FEARLESS • harry potter

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CAPÍTULO QUATRO
unforgivable curses

Mais tarde naquela dia, todos os alunos comentavam apenas sobre um certo professor de DCAT que assustava até o grifinório mais corajoso. Hydra estava curiosa, sabia quem era o tal, sua mãe havia contado, mas queria vê-lo de perto. Quando entrou na sala, sendo seguida por seus amigos e por outros alunos, conseguiu apenas notar a presença de um certo Potter que a intrigava fortemente. O professor entrou na sala com autoridade, mancando por causa da perna e calando todas as vozes por onde passava. No momento que parou em frente à classe, todos puderam notar o olho maluco que o caracterizava e então ele começou a falar. Como todos os outros professores, ele apresentou seu nome — como se já não fosse conhecido o suficiente — e contou que fora o próprio Dumbledore quem pediu que ele lecionasse.

— Alguma pergunta? — ele questionou, mas ninguém se atreveu a falar. — Antes de começarmos, quem poderia nos dizer quantas Maldições Imperdoáveis existem?

Hydra sabia cada uma delas, é claro. Todos sabiam, mas foi Hermione Granger quem teve a coragem de responder.

— São três, senhor. — respondeu, com seu braço no ar.

— E por que se chamam assim?

— Porque são imperdoáveis. — suspirou. — Se usar qualquer uma delas...

— Vai ganhar uma passagem direto para Azkaban! — ele falou. — Então, de qual maldição falamos primeiro?

O homem caminhou pela sala.

— Weasley! — exclamou, assustando o garoto ruivo. — Diga-nos uma Maldição.

— O meu pai me falou sobre uma delas, chama-se Maldição Imperius, ou coisa assim. — ele respondeu, com a voz trêmula.

— É, seu pai sabe tudo sobre ela.

Moody foi em direção à um de seus muitos frascos na mesa e pegou um aracnídeo que estava preso em um deles. O professor fez a aranha aumentar de tamanho e passear por entre os alunos, Penelope sorriu quando a aranha pousou em sua mão, ela era exótica. A aranha saltou da mão de Moody para um fino fio de seda e começou a se balançar para a frente e para trás como se estivesse em um trapézio. Passeou por cabeças e assustou garotos medrosos, fez alguns deles rirem e apenas quando Moody lhes mostrou as reais intenções do feitiço, as intenções ruins, as gargalhadas cessaram.

— Acharam engraçado, é? — rosnou ele. — Vocês gostariam se eu fizesse isso com vocês?

Moody apanhou a aranha engraçada e segurou-a em sua mão.

— Mais alguém conhece mais alguma? Outra maldição ilegal?

A mão de Hermione voltou a se erguer e, para surpresa de todos, a de Neville também. Hydra o encarou, confusa com a coragem dele e foi Penelope quem sorriu de lado, querendo descobrir mais sobre ele.

— Qual? — perguntou Moody.

— Tem uma, a Maldição Cruciatus — disse Neville.

— A Maldição Cruciatus. — ele repetiu, silenciosamente pensando.

O professor ergueu a varinha, apontou-a para a aranha e murmurou, sem exitar.

— Crucio!

A pobre aranha começou a se contorcer com dor, enquanto todos a observavam desesperados e Neville parecia estar sofrendo tanto quanto o próprio aracnídeo. O homem continuaria torturando ela se não fosse por berros incessantes vindos de Hermione.

— Pare! — gritou Hermione com a voz aguda, olhando não para a aranha, mas para o amigo.

O professor abaixou a varinha.