Capitulo XII

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"Você é a minha chave, você me destrava
Mantenha-me perto, mantenha-me segura, mantenha-me feliz."
Jessie J

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As semanas dolorosas e tristes na mansão dos Kingston, finalmente estava chegando ao fim. A poucos dias Levi acordou e como o médico avaliou; estava tendo uma melhora incrível. Para alguém que ficou deprimido ao ponto de se entregar para morte, sorrir era gratificante.

Como tinha ficado por meses em coma, seu desconforto de está deitado, não era o que preocupava e sim o jardim, sua obrigação! Tinha ciência que ao levantar estaria desempregado. Ao menos poderia se recuperar em paz como o mordomo, deixou claro. Suspirou chateado e sentindo um pouco dor ainda, esticou o braço e pegou um comprimido de dor.

Pensa tanto em um futuro incerto, estava Causando dor de cabeça.

Muito preocupado, perguntou ao senhor Clodoaldo que sempre estava por aí mantendo o seu quarto arrumado, com tudo que foi explicado a ele ia tento um relapso de memória de quando estava acamado.

Depois que ficou sozinho no seu quarto só lembrava da voz doce de Antony, que o chamando de amor. Era estranho, mais confortante. Todas às vezes que a porta se abria o cheiro do homem entrava pelo ambiente, o rapaz se sentia em paz. Seu amor estava ali para cuidar dele.

Com a visita da sua amiga Karina, sorriu e descobriu que ela estava apaixonada mais infelizmente era um amor que não podia viver o seu amado já possuía dono. Ficou triste pela amiga, e como sempre recebeu os abraços da mulher que amava como mãe de conforto, abriu os seus braços para amiga, que aceitou o afeto, emocionada.

Para Levi, era algo singelo entre amigos. Já para a jovem Karina, era um abraço de adeus, do seu amado.

Ela queria o bem do homem que gostava mais, sabia que ao lado do duque ele seria mais amado e primeiro de tudo, protegido.

Senhor Clodoaldo entrou no mesmo momento e ficou sentindo pela cena, os dois eram jovem e plebeus, talvez daria um belo casal, vivendo feliz em uma casinha. Só que alguém chegou antes na vida de Levi e ganhou o coração do rapaz. Estava triste pela menina, que viu crescendo, trabalhando com dignidade mais feliz por ela saber e entender os desejos de Deus. Sabia que seria feliz na mansão do conde aonde começaria como dama de companhia de uma 'milady' e não uma ajudante de cozinha.

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Antony, assinava alguns documentos que dava aval, termos de enlace do irmão por contrato. Ainda não acreditava que a falecida mãe fez tal loucura a respeito de Heitor. Sabia que o irmão quando soubesse, ficará irritadíssimo só que algo no coração do duque, deixava claro, que a duquesa Madalena, tinha noção do que fazia.

Quando chegou na última folha sorriu, agora era tutor de um duque, muito mais poderoso do que ele em requisitos de fortuna, patrimônio apenas. Pois, ainda Antony tinha ciência que o seu irmão era um menino na puberdade que infelizmente passou por algo horrível mais teve a sua vingança sem ao menos segurar uma arma. Todo Londres, tinha ciência que ninguém insultava um Kingston e sairia intactos.

De marques a duque de dois ducados!

O jovem Heitor nem tinha noção de como era poderoso agora e logo seria um homem casado.

Céus! Antony murmurava por esta, irritado com tudo e com tanto trabalho acumulado. Ele tinha que ficar fora por três dias, precisava resolver as coisas do Parlamento e ainda ajudar a rainha com assunto de cunho do governo. Como cavaleiro da realeza ficava à frente de muitas coisas de alta patente, podia recusar só que estava em uma tarefa de mimar a senhora que tirava aproveito deste momento para pedir tudo. Então ele e os primos sempre passavam por estes apuros, mas no momento certo eram recompensados.

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