TRINTA E DOIS

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GUY

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GUY

Depois de pararmos em uma pizzaria e comer uma pizza inteira, eu e Daisy chegamos em casa.

Ela foi direto para a poltrona e eu me sentei no sofá a sua frente. Eu me sentia bem melhor. Foi necessário apenas uma pizza ruim e as histórias de Daisy para me animar de novo. Todas aquelas bebidas e mulheres com quem eu dormia antes para me sentir melhor não se comparavam ao que Daisy era capaz de fazer.

Isso era definitivamente preocupante, porque só podia significar uma coisa e apenas pensar a respeito me deixava nervoso.

— Algo ainda não foi esclarecido — Daisy começou a dizer, apoiando o cotovelo no braço da poltrona. Ergui as sobrancelhas — Você teve aulas de valsa.

Revirei os olhos. George era um grande boca aberta. Fratricídio ainda era considerado crime pelo Estado Americano?

— Não foi nada demais.

— Aposto que você foi o rei do baile e todas as garotas queriam ir com você.

— Não tive baile de formatura na minha escola.

— Isso é um absurdo.

— Mas posso garantir que as garotas me amavam.

Foi a vez de Daisy revirar os olhos.

Eu ri e peguei uma garrafa de champanhe no mostruário da sala. Servi para nós dois. Já tínhamos bebido no restaurante, bastante até, mas um pouco de champanhe nunca fez mal a ninguém.

Sentei-me no sofá e lhe entreguei a taça.

— Como foi o seu baile? — perguntei, tentando imaginar uma Daisy adolescente com uma expressão de repulsa no ginásio da escola, sua cabeça fervilhando com ideias que eles nunca poderiam entender.

Daisy bebeu um gole do líquido amarelado e sorriu.

— Eu e minha melhor amiga, Blair, tínhamos feito um juramento de não ir ao baile — explicou. Apoiei a cabeça no sofá para encará-la melhor — Primeiro, porque não tínhamos par, e segundo porque odiávamos todo mundo.

— Imaginei isso.

— Mas na última semana de aula, Cliff me convidou...

— Esse babaca sempre aparece uma hora ou outra.

Daisy não respondeu.

— Então, eu cedi aos desejos adolescentes e comecei a imaginar como aquela situação era perfeita. Como seria incrível ver a cara dos meus colegas quando Cliff estivesse do meu lado e como seria mágico quando dançássemos no centro da quadra sob o olhar de todos — disse com um olhar distante — Na realidade, assim que chegamos, Cliff foi beber com os amigos e nunca tive minha dança.

— Sabe, eu meio que odeio seu ex-namorado.

— Não diga isso — Daisy sustentou meu olhar da mesma forma que fez com meu pai essa tarde — Ele é uma boa pessoa.

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