Steve e Natasha trabalham juntos há quase cinco anos, apesar das constantes brigas e afirmações de ódio entre os mesmos são uma incrível dupla nos negócios. Após um convite inesperado, eles se vêem bebendo juntos e é quando um jogo surge com ele rev...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dodger era o cachorro mais fofo do mundo, eu estava completamente apaixonada por ele. Steve tinha razão em trata-lo como filho, além de muito inteligente e brincalhão, o mesmo era carinhoso e aparentemente tinha gostado de mim, o que me deixava muito feliz já que eu também havia gostado muito dele.
Ao ver aquela mulher descendo as escadas pude perceber certo brilho no olhar do senhor Joseph e não demorou muito para entender o que estava acontecendo. Emily era uma senhora muito bonita, cabelos castanhos claros na altura dos ombros, olhos castanhos esverdeados que demonstravam uma gentileza e bondade, ela era mais ou menos da minha altura... Resumindo, o senhor Rogers tinha bom gosto.
A conversa parecia cada vez mais acalorada ali dentro, as vozes cada vez mais altas, enquanto isso eu simplesmente fiquei sentada na varanda fazendo carinho em Dodger. Ele levantava de vez enquanto e olhava em direção a casa, pela janela da cozinha dava para ver Steve andando de um lado para o outro, muito nervoso, só esperava que meu namorado não dissesse nada que fosse se arrepender depois.
- Ele está muito nervoso não é? – os olhos castanhos de Dodger estavam fixos nos meus como se o mesmo realmente me entendesse – Será que se eu fingir que o bebê está nascendo consigo mudar o foco dele? – ele simplesmente vira a cabeça de lado – Você tem razão, só vai deixa-lo mais nervoso.
A porta atrás de mim abre e se fecha rapidamente. Emily sai da cozinha com as bochechas um pouco vermelhas quando percebe que estou encarando-a e provavelmente meio desconcertada com a discussão que se formou. Indico o espaço ao meu lado para que a mesma se sente e assim ela faz, continuo fazendo carinho em Dodger que agora havia apoiado a cabeça no meu colo, o urso que havia trago para ele permanecia em sua boca desde o momento em que o viu.
- Eu sinto muito se ele falou alguma coisa que te ofendeu – murmuro – Steve sempre foi muito próximo da mãe e eventualmente ele vai pedir desculpas e aceitar tudo, mas agora a notícia o pegou de surpresa.
- Claro – ela concorda com um aceno – Eu me mudei para a casa da frente há um ano e Joseph foi sempre muito gentil.
- Você realmente não precisa... – não sabia se queria saber dessa história, mas parece que a mesma não me escuta e simplesmente continua falando.
- Nós ficamos amigos e alguns meses atrás percebemos que era mais do que amizade. Sabe quando você ama tanto uma pessoa que parece que vai sufocar se não disser isso para ela? – sem que eu perceba meus olhos desviam para a janela da cozinha onde era possível ver Steve e meu sogro conversando.
- É, eu sei como é – sussurro sorrindo – É assustador.
- Principalmente para alguém da minha idade, viúva que não esperava encontrar o amor de novo – ela mantém uma expressão serena no rosto – Eu não tenho filhos. Sempre foi somente meu marido e eu, ele morreu há dez anos e ano passado eu resolvi que deveria tentar recomeçar minha vida.
