TRINTA E SETE

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GUY

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GUY

Eu estava deitado na cama, respondendo uma mensagem de Thatcher sobre como foram as coisas no almoço com meu pai. Falei tudo, mas deixei de lado a parte em que eu surtei e quebrei uma cadeira.

Nick estava, pela primeira vez em muito tempo, feliz com alguém — mesmo que esse alguém trabalhasse para a contabilidade —, não queria perturbá-lo com mais problemas a meu respeito.

E eu também estava feliz.

Daisy e eu acordamos um do lado do outro com sorrisos idiotas nos rostos. Eu a beijei e ela reclamou que deveria escovar os dentes antes de fazer isso. Agora, ela estava no banheiro do meu quarto se arrumando depois de termos passado uma noite incrível na minha cama. Não poderia estar mais feliz.

Eu transei com Daisy. Três vezes. 

Mais do que isso, eu estava louco por ela.

E por falar no diabo, vi sua perna descoberta encostar contra o batente da porta do banheiro, enquanto ela posava numa tentativa nada sexy. Larguei o celular na mesinha de canto e sorri com os lábios.

Baby, can't you see. I'm calling... — ela começou a cantar em um tom desafinado e alto demais — A guy like you should wear a warning.

— O que está fazendo, Daisy? — perguntei com uma expressão divertida no rosto.

— Seduzindo você! — exclamou, largando o batente para assumir aquela pose autoritária de sempre — Você não conhece Toxic da Britney? É um clássico!

— Não, e não sei se quero baseado no que vi aqui — disse franzindo o cenho, enquanto ela revirava os olhos e se sentava ao meu lado na ponta da cama. Estava vestindo apenas o seu moletom velho e uma calcinha.

— Eu realmente preciso te educar sobre a cultura pop — Daisy disse. Sorri, erguendo a mão para pegar uma mecha de cabelo que caía sobre seu rosto e enrolá-la no meu dedo. Daisy mordeu o lábio inferior — Nós quebramos a regra principal.

— Sim, várias vezes — disse enfatizando, e colocando o cabelo atrás da sua orelha. O olhar de Daisy recaiu até as próprias mãos sob o colo. Eu conhecia aquele olhar — Você se arrepende? — perguntei, a voz falhando na última palavra.

— Não! — Daisy exclamou mais alto ao perceber meu olhar — Não, Will, eu não me arrependo. Foi incrível, você faz jus a sua reputação... É esse o momento em que tiro uma foto e posto nas redes sociais? — ela parou para semicerrar os olhos e encarar o próprio celular.

— Não seja irônica, Daisie. Eu quero saber se está tudo bem.

— Está tudo bem, Will — ela assegurou — Eu juro — disse, aproximando-se para me beijar na boca.

Correspondi ao seu beijo, encontrando sua língua com a minha. E assim como aconteceu da primeira vez em que nós beijamos, meu corpo inteiro tremeu de desejo — me pergunto se um dia vou me cansar de beijá-la dessa forma. Subi minha mão até o elástico da sua calcinha e novamente, estávamos deitados um por cima do outro.

Mas, lá no fundo, eu sentia que não, nada estava bem com Daisy e isso explodiria em algum momento.

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