Capitulo -XXXII

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"O único consolo para quem acaba de perder seu grande amor é conhecido como lembrança."
Tiago Curralo

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Por causa da terrível semana de chuva que teve por semanas, muito convidados do duque de Kinsey, enviaram cartas o felicitando pelo enlace. Mais infelizmente, esclarecendo o motivo de não poderem pegar estradas. Por causa da tempestade que teve naquela semana o clima era de Sol sútil e o por isso, poderia ocasionar acidentes no meio do trajeto até a mansão campista do duque.

Para Levi tanto faz tanto fez, ausência de alguns nobres o mais importante para ele era se casar e sua família já se encontravam na mansão, junto a ti. Todos muitíssimo ansiosos, como ele e o noivo. Até a irmã que recentemente tinha dado à luz ao seu primeiro sobrinho, se submeteu a viagem, desastrosa e muito cansativa para está presente no grande dia de sua vida.

Mais como não era o único que precisava está animado, respeitou o mau-humor de Antony que estava trancado no escritório respondendo as cartas dos seus convidados. O duque sabia que os soldados que convidou realmente não podia, está presentes. Moravam em capitais longe e de fato, a chuva tinha atrapalhado tudo.

Para o loiro também não importava com a mansão cheia, só queria que o noivo se sentisse honrado por uma cerimônia luxuosa e repleto de pessoas queridas. Muito, nobres ficaram de fora o que causava desconforto para os aristocratas. Afinal era o duque mais poderoso de Londres que estava se casando e concretizando um romance proibido. Todos desejavam ver com os próprios olhos a rainha assinando o seu atestado de loucura. O que não ia acontecer, já que a frente da coroa a poucas semanas estavam, Valério o seu sucessor.

Quando o duque pegou a recusa do conde em mãos para responder. Foi inevitável não perder o ar lendo as palavras que confia no papel. Se levantou perdido sem acreditar no que tinha acontecido. Releu novamente cada palavra lentamente comprovando a imensidão da importância do papel de arroz que segurava, naquele momento.

Esbravejou alto e a bandeja de cafe que está sobre a sua mesa, jogou no chão irritado. Para ele já tinha dado o mês e seria impossível se casar em tais circunstâncias. Respirou fundo quando a porta do escritório abriu e notou a presença da madrinha com semblante péssimo estampado no rosto e usando vestido preto.

— De fato é verdade? — Perguntou com a carta nas mãos e a madrinha abaixou a cabeça, limpando as lágrimas — Como pode? Ela estava bem! Como meu irmão, fica?-Perguntou nervoso e sua madrinha cerrou os olhos para em sua direção.

— Como se atreve a pensar somente em Heitor e não na dor de um pai, que está preparando o velório de uma filha? — Perguntou ríspida e inconformada com atitude do afilhado – Pobre homem! Enterrou a mulher que amava e agora a filha, fruto deste amor. Foi preciso, sete guardas pra segurar meu lacaio, quando descobriu a partida da irmã, que tanto amava. Para você Antony, pode apenas ser uma frustração mais para o menino que convive ao meu lado é a segunda perca de sua vida. Richards perdeu quase tudo! Menino insolente, esperava mais de você. — Esbravejou-se.

— Mil perdões, madrinha. Tudo foi um baque de extrema violência. Apenas me desculpe ando muito além dos meus próprios sentimentos.

Antony se sentou abatido na cadeia e pela primeira vez na vida, julgou a mãe por tal loucura em ter feito o contrato de casamento, entre Heitor e Helena. O pior era saber que o irmão estava encantado com a jovem. Temia pelo desequilíbrio emocional do marquês em perde seu primeiro amor.

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