Cap.3

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*Cássia

Desde pequena fui criada por meus avós. Minha mãe e meu pai desapareceram misteriosamente assim que eu nasci.
Provavelmente me abandonaram para viver aventuras pelo mundo.
Minha avó me contou que meu pai e minha mãe eram aventureiros e não queriam ter filhos,mais com um erro de percurso acabaram engravidando de mim.
Estava clara a insatisfação de meus pais com a minha chegada,e em um certo dia me deixaram na casa dos meus avós e sumiram.

Cresci em uma cidade pequena,com poucos habitantes.
Nada acontecia naquela cidade.
Até que em um certo dia um grupo de pessoas chegaram a cidade.
Cerca de três ou quatro carros pararam na frente do único hotel da cidade.
Eu havia começado a trabalhar lá á umas duas semanas como recepcionista.
Dentre o grupo de pessoas havia um rapaz bem bonito,em quem eu havia reparado,e percebi que ele também havia reparado em mim.

Logo ele veio conversar comigo,todo sedutor e romântico,me apaixonei a primeira vista.
O nome dele era Marcus Darkeus.
Começamos a namorar dias depois.
Os pais dele não gostaram nem um pouco da idéia.
Me chamavam de humana da ralé.
Por várias vezes ouvi eles falando mal de mim para Marcus.
Me olhavam com nojo,falaram por diversas vezes que eramos menos que nada.
Que eramos a escória da terra.
Eu tinha uma raiva deles.
Mas Marcus enfrentou eles,lutou por nós,a cada dia ele provava ser o cara certo pra mim.

Namoramos por 1 ano e eis uma grande surpresa,descobri que estava grávida.
Marcus pulava de alegria.
Já seus pais,ficaram enlouquecidos de ódio.
Como alguém como ele tinha engravidado alguém como eu.
Mais um motivo para Marcus e eu ficarmos juntos.
E assim foi, começamos a morar juntos.
Tudo estava perfeito como eu sempre sonhei.

Os pais de Marcus viajaram e quando voltaram nossa filha Lizandra já havia nascido.
Eles não quiseram saber da neta.
Nem ao menos quiseram vê-la.
Chamaram Marcus na casa que eles haviam construído na cidade.
Diziam querer fazer as pazes,já que Sebastian,filho mais velho deles,havia morrido em um grave acidente de carro e ele era o único filho que restara,não queriam ficar brigados com ele.
Eu entendi eles nesse momento,eu também não ia querer ficar brigada com meu único filho.

Marcus saiu a tarde naquele dia,era quase fim do dia já.
Demorava pra voltar,eu estava preocupada.
Enfim ele chegou.
Parecia meio grogue,como se tivesse bebido,ou se drogado.
Eu não perguntei nada a ele,deixei ele descansar.
No outro dia ele acordou cedo como sempre,vestiu-se, e veio tomar café.
Após comer sentiu-se mal,algo na comida não havia lhe caído bem.
Vomitou por diversas vezes,mais sempre dizendo para eu não me preocupar,pois ele estava bem.
Perguntei como tinha sido a conversa com seus pais,ele disse que tinha sido tranquila.
Que haviam feito as pazes,e que seus pais deram a ele uma bebida estranha.
Que depois dessa bebida,ele não lembrava mais de nada,somente que tinha voltado para casa.
Marcus lembrou que o gosto da bebida era muito ruim,parecia sangue ou algo assim.
Achei nojento de mais, porém não me dei conta de nada naquele dia.

Sangue Prateado: Força HíbridaOnde histórias criam vida. Descubra agora