Capítulo 11

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Um silêncio sepulcral havia caído sobre a mesa, de repente meus amigos não pareciam mais tão bêbados assim, mudos? Absolutamente, mas bêbados não

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Um silêncio sepulcral havia caído sobre a mesa, de repente meus amigos não pareciam mais tão bêbados assim, mudos? Absolutamente, mas bêbados não. Eu sei que deveria levantar e ir atrás da Natasha, era necessário uma conversa sobre o que faríamos e como lidaríamos com isso, entretanto parecia que alguém tinha lançado um feitiço em mim, me grudando na cadeira.

Com o canto dos olhos observo Pepper e Clint voltarem para onde estávamos antes, eles juntam as coisas que tinham esquecido e deixam o dinheiro com a parte deles da conta, sem nem ao menos olhar para a gente. A tensão estava instaurada no ambiente e Thor levanta de uma vez lembrando que tinha vindo com o irmão, o loiro sai correndo, ou pelo menos tentou fazer isso.

- Potts, vamos logo – Clint há chamava um pouco mais afastado da mesa, ela mostra o dedo como se pedisse para que o mesmo esperasse um segundo e se aproxima de mim.

- Olhe eu não sei o que está acontecendo entre você e a Natasha, também não sei qual vai ser o seu posicionamento com relação a essa criança, mas ela vai querer o bebê independente de ter sua ajuda ou não – minha chefe fala em um fôlego só – Só quero que saiba que se for entrar nessa é bom ficar até o final e não machuca-la Rogers ou meu marido não é a única pessoa que vai bater em você. Jamais ameaçaria te demitir, seria antiético, porém se machucar aquela mulher eu juro que vou fazer da sua vida dentro daquela empresa um inferno. E se precisar mesmo te mandar para o RH, você terá que enfrentar a Hill, e nós dois sabemos o que aconteceria.

O olhar dela desce até o meio das minhas pernas antes de me encarar de novo e é instantânea a forma como me encolho no lugar, abri a boca para falar, mas a mesma levanta a mão indicando que ainda não havia terminado.

- Vá falar com a Nat, seja sincero e acima de tudo paciente, ela já passou por coisa demais e agora tem um bebê para lidar, se não quiser ajudar também não seja mais um peso em cima dela. Entendeu? – aceno de forma afirmativa – Ela foi para casa e eu suponho que você saiba onde fica... Boa noite.

Observo Pepper vestir o casaco e sair com Clint em seu encalço, seus saltos batiam no chão e eu nunca tinha percebido quão assustadora aquela mulher podia ser. Precisava falar com a ruiva, mas não sabia o que dizer, estava assustado até dois meses atrás nós vivíamos em pé de guerra e agora teríamos um filho juntos, isso que eu chamo de evolução.

- Alguém aqui sabia que ele e a Romanoff estavam juntos? – um deles sussurra e eu acho que foi o Scott, levanto os olhos para encara-los pela primeira vez todos fazem que não com a cabeça.

- Não estamos juntos, Valk pediu para que eu cuidasse da Cassie alguns meses atrás e encontramos Morgan na sorveteria, as duas são melhores amigas, acontece que a mini Stark tinha ido tomar sorvete com a madrinha, Natasha, de alguma forma as duas conseguiram convencê-la a deixar que fossemos até o apartamento dela e fizemos uma maratona de filmes da Disney. Depois que as meninas dormiram, nós começamos a beber e... – interrompo minha fala, nem ao menos sabia o porquê de ainda estar ali dando explicações para os mesmos quando deveria estar indo atrás da Nat.

- E aí um bebê foi concebido – Sam completa e volta a tomar um gole do que quer que fosse aquilo em seu copo.

- Para ser justo você reagiu melhor do que eu, quando Rae me contou que estava grávida eu desmaiei e precisei ser levado para o hospital – Scott brinca tentando aliviar o clima, mas só ganha um tapa na cabeça de Hope.

- Sabe que pode contar com a gente para o que precisar certo? – Carol pergunta afagando meu ombro de forma carinhosa.

- Yeah – murmuro e levanto pegando meu casaco. Ponho a foto do ultrassom dentro do bolso – Eu vou tentar falar com ela agora, se não der notícias dentro de vinte e quatro horas, por favor, mandem procurar meu corpo.

Alguns dão uma risadinha nervosa, percebo então, que eles realmente acham que podem precisar procurar meu corpo. Ignoro esse pensamento e vou atrás de um táxi para ir até o apartamento da Natasha, precisava falar com ela nem que fosse somente para avisar que estaria ali para o que a mesma precisasse, até servir de saco de pancadas.

O caminho até o apartamento da ruiva nunca pareceu tão longo, desço apressadamente e aperto o interfone, demora um bom tempo até que finalmente o porteiro libera me entrada. Quando bato na porta uma Maria Hill furiosa é quem abre, puta merda tinha esquecido que ela morava ali, a mesma me olha de cima a baixo e mesmo com um olhar desconfiado abre espaço para que eu entre. Wanda estava sentada no sofá roendo as unhas de forma nervosa e instantaneamente lembranças do que eu e Nat fizemos ali sobem a minha mente, procuro pela ruiva e não consigo encontra-la.

- Ela não está aqui – a voz séria de Hill me assusta brevemente, ela passa por mim e senta ao lado de Wanda que me fitava com curiosidade – Aqui na sala, eu quero dizer. Nat está surtando no quarto e Tony está tentando acalmá-la, mas pelo número de palavras em russo que estão sendo berradas, ele definitivamente não está conseguindo.

- Então... Eu suponho que você seja Steve Rogers? – a garota de longos cabelos castanhos pergunta depois que um silêncio se instaura no ambiente, confirmo com um breve aceno – Como enfermeira tenho que dizer que não usar camisinha é estupido, irresponsável e se você está bêbado o suficiente para esquecer o preservativo não deveria transar. Como amiga da Nat, vou calar a boca e não me meter, pois sei que é o que ela gostaria e só por esse motivo deixamos você subir.

Elas me deixaram subir? Então a Romanoff nem ao menos sabia que eu estava ali? Isso põe por água a baixo toda minha teoria de que a mesma não estivesse tão irritada assim e um arrepio sobe pela minha espinha.

- Você veio aqui para ficar parado no meio da nossa sala ou para ir falar com ela? – Hill fala com um tom de deboche, as duas me encaravam de cenho franzido e quando abro a boca para dizer alguma coisa ela aponta para o corredor e grita – Vai logo! 

- Você veio aqui para ficar parado no meio da nossa sala ou para ir falar com ela? – Hill fala com um tom de deboche, as duas me encaravam de cenho franzido e quando abro a boca para dizer alguma coisa ela aponta para o corredor e grita – Vai logo! 

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1. A Destiny Child - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora