Steve e Natasha trabalham juntos há quase cinco anos, apesar das constantes brigas e afirmações de ódio entre os mesmos são uma incrível dupla nos negócios. Após um convite inesperado, eles se vêem bebendo juntos e é quando um jogo surge com ele rev...
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"Se você assinar na linha pontilhada ela deixa de ser minha e passa a ser nossa". Eu estava sonhando. Tinha certeza que a qualquer momento iria acordar no meio da noite e ver que aquilo não passava de um sonho, com esse pensamento discretamente me belisco. Repreendo uma reclamação de dor... Não, eu definitivamente estava acordada.
- Eu... eu... - não queria gaguejar agora, queria dizer o quanto estava encantada e dá-lhe um sonoro sim, mas a capacidade de falar parecia ter fugido de mim.
- Eu não coloquei nenhum móvel ainda, porque achei que seria uma coisa legal para fazermos juntos, afinal teoricamente a casa é nossa – ele diz de repente dando de ombros e eu só queria saber como um ser humano podia ser tão perfeito – Mas, tem dois cômodos que estão completamente prontos, eu não resisti e fiz parecido com algumas ideias que você deu, mesmo que não soubesse que estava me dando ideias.
Não era possível definir quem estava mais nervoso, eu ou o meu namorado praticamente perfeito. Steve me estende a mão e começa a me guiar escada a cima onde se encontrava um corredor com cinco portas, todas fechadas. Ele começa a abrir uma por uma, a que estava mais próxima do lado direito da escada era uma suíte e de frente para a mesma outro quarto comum. A porta do lado direito era um banheiro espaçoso praticamente pronto e antes de me deixar chegar o que seria o penúltimo cômodo, Steve puxa uma trava do teto deixando cair sobre nós uma escada que levaria provavelmente para o sótão.
Eu não tinha entendido porque o sótão era mais importante do que as surpresas que me aguardavam do outro lado das últimas portas, mas subi sem pestanejar. Apesar de querer reclamar que era complicado subir aquilo uma enorme barriga de sete meses, eu estava anestesiada e encantada demais para qualquer coisa diferente de simplesmente sorrir e me deixar apreciar aquele momento incrível. Achei que naquele momento nada poderia me surpreender mais... Pobre eu do passado, tão ingênuo.
- Porque seu... – mudo a escolha das minhas palavras ao ver seus olhos perderem um pouco o brilho – Teoricamente nosso sótão, parece mais um estúdio de dança?
Observava minha imagem refletida nos diversos espelhos que revestiam as paredes, o chão de madeira praticamente brilhava e as barras espalhadas pela sala praticamente imploravam para serem usadas.
- Você gostou? – Steve me abraça por trás, evolvendo seus braços em minha cintura e apoiando sua cabeça no meu ombro – Eu sei que a dança não tem te trazido memórias muito boas e felizes nesses últimos anos, mas você mesma disse que antes de tudo o que aconteceu dançar fazia parte de quem você era e que amava isso, então pensei que gostaria de tentar resgatar esses momentos, eu posso te ajudar em não ir longe demais e posso até pensar em deixar que você me ensine, apesar de que sua paciência não é tão grande assim.
Apesar de querer fingir estar ofendida com a última parte, eu só conseguia sorrir. Palavras não seriam o suficiente para expressar o tamanho da minha felicidade e pensando assim me viro em seus braços o beijando apaixonadamente.