ᴅᴄ ᴄᴏᴍɪᴄs || ɪᴍᴀɢɪɴᴇs [ʀᴇᴠɪsᴀ̃ᴏ ʟᴇɴᴛᴀ]

[🎉] 🇧🇷 ʏᴀʀᴀ ғʟᴏʀ [ᴍᴍ] | ʀᴀɪ́ᴢᴇs

[s/ɴ] — ɢᴇ̂ɴᴇʀᴏ ɪɴᴅᴇғɪɴɪᴅᴏ;

ᴘs.

Foi, de fato, um batalha árdua, mas Yara estava contente com seu resultado. Suas habilidades como Mulher Maravilha só prosperavam. Sentia que podia carregar o legado com cada vez mais orgulho, garra, tanto para antiga heroína grega, quanto para seu povo.

Sentia que poderia começar a se orgulhar, principalmente, de si mesma.

Era uma nova vida, uma nova fase, mas diferente de quando mudou-se para os Estados Unidos. Yara Flor aprendia cada vez mais o signifcado que era ser sucessora de uma deusa, fundadora da Liga da Justiça.

Ela guardou na memória a imagem de uma pequena garotinha brasileira, que perguntou se Yara realmente também vinha do Brasil. A Mulher Maravilha respondeu que sim e recebeu um dos maiores, mais doce e genuínos sorrisos da menina.

Ela sentia, com cada vez mais intensidade, que seu próprio legado trazia inspiração para outros. Sentia a importância e peso disso. Yara se lembraria para sempre da felicidade daquela pequena garota.

E, desejando suas raízes, voltou para casa. 

Sentou-se em meio a natureza, e admirou um pouco a paisagem. A mistura de aromas invadiu seu olfato, junto com o vento refrescante, acompanhado pelos barrulhos naturais fazendo a trilha sonora.

Mas a saudade do lar não era o único motivo. Havia uma saudade, que tinha nome — marcado em seu coração.

— Eu senti saudades — disse, se levantando quando sentiu sua presença.

— Eu sabia que viria. Escutei teus sinais — a respondeu, no idioma de seu povo. Yara pode admirar as feições no rosto tão lembrando e carinhoso, com as pinturas em seu corpo, em orgulho a sua etnia.

O vento soprou seus cabelos e você admirou o rosto dela. Ela parecia outra pessoa, mas ainda sim, sua Yara.

Aquela que sorria, que chorava, que lutava, que era marcante por onde passava.

Ah, a doçura de um amor não confessado. As borboletas dançando no estômago, sem descanso.

Flor abriu um sorriso doce quando viu o rosto dejesado. Os olhos procurados.

Será que ela sentia o mesmo por ti?

Mas nada disso importava, quando aquela mulher sorria para ti. Quanto tempo os deuses apostariam que você poderia admirar aquelas feições? As vezes, parecia uma eternidade.

Ah, o vento batia em tua pele, refrescando e levando o perfume de tua amada para teu olfato. Inebriante.

Que sensação boa era a volta ao lar. Que sensação boa era encontrar seu lar.