejo.

Ele abre a porta de trás do carro e me solta no chão pra eu poder entrar lá com ele.

Entramos e começamos a nos beijar enquanto meu tesão só ia aumentando.

-Rafa, eu preciso de você. - Falo enquanto tiro meu cardigã e jogo ele no banco.

Subo em seu colo e ele me para assim que estou prestes a tirar meu cropped.

-A gente não pode fazer isso hoje, não desse jeito. - Ele fala ajeitando meu cropped no lugar certo.

-O que? Por quê? - Pergunto já me irritando.

-Quero lembrar disso, é pra ser especial, eu gosto de você, se a gente transar hoje, amanhã não vamos lembrar de nada. - Diz colocando meu cabelo atrás da orelha.

- Rafa... - Começo a falar enquanto passo a mão por dentro da sua camiseta e ele me interrompe.

-Não Mel, não me provoca, a gente tomou vinho demais, depois vai ser pior. - Ele conclui negando. - Vamos logo, mais cinco minutos aqui e eu já não respondo por mim.

Saio de cima dele e entendo, se a gente fizesse isso agora realmente não íamos nos lembrar de nada amanhã e talvez ficasse um clima estranho, eu não queria isso pra gente.

Assim que chegamos na casa, subimos e capotamos.

Amando a dor.Onde histórias criam vida. Descubra agora