Capítulo 15

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Ignorei os protestos dos meus amigos durante os últimos dias, eles queriam detalhes, queriam saber o que aconteceria a partir de agora e eu queria que Natasha parasse de me ignorar como se a nossa conversa nunca tivesse acontecido, mas a gente não...

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Ignorei os protestos dos meus amigos durante os últimos dias, eles queriam detalhes, queriam saber o que aconteceria a partir de agora e eu queria que Natasha parasse de me ignorar como se a nossa conversa nunca tivesse acontecido, mas a gente não pode ter tudo o que quer.

Não aguentava mais aquela tortura, que já durava a quase uma semana inteira, trocávamos poucas palavras, pura cordialidade, como se não estivéssemos prontos para tocar para frente aquela loucura de ter um filho juntos, sempre que tentava questioná-la sobre o bebê ela simplesmente desconversava ou inventava uma desculpa qualquer e saía da sala. Que merda estava acontecendo ali?

- Você teve um encontro com a rainha Elsa recentemente? – pergunto sem olhar diretamente para ela que estava focada nos novos contratos da empresa, assim como eu.

- O que? – reconheço seu tom de voz confuso e sinto o peso de seu olhar sobre mim, mesmo que ainda não tenha me dado o trabalho de encará-la.

- Ah, então seu coração congelado não é obra dela? – dou um sorriso debochado – Que pena, queria ver se você conseguia um autografo para mim.

Depois de alguns minutos de silêncio ouço o barulho dos saltos de Natasha ecoar pela sala e já espero pela batida na porta, mas ela não vem. Levanto os olhos e vejo-a parada alguns metros de distância da minha mesa, havia fúria em seu rosto, e... Vergonha? Parecia que a mesma travava uma batalha interna, só não sabia quais eram as opções, então aparentemente tomando uma decisão, Nat se encaminha até a cortina e a fecha por inteiro, bloqueando a vista de qualquer um que passasse por ali, percebo o click da porta indicando que estávamos trancados ali.

A respiração dela era pesada, algo perceptível mesmo à distância, ela escorou em sua mesa massageando as próprias têmporas e eu fiz menção de levantar da minha cadeira, mas a mesma ordena que fique quieto, como não sabia o que se passava pela cabeça dela naquele momento e tinha um medo real de que algum dia todas as minhas brincadeiras resultariam em minha morte, simplesmente obedeço.

Natasha suspira profundamente e começa a vim em minha direção, um sorriso malicioso surge em seus lábios e ela balançava a cabeça como se não acreditasse no que estivesse fazendo.

- O que você... – tento falar, mas sou interrompido por um beijo desesperado – Natasha...

- Eu estou aqui, sentada em seu colo – sinto-a rebolar levemente como que para pontuar sua fala – Praticamente implorando que me beije e você quer conversar?

- Bom ponto – a risada melodiosa preenche meus ouvidos e volto a beijá-la rapidamente.

Natasha era muito quente e Deus sabe como eu queria me queimar.

Levanto com ela ainda em meu colo, sinto-a passando as pernas em torno da minha cintura de forma que nossas intimidades, ainda cobertas, entram em contato provocando gemidos entre nossos beijos. O vestido que Nat usava já havia subido consideravelmente e minhas mãos exploravam suas coxas torneadas, imprenso-a contra a parede ainda beijando-a com urgência, eu a queria tanto naquele momento, ou melhor, eu precisava dela... Como nunca tinha precisado de ninguém antes e perceber isso era assustador.

1. A Destiny Child - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora