02 - Connor

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Acordo e me viro na cama, Bea ainda está dormindo, levanto e vou em direção ao banheiro. Me olho no espelho da pia e me sinto um imbecil. Não deveria ter ligado pra Beatrice depois que saí do bar, nem muito menos deveria ter transado com ela.

Entro no box e ligo o chuveiro, lembro da noite passada e rapidamente me vem na cabeça a morena de cabelos cacheados, linda e desconhecida. Eu reparei nela desde o momento em que entrara no bar, com uma saia apertada que delineava seu corpo que me atraiu na hora mas então ela simplesmente fugiu de mim.

Como o egoísta que sou, tive meu prazer de uma noite negado então liguei para Beatrice que está sempre pronta pra uma foda comigo, não falei nada, apenas joguei ela na minha cama e obtive o que queria. Minha mãe me mataria se soubesse como eu estava tratando as mulheres ultimamente.

Quando entro no quarto Bea está sentada com o lençol enrolado no seu corpo.

- Bom dia Bea. - falo e entro no closet.

Visto minha roupa e me arrumo para o trabalho, saio do closet e me aproximo da cama, aliso o braço nu dela.

- Tenho que ir... deixa a chave com o porteiro.

- Está certo.

Dirigi até o trabalho e no caminho comprei um café, entro na garagem do prédio e estaciono na minha vaga, caminho até o elevador mas ele está com uma placa avisando que está com problemas. Saio da garagem e entro pela porta da frente, ando até os elevadores e quase tropeço ao ver a morena de ontem a noite.

- Bom dia estranha. - cumprimento e ela arregala os olhos ao me ver.

- Você? - ela fala surpresa, dou um sorriso.

- Eu.

- O que está fazendo aqui?

- Eu trabalho aqui e você?

- Eu também... Comecei ontem na verdade.

- Isso é bom... Trabalha com o quê?

- Sou advogada... Trabalho com direito de família. - me aproximo mais um pouco e dou um sorriso.

- Uau, que sexy... Deve ser difícil confrontar você.

- Você não faz ideia.

- E a propósito sou Connor Bass. - estendo a mão e ela aperta firme.

- É um prazer conhecê-lo Connor. - ela sorriu, ela apertou minha mão e eu senti um calor reconfortante com o seu toque.

- Posso saber o seu?

- Paige! Oi! - um homem chega até nós correndo e chama por ela antes que eu pudesse ter uma resposta.

- Então é Paige... - comentei com um sorriso.

- Oi Chase. - ela fala pra o homem e eu me calo.

Entramos no elevador, vi quando o tal do Chase apertou o número quinze, Paige ficou na minha frente e quando as portas se fecharam, uma eletricidade começou a surgir entre o meu corpo e o dela. Minha mão formigou com a vontade de tocá-la, estranhei essas reações e piorou quando os dois começaram a conversar com  familiaridade, comecei a sentir raiva o que pra mim também é uma novidade. Percorri meu olhar por seu corpo, ela estava linda e sexy em um vestido branco justo ao corpo que vai até o joelho, seu cabelo volumoso cheio de cachos estavam soltos, desci meu olhar até sua bunda empinada e seus saltos altos e percebi que não era uma boa ideia, não posso ter uma ereção num elevador.

O elevador parou e as portas se abriram, Chase e ela se prepararam para sair.

- Tchau Paige, a gente se vê. - falei e ela se virou pra me olhar.

Amor em JulgamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora