Capítulo 59 - Perfeito em suas imperfeições

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Olá, pessoal. Tudo bem com vocês? :3

Olha quem apareceu para dar um super presentão de Natal adiantado \o/

Como vou ficar ausente do Wattpad por causa das comemorações desse final de semana, quis trazer esse capítulo para aquecer os coraçõezinhos de vocês <3

Falta apenas um capítulo para O Mais Belo Vermelho oficialmente terminar (e teremos epílogo tbm). Já estou com saudades dos nossos gêmeos e os irmãos Dufour, e de tantos outros personagens... Ai, ai... To ficando saudosa HAUAHAUAHUA

Enfim, quero desejar a todos um feliz Natal e que comam muito (pq festa é pra isso), continuem se cuidando POR FAVOR! Sem aglomerações, hein?! E usem máscara ;)

BJOKAS *3*

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As pernas de Julien se mexiam inquietas enquanto esperava junto do irmão o sinal de Christian. A pequena caixa de veludo pesava em sua mão como um punhado de chumbo. Não de uma maneira ruim, claro, mas a ansiedade do que estava por vir lhe dava essa sensação.

— Juli, dará certo. — disse Eloïs — Preparamos tudo com antecedência.

— Eu sei. É só que... — suspirou — Não posso controlar.

— Lembra do baile de noivado?

— Aquele em que você beijou uma boca que não deveria?! — implicou.

— Ah, nem lembre. Chris não ficou nada feliz quando finalmente contei semanas atrás. — balançou a cabeça em negação e suspirou — Eventualmente entendeu, porém, não ficou feliz.

— Era de se esperar. Você demorou tanto para contar.

— Não me orgulho disso, está bem?!

Julien deu risada da careta que o caçula fez, este que retomou:

— Você estava nervoso, lembra?

— Essa vez nem se compara àquela. — olhou para a caixinha que segurava — Eu estava nervoso porque queria corresponder às expectativas. O nervosismo de agora é muito diferente.

— Isso é verdade. — encolheu os ombros — Finalmente vai acontecer, não é?!

— Oh, sim. — riu o mais velho — Céus! Como esperei por esse momento.

— Não tanto quanto vai esperar pelo casamento.

Julien mirou o caçula e lançou um sorriso.

— Vou contar cada dia. — respondeu.

Eloïs retribuiu o sorriso e, se aproximando, disse com um ar brincalhão:

— E eu, como sempre, vou ajudar a contá-los.

Os irmãos trocaram olhares.

Tanta cumplicidade e companheirismo contidos em um único e tão simples gesto.

— Eu amo você, El.

— Também amo você, meu irmão.

O som da batida na porta chamou-lhes a atenção.

Christian colocou a cabeça na fresta entreaberta e Julien foi incapaz de não sorrir com o semblante apaixonado que tomou conta do caçula. Sequer podia importuná-lo com algum comentário zombeteiro, já que era a mesma expressão que fazia quando encontrava Chrisie.

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