Capitulo LXIII

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"Muitas vezes o que se cala faz maior impacto do que o que se diz."
Píndaro


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No quarto com os filhos explicando a situação do marido e ao lado da sogra que o auxiliava no momento difícil que estava vivendo. Antony tentava lidar com as lágrimas da mesma forma que Maria, no cômodo principal da mansão, que andava de um lado para outro, nervosa, preocupada com a filha. Temia por nunca mais ver o motivo da sua existência e se algo acontecesse com Madalena ela morreria de sofrimento.

Condessa Giovanna estava sentada, com seu terço na mão e muito focada na nora, temida com medo da viúva fazer alguma loucura, mas também a italiana se culpava por ver a mulher tão desesperada. Se julgava a causadora de tudo que estava acontecendo, por ter sido cega por tantos anos. Tinha dúvidas da mudança drástica de 'milady' Carolina que ajudou a se casar em segredo e até tinha presenteado a jovem com um lindo vestido de noiva. Algo dentro da condessa falava que mesmo possuindo medo por ter sido uma tola a bambina que viu crescer não estava compactuando com os pais que enlouqueceram do dia para noite se ato destruindo.

Por anos, Leonel tentou esconder suas suspeitas sobre a vida suja do marido da amiga da amada mais não dava mais para manter a italiana no escuro, só por isso ao explicar toda situação a senhora Elizabeth e a rainha Penélope, deixou a esposa participar da reunião. Foi um baque um desespero uma chateação, mais Giovanna foi firme e não se deixou levar pelo ódio e querer quebrar tudo. Se sentiu uma menina tola que sempre acreditou no lado bom das pessoas, principalmente os seus, como era o caso da viscondessa Pietra sua amiga a anos.

Como se não fosse bastante todo o caos que estava acontecendo, tinha o fato de um dos duques mais poderoso de Londres, está entre a vida e a morte, deitado em uma cama em sua casa. Isso deixava a senhora ainda mais aflita. Se o ruivo de fato encontrasse o outro mundo, ela e Leonel ficariam inconformados por tudo ter acontecido em vossa casa, na sua ausência.

O mordomo que servia chá de camomila para todos, olhou para viúva e suspirou, de todos naquela sala ele sabia o que a mulher estava sentindo. Se não fosse um simples criado, abraçaria a viúva e diria: que temia por ela nunca mais ver a filha e assim como ele, dormi e acorda com a sensação no peito de vazio.

Se assustaram ao ouvir um baque vindo do outro cômodo da casa e os nobres correram para ver o que se tratava. Pela porta passou príncipe Laércio carregando uma menina no colo e duas estavam agarradas em suas pernas.

Mais foi quando Vicenzo adentrou o cômodo logo em seguida com Madalena no colo que Maria saiu correndo de encontro com noivo e a filha e os abraçou. O conde respirou aliviado por ver que não era imitis e sim o filho e o príncipe, e junto a eles sua neta retornava para casa.

— RÁPIDOS NOS AJUDEM – Laércio pediu e o conde, e Heitor foi ao seu socorro — Não com estas e sim com aquela — Falou mostrando a outra menina que estava desmaiada nos braços do guarda.

— Por Dios!-Leonel esbravejou e pegou a menina levanto para sala de visita e a condessa foi rápido em tirar as almofadas do sofá e deitar a menina em seu sofá, luxuoso.

— O que fizeram com ela?-Giovanna estendeu a mão ao marido que entregou seu lenço para amada e com todo carinho a condessa começou limpar o rosto da menina.

Conforme ia limpando a condessa notava hematomas e ao passa o pano pelos, braços da menina olhou para o marido que baixou a cabeça sentindo o ódio queimar em sua pele. A menina tinha marcas de charuto por todo corpo.

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