ᴅᴄ ᴄᴏᴍɪᴄs || ɪᴍᴀɢɪɴᴇs [ʀᴇᴠɪsᴀ̃ᴏ ʟᴇɴᴛᴀ]

🦸🏻ᴄʟᴀʀᴋ ᴋᴇɴᴛ | ᴄᴏɴsᴇǫᴜᴇ̂ɴᴄɪᴀ

[s/ɴ] — ғᴇᴍ [♀️];

ᴘs. ᴀʟᴇʀᴛᴀ ᴅᴇ ɢᴀᴛɪʟʜᴏ: ᴀᴛᴀǫᴜᴇ ᴅᴇ ᴘᴀ̂ɴɪᴄᴏ & ʀᴇʟᴀᴄɪᴏɴᴀᴍᴇɴᴛᴏ ᴍᴀɴɪᴘᴜʟᴀᴅᴏʀ.

— ᴀᴍᴏʀ! — a doce voz de Clark lhe chamava, acompanhada de um lindo sorriso. Não havia explicação que justificasse aquele homem ter roubado  toda beleza da terra. Era a criatura mais bela que você conhecia desse planeta.

A visão daquele homem que você tanto amava e se sentia protegida sendo um simples fazendeiro, animado e feliz com seu cachorro lhe encheu de uma alegre paz que fazia jus ao por do sol caprichado que acompanhava. Nada em Metrópolis poderia se comparar aquilo.

Com esse bom pensamento, acariciou seu grande ventre, que carregava o seu primeiro filho com seu marido. Nem havia nascido, mas já era o tesouro mais importantes que vocês tinham.

E você mal via a hora! Alan Kent não parava de se mexer em sua barriga. Apesar das péssimas noites de sono, amavam ver seu menino respondendo as suas vozes, conversar com ele ou apenas deixá-lo escutando uma melodia nostálgica.

Seria um novo capítulo, um novo livro na sua vida. Aquela mulher que viva na sombra com medo já mais não existiria. Pouco a pouco uma nova versão sua surgiria e poderia ser uma mãe forte para seu bebê.

— Está precisando de algo? — antes que ele pudesse continuar vindo em sua direção, seu cachorro pulou para cima de Clark, querendo retomar a brincadeira. E Kent não resistiu a fofura insistente do animal.

Você ouvia a risada mais gostosa do mundo — apostava que do universo também —, com o sorriso mais brilhante que o sol, junto aos latidos animados. Seu coração errou uma batida, como se fosse a primeira vez que seus olhos encontravam o mar de estrela no dele. E uma nova onda de felicidade alcançou seu peito pensando que seu menino iria crescer em meio a tudo isso, longe do casos que era a cidade. Longe das ameças e monstros que ainda assombravam seus pesadelos. Longe do Superman.

Mas todo aquele êxtase foi interrompido quando sentiu algo molhado escorrendo por meio de suas pernas. Não demorou mais que alguns segundos para perceber o que aquilo significava.

A bolsa. Estourou!

Parecia que alguém já estava cansando do conforto do ventre e queria participar da brincadeira também.

— Ô meu Deus... CLARK! — uma de suas mãos se apoiou no braço da cadeira que estava sentada e outra foi automaticamente abaixo de sua barriga pesada.

— O qu- Ô meu Deus! Ele está vindo?! — ele rapidamente se levantou, deixando de brincar o animal e correu até você.

— Sim! — um sorriso larga estava em seu rosto enquanto já podia sentir a vontade de chorar chegando. Logo, logo estaria com seu bebê, em seus braços. Logo mais estrada rindo junto aquele ser que cresceu em seu ventre com tanto amor e carinho.