Capítulo 21

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Jane me deixava louco, essa é uma verdade universal.

Enquanto via sua silhueta ao longe indo embora da festa milhares de coisas passaram pela minha cabeça, ou melhor dizendo o que eu queria fazer com ela. 

Parece uma peça engraçada do destino, ela esteve ali pra mim o tempo todo e eu não fui uma boa pessoa com ela, e agora todas as noites vejo seus lábios em meus sonhos, vejo ela sorrindo pra mim, e o mais interessante é que eu vejo a Jane de Seol, aquela desajeitada que me fazia rir quando não havia ninguém por perto, vê-la linda só me fez ter certeza de que ela era a mulher perfeita. 

Sempre que vejo seu rosto nos meus sonhos eu ponho um sorriso no rosto, mas, todas as vezes que a vejo pessoalmente me lembro das inúmeras humilhações que a fiz passar, seria demais do destino pedir que ela me desse uma chance. 

Dia seguinte

Após a festa regada a bebidas e um beijo inesquecível Jane acordou com a cabeça explodindo, com Edward não foi diferente. Mas o dia correu como se nada houvesse acontecido, Jane sabia que no outro dia Edward voltaria para Seol e tudo voltaria ao normal, ele assumiria a sua postura de idiota egocêntrico e jamais comentaria com alguém que foi capaz de beijar Jane. 

Não que Jane fosse insegura sobre a sua aparência, mas viver a realidade e os maus tratos em Seol a fizeram refletir sobre seu próprio comportamento... E como sempre, seu pensamento voltava até Kathe. Era uma parte da vida de Jane que ela tentou esquecer, mas sua consciência a impediu. 

Mais tarde, na mesma noite os Suliver iriam até a casa dos pais de Jane para um jantar, ela bem que tentou agir indiferentemente ao saber mas a rápida ida até o seu quarto retocar a maquiagem a entregou para seus pais.

Assim que os Suliver chegaram Jane olhou para a porta procurando Ed junto de seus pais, mas eles estavam sozinhos, o que seria aquele aperto no peito por não vê-lo ali, angustia? decepção?

Jane os cumprimentou e sentou-se quieta enquanto os mais velhos conversavam, ao longe soou o barulho do elevador abrindo, Jane não deu atenção até que ouviu um boa noite na entrada e Edward se aproximava da sala de estar segurando uma garrafa de vinho em mão.

— Eu disse ao papai que seria muito feio chegar de mãos vazias, então trouxe um vinho. 

A mãe de Jane sorriu com a gentileza de Ed e o convidou para se sentar, mas ele recusou o convite. 

— Desculpem mas acho que não poderei ficar, planejei algo. 

Jane tentou esconder o desapontamento mas falhou. 

—Edward pensei que se juntaria a nós hoje. - Disse seu pai o encarando sério. 

—Pai, fique tranquilo, na verdade planejei sair hoje com Jane e deixa-los a vontade. Não é Jane?

Jane se engasgou com o chá que estava tomando e olhou rapidamente pra Edward sem entender absolutamente nada. 

— Planejamos?

Edward sorriu e se aproximou ainda mais de Jane. 

— Acho que se esqueceu, ontem a noite combinamos. Vamos?

Jane largou a xicara e levantou-se ainda perdida, olhou para os pais e deu um aceno leve ainda assimilando. Edward levou suas mãos até as costas de Jane a dirigiu até o elevador. 

— Eu sei não precisa agradecer, vi seu olhar triste, faltava eu na sua noite. 

Jane revira os olhos e a personalidade de Edward da o ar da graça.

— Eu estava ótima pra começo de conversa. 

Assim que o elevador abriu eles entraram e o silêncio tomou conta, mas era possível ver no reflexo do elevador Ed olhando pra Jane entre um sorriso e outro. 

Ao lado de fora um carro os esperava, Ed abriu a porta do carro como um cavalheiro e Jane fez uma careta indecifrável. 

Sentados dentro do carro Ed alcançou nas mãos de Jane um pequeno buque de rosas.

— São pra você, imaginei que iria gostar...

— Você bateu a cabeça? — Pediu Jane abismada. 

— Pelo amor de Deus Jane você acaba com todo clima romântico sabia?

— E desde quando Edward Suliver se interessa por romance?

— Desde que compreendi que você é feita pra mim bobinha. 

A garota que você magoouOnde histórias criam vida. Descubra agora