Capitulo VIII

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"Um amor proibido
Que de todos escondemos
É só a gente que sente
E por este amor sofremos"
Ducarmo de Assis

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Em Londres estava um dia lindo, sol radiante no céu e 'milady' Diana, muito feliz, pois, contava sua mesada. Mesmo sabendo que o irmão, era honesto aprendeste com a própria mãe que devia contar cada nota do seu dinheiro que talvez uma nota caísses e o pagador nem notasse.

O Duque se divertia ao extremo vendo a irmã contar nota por nota, como se fosse uma 'milady' administrando seu próprio Ducado, de fato era, já que tudo aquilo era tão dela como dele e de Heitor. Um dia a irmã podia se casar e ganhar o mundo mais sempre teria sua própria fortuna. Ele olhava para pequena e não fundo do seu coração, não queria que a sociedade fosse tão machista para ele seria uma honra passar o seu título a irmã. Ela sem dúvida deixaria muito homens com calça, arriadas. Na sua frente estava uma verdadeira mulher de negócios.

Ele sorriu quando a irmã agradeceu como uma senhorita da mais alta sociedade e deixaste claro que com a receptora e sua dama de companhia, iria comprar fitinhas novas e muitas tintas para o seu Levi.

O Duque sorriu pela forma carinhosa que a irmã chamava o rapaz e também por ver tinta verde em seus cabelos. Céus! A sua abelhinha estava toda suja de tinta mais antes de se recompor ela queria receber sua mesada.

O mais velho estendeu um envelope para 'milady', que tirou um montinho das notas e colocou dentro e o restante do dinheiro guardaste no bolso. Com um olhar visualizador da irmã o Duque lacrou o envelope e colocou no cofre. Diana sorriu do tipo, aliviada e o irmão sorria admirado.

De fato criava uma mine Madalena!

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Na aquela tarde, 'milady' Diana, estava fazendo compras na cidade, na companhia de sua receptora que adorava e sua dama de companhia que estava apaixonada. Diana notasse o rosto da senhorita diferente, mas não queria ser de forma alguma inconveniente. Na hora certa saberia da novidade.

Dentro da loja de fitas, andava de um lado para outro analisando tido muito atenta, já possuía muitas cores e só faltava a marrom. De fato era muito encanta por fitas e tinha tanta curiosidade para saber como fazia uma por uma. O seu desejo no coração era ter uma fábrica bem grandona de fitas.

Quando olhou para fora da loja viu Levi andando do outro lado da calçada. Quando saiu o rapaz não estava. Então ele também estava fazendo compras? Pensou curiosa e olhou para mulheres que estavam em uma conversa animada e bem de fininho com cuidadinho como somente ela sabia fazer, deixaste a loja e como um cão de guarda seguiu o cheiro doce do rapaz. Sim, Levi tinha cheirinho de chocolate.

Não muito longe do lugar que estava, a 'milady', Diana entrou em um beco e viste a pior cena da sua vida. Se assustou muito e recuou alguns pequenos passos, colocou as mãos na boca para segurar as lágrimas e não acreditava o que seus olhos azuis via. Com uma covarde se virou e começaste a correr pelas calçadas trombando em algumas pessoas, estava com medo do que presenciaste. Ofegante com o coraçãozinho acelerado as mãos tremendo e com ânsia de vômito, parou de correr e buscou o ar tento finalmente força para respirar.

A senhora receptora percebendo como a pequena estava pálida e suada, estranhasse o semblante da 'milady' e perguntaste com um ar de desconfiada, aonde ela tinha ido sem a devida permissão. Sem querer ser ríspida com a mulher que tinha tanto apresso não respondeu, mas deixaste claro que queria ir embora, odiava tudo e principalmente os, selvagens da Capital. Sua mãe tinha razão quando falaste que não podia confiar na burguesia da sociedade.

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