Capítulo 23

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Dançar com Natasha foi uma das coisas mais divertidas que já fiz

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Dançar com Natasha foi uma das coisas mais divertidas que já fiz. Poder tê-la em meus braços enquanto ouvia o som da sua risada despertava uma mistura de sensações dentro de mim, não adiantava tentar negar que eu estava completamente apaixonado por aquela mulher. Agora, tendo seu rosto tão próximo ao meu tudo o que eu queria era beijá-la.

Nossas respirações misturavam-se, os belíssimos olhos verdes haviam se fechado, sua boca permanecia entreaberta em um convite silencioso e acabando com o espaço existente entre nós, eu a beijei. Era um beijo diferente de todos os outros que havíamos trocado. Era calmo, sem pressa, só queríamos nos conhecer melhor, as cartas haviam sido expostas na mesa, não existiam mais segredos, nesse momento só restava o desejo e a confusão de sentimentos que se apossou da gente.

Ela passa seus braços pelo meu pescoço e começa a surgir certa urgência em seus atos. Infelizmente ainda precisávamos de ar para respirar e precisamos parar em determinado momento, encosto minha testa na dela e o tempo para que nossas respirações voltem ao normal é o suficiente para que a mesma decida o que quer fazer em seguida.

- Eu acho que deveria ir embora – ela murmura, pegando-me totalmente desprevenido – Não me entenda mal Steve, eu quero que isso aqui continue, quero mesmo. Se dependesse dos meus hormônios nós já estaríamos sem roupa há muito tempo, mas eu acho que a gente deveria recomeçar. Na primeira vez nós começamos com sexo e não deu muito certo...

- Isso quer dizer que... – ainda estava um pouco atordoado pelo beijo de minutos atrás e as palavras dela não estavam ajudando.

- Isso quer dizer que eu quero que isso dê certo e que a gente vai com calma a partir de agora – com um suspiro ela passa as mãos pelo meu tórax e termina com uma mordida no próprio lábio – E eu preciso sair daqui porque você é uma tentação para meus hormônios.

Antes que eu possa falar alguma coisa sinto seus lábios contra os meus novamente. Minhas mãos deslizavam pelo seu corpo e apesar dela ficar repetindo que tinha que ir embora, a mesma era quem reiniciava os beijos que trocávamos. Quando sua boca se afasta da minha desço meus lábios até a curvatura de seu pescoço e observo seu corpo arrepiar-se ao sentir meu hálito quente ali.

- Steve – ela murmura e volto a encarar aqueles olhos verdes que eram minha perdição – Eu realmente tenho que ir – apesar de não concordar, entendia o raciocínio dela e a respeitava acima de tudo – Obrigada pelo jantar. Vejo você na segunda, Rogers.

Com um último beijo em minha bochecha ela segue em direção a porta e eu acompanho-a, ajudo a mesma com o casaco e desço para onde a mesma havia deixado o próprio carro só para descobrir que ela tinha vindo de táxi, porque havia emprestado o carro para a Hill.

- Eu deixo você em casa – e ignorando os protestos dela, abro a porta do meu carro para que ela possa entrar.

O inicio do caminho é feito em silencio, mas não era constrangedor e muito menos desagradável, era confortante para dizer a verdade. Entretanto, logo em seguida o bebê toma conta do assunto. Nat começa a falar das coisas que pesquisou na internet sobre maternidade e eu resolvo compartilhar o que também descobri nesse meio tempo, era divertido compartilhar o nervosismo e a ansiedade com ela, e eu sei que a mesma estava com medo, mas Natasha ainda não tinha percebido a mãe maravilhosa que ela seria. Paro o carro em frente do prédio que a mesma morava, mas ela não faz menção de descer, eu também não queria que ela fosse.

- Então... Como fica nossa situação? – pergunto tamborilando os dedos de forma nervosa no volante, ela também mexia a própria perna de forma ansiosa.

- Nós podemos ser amigos – ela comenta e viro rapidamente para encará-la só para descobrir que a mesma estava sorrindo com o canto dos lábios.

- Natasha eu vou adorar ser seu amigo, de verdade, mas nós dois sabemos que só isso não é o suficiente – inclino-me para mais perto dela e a forma que a ruiva encarou meus lábios provou meu ponto de vista.

- Eu não disse que precisávamos ser só amigos Rogers – e com uma cara de quem estava adorando me provocar ela sai do carro.

Bato a cabeça no volante frustrado, precisava convencer essa mulher do amor que sentia por ela, batidas no vidro do meu lado do carro despertam-me e um sorriso involuntário aparece ao vê-la parada ali. Baixo o vidro e vejo os lábios dela se afastarem em um singelo sorriso, surpreendo-me quando a mesma se inclina sobre a porta e me beija de forma apaixonada.

- Tenha uma boa noite Steve – é a última coisa que ela diz antes de entrar no próprio prédio olhando para trás uma única vez. Deus, essa mulher vai me enlouquecer.

 Deus, essa mulher vai me enlouquecer

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1. A Destiny Child - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora