Fugaku sentiu sua mão ser apertada, a garota ao seu lado se jogou nos braços dele, o abraçando com força e ele acariciou os cabelos da filha antes de se separar dela, a garota o encarou e beijou o rosto do homem. - Parece uma despedida. A garota sorriu fraco e segurou a maçaneta da porta extremamente branca em sua frente, ela desviou o olhar do pai e encarou a porta antes de abri-la. - Talvez seja. Assim que entrou na sala Kiyomi deu passos apressados até o homem no centro da sala, o velho ancião sobre qual seu pai havia contado. Ele parecia a encarar, mas assim que ela se aproximou o suficiente notou que o homem, na verdade, tinha os olhos fechados. Ele apontou para o círculo desenhado no chão e ela se deitou no centro dele, encarou o teto ainda mais branco que a porta pela qual havia acabado de entrar e fechou os olhos por conta da forte luz que se fez presente no local assim que homem começou a rezar em um idioma desconhecido por ela. E então Kiyomi dormiu. O velho parou de repente, surpreso, ele pode sentir algo muito poderoso se apossar da garota enquanto realizava seu ritual, não tinha certeza do que era, mas conseguia sentir a força e a maldade do ser. Nunca tinha sentido uma presença como aquela, uma presença maligna. Sabia que algo tinha dado errado durante o ritual e imediatamente convocou seus conselheiros, todos sentiam a presença e todos lhe disseram para fazer a mesma coisa. Matar a garota e o ser que estava agora dentro dela. Mas ele se negou, estava curioso, mas também não podia a mandar de volta para casa sem antes saber mais. O velho deixou a sala e parou diante da porta branca. Fugaku notou a presença agitada dos outros e estava apreensivo desde então, e as palavras que o líder do clã Uchiha mais temia escutar saíram da boca enrugada do velho em sua frente. - Sinto muito, mas não funcionou...a garota está morta.