25 - Paige

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- O que você está olhando? - Connor pergunta.

Ele estava sentado atrás de sua mesa, tinha recebido uma ligação importante e agora estava trabalhando um pouco, eu estava deitada no sofá do outro lado do escritório, próximo a uma enorme prateleira de livros. Eu estava admirando esse homem, lindo, charmoso, engraçado e muito amoroso, fiquei pensando no quanto ele foi atencioso e cuidadoso comigo, ele aceitou bem o meu passado e minha história triste, isso me surpreendeu, o seu apoio silencioso e sua presença foram um bálsamo para mim. Connor preferiu ficar comigo mesmo quando tinha trabalho e coisas a fazer, esse gesto me tocou demais.

Tivemos uma manhã preguiçosa e tranquila, conversamos, ficamos agarradinho no sofá da sala na maior parte do tempo, eu estava me sentindo bem melhor, ainda era triste toda essa situação mas não senti mais vontade de chorar. Conheci sua empregada Abigail, ela é uma mulher muito simpática e gostei dela.

- Estou admirando você. - respondo e ele sorri.

- É mesmo... gosta do que vê senhorita White?

- Muito... ninguém deveria ser tão lindo assim trabalhando.

Connor dá o sorriso travesso que eu tanto gosto, fica parecendo um menino que quer aprontar, ele me chama com o dedo, eu levanto do sofá e ando até ele, Connor afasta sua cadeira da mesa e eu sento em seu colo.

- Eu sei que tinha dito que iria ficar com você mas estou terminando aqui.

- Estou bem... não se preocupa.

Me inclino e beijo seus lábios, colo minha mão entre seus cabelos, Connor me aperta, eu adoro estar em seus braços, é reconfortante. Comecei a ficar excitada, um calor percorreu meu corpo, Connor desfez o coque do meu cabelo e o puxou de leve para trás, começou a beijar meu pescoço, soltei um suspiro.

Connor se levantou e me colocou em cima da mesa, nem se importou de tirar os papéis que estavam lá, passei a mãos no seu peitoral e barriga bem definida. Connor colocou as mãos por dentro da camisa dele que eu usava e apertou meus seios, dei um gemido baixo.

- Deita.

Connor mandou e eu deitei em cima da mesa, rapidamente ele tira minha calcinha, fecho os olhos, Connor afasta minhas pernas, ouço quando ele senta na cadeira e a puxa para perto, ele pega minhas pernas e coloca meus pés em seus ombros. Connor beija lentamente a parte interna da minha perna direita até chegar na coxa, repete o mesmo na outra perna, eu já estava excitada e ansiosa esperando o seu toque.

- Que visão linda... - ele comenta e eu me remexo inquieta.

- Connor por favor vai logo! - peço impaciente, Connor ri.

Logo em seguida sinto seus lábios sobre meu sexo, dou um gemido, logo sinto sua língua me acariciar e tento instintivamente fechar minhas pernas mas Connor não permite fazer isso. Ele começa a me torturar com sua língua habilidosa. Aperto os olhos e mexo os quadris sem pudor e sem me importar com nada além de Connor me chupando e me levando ao prazer.

Seguro as bordas da mesa com força, Connor solta um gemido baixo, ele também estava gostando de me dar prazer e isso me levou a beira do abismo, ele continuou me torturando, sua língua era deliciosa e implacável no meu sexo, meu corpo queimava e meu coração batia forte, eu gemia, não conseguia me controlar, senti minhas coxas e meu ventre se contraírem e eu me entreguei ao orgasmo que me atingiu.

Abri os olhos quando controlei um pouco a respiração, sentei na mesa e encontrei Connor gozando na própria mão, era a cena mais erótica que eu já tinha presenciado, um homem lindo como ele, todo desalinhado e perdido de prazer, por minha causa. Seus olhos ficaram fixos nos meus e eu senti de novo nossa conexão, estávamos ligados um ao outro e ele nem precisou estar dentro de mim. Era algo real e forte, Connor devia ter sentido o mesmo porque ele levantou e me beijou de forma urgente e necessitada, a pressão de seus lábios nos meus até doeu um pouco mas não me importei.

Amor em JulgamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora